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AC, Medronho
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A chuva, persistente, não se cansa de encharcar os caminhos, como que a semear a passagem para os mais persistentes.
Para lá do abrigo, em permanente desafio, insinuam-se preciosidades, adequadas ao tempo, acenando, em discretos sinais, com o muito que existe para lá do convencional. E eu, humilde viajante da vida, sinto-me grato pelo que ouso, pela recompensa do que sinto.
Encharcam-se os caminhos, mas a vida, para quem ousa, continua a aquecer a alma.
AC, Medronhos
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AC
ResponderEliminarjá escrevia Fernando Pessoa com o seu heterónimo de Alberto Caeiro
"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é."
deliciosas estas palavras assim como as fotos do medronho que estão excelentes.
bom final de semana.
beijinho
:)
Piedade,
EliminarQuando os nossos olhares se conseguem libertar das amarras, a poesia insinua-se, naturalmente.
Um beijinho :)
E Tu, A.C., vais trazendo calor e encanto à minha vida, secando-me a alma encharcada de húmido desassossego, com as tuas belas fotos e as palavras que calam fundo em mim, como, de resto, em todos os que te lêem.
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana.
Ó A.C. tira lá o 'húmido' daí..."encharcado desassossego", já chega! Não sei onde é que eu estava com a cabeça!
EliminarBeijinhos.
Caramba, Janita! O teu desassossego, afinal, só carece, dum bom impermeável. :)
EliminarUm beijinho :)
Que maravilha isso, AC, essa ousadia de ousar! Uma bênção, digo eu, que creio. Um acaso fortuito que do homem fez o que é, diz o incrédulo, mas, ainda assim, maravilhado. Seja como for... a vida, a vida, a vida!.. só é possível (reinventada, diria a Cecília) para além do que se vê, "para lá do convencional"...
ResponderEliminarAbraço!
A chuva, persistente, não se cansa de encharcar os caminhos, como que a semear a passagem para os mais persistentes.
Para lá do abrigo, em permanente desafio, insinuam-se preciosidades, adequadas ao tempo, acenando, em discretos sinais, com o muito que existe para lá do convencional. E eu, humilde viajante da vida, sinto-me grato pelo que ouso, pela recompensa do que sinto.
Encharcam-se os caminhos, mas a vida, para quem ousa, continua a aquecer a alma.
Jussara,
EliminarHá, na nossa visão das coisas, muitas linhas imponderáveis, mas que, desde que olhadas com humilde intenção de perceber, ganham contornos até aí indecifráveis.
Obrigado pelo comentário, cocegou-me.
Abraço :)
Ai dos pobres que não ousam
ResponderEliminarAbraço
Todos os que não ousam são pobres, Eufrázio.
EliminarAbraço
E o último parágrafo... é a cereja em cima do bolo... neste belíssimo trabalho, AC!
ResponderEliminarPura maravilha! As palavras... e as imagens!
Beijinhos! Bom domingo!
Ana
A vida não se compadece dos passivos, Ana.
EliminarUm beijinho :)
E, deste modo, passo a passo o caminho semeado de belas palavras que despertam os sentidos para os "insignificantes" milagres que nos surgem por graça da Vida. Quem tem olhos na cara (material), no coração (emocional) e na cabeça (racional) que veja. Por exemplo o vermelho embriagante do medronho.
ResponderEliminarDêem corda aos pés: "this boots are made for walking". O caminho espera-nos.
Como sempre, AC, é um desafio.
Abraço.
Os seus comentários, Agostinho, são sempre guarnecidos duma polpa só ao alcance de quem ousa. Obrigado, amigo.
EliminarAbraço
Por aqui a chuva anda a encharcar até o cérebro das pessoas, hahaha...
ResponderEliminarTenha um ótimo final de semana.
Marta,
EliminarHá quem se demita por encharcamento, há quem se demita por secura... Raios, que é feita da lucidez? ;)
Abraço
Há palavras que nos dizem e nos acendem um sorriso.
ResponderEliminarBeijo, AC.
Ainda bem que é sensível à energia positiva, Teresa. Nunca duvidei disso.
EliminarUm beijinho :)
Fico sempre encantada com os seus textos. Quem me dera ter o dom da escrita para estar à altura de os comentar.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
A Elvira é genuína, basta ir ao seu blogue e perceber o que move as suas palavras.
EliminarObrigado.
Abraço :)
"Encharcam-se os caminhos, mas a vida, para quem ousa, continua a aquecer a alma."
ResponderEliminare eu ouso ficando encharcada mas sempre com a alma aquecida:)
Não gosto de medronhos mas as tuas fotos aqueceram-me a alma:)))
Beijocas e bom domingo
Um TIR com a alma aquecida é outra coisa. :)
EliminarUm abraço do tamanho do mundo, Fatyly :)
Que boa prosa AC de chuva e alma em sintonia. Beijo
ResponderEliminarA natureza é bela :D
ResponderEliminarwww.culturadeescape.blogspot.pt/
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Os caminhos, encharcados ou não têm de ser percorridos; estamos neles e se não continuarmos em frente a lama atola-nos; não temos escolha e por isso o melhor a fazer é tentar ver o sol através dos pingos da chuva; ele está lá e, se não for hoje, amanhã ele tratarå de secar o solo para que caminhemos com mais segurança. Adoro o sol, o calor e o tempo invernoso deixa-me nostálgica, mas...isso interessa alguma coisa? Não! Nada! Tenho que seguir o teu conselho: " ousar "! Beijinhos, amigo e obrigada pelos medronhos, lindos, com uma cor que aquece os corações que, como o meu, não gostam de caminhos encharcados e de dias sombrios.
ResponderEliminarEmilia
Ousar é preciso. Afinal de contas, viver é uma atividade de alto risco.
ResponderEliminarUm beijinho, AC :)
Uma prosa fenomenal!
ResponderEliminarUm beijo
A vida aquece a alma e de que forma AC. Os medronhos de cor tão viva destacam-se ao longe pelos caminhos fora alegrando-os e embelezando-os. Tal como na vida para quem ousa vivê-la. Beijinho
ResponderEliminarÉ bonito este "ousar". Quase um imperativo da natureza como o medronho rubro no meio da invernia.
ResponderEliminarBj.
Lídia
Como sempre, de uma beleza extraordinária.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
...embora, por vezes, o frio seja mesmo forte...
ResponderEliminar:)
E não se ousa sempre da mesma maneira...
ResponderEliminarSe calhar a verdadeira ousadia não ser "ousado por natureza", é arriscar num momento romper com os canons pessoais e responder ao mundo de uma forma radicalmente diferente.
:)
Os medronhos... levam-me até ao algarve da minha infância.
Encharcam-se os caminhos, as vzs até a alma.
ResponderEliminarMas há de chegar o momento de se aquecer..
E aí faz todo o sentido viver.
bjo de luz
L.L.
A vida continua sempre a dizer ao coração que vale a pena ousar...
ResponderEliminarOs medronhos são lindos e embriagantes...
Uma boa semana.
Beijos.
Felizes daqueles que ousam sair do abrigo e se aventuram a descobrir a vida que fica para lá do olhar quotidiano.Um beijo AC.
ResponderEliminarA vida é quem ensina, todo ensinamento precisa
ResponderEliminarde uma dose de ousadia.
Muito belo o texto e as fotos belíssimas e
numa estética com o texto encantadora, AC!
Bj.
E como eu gosto de caminhar à procura de medronhos! São tão saborosos!
ResponderEliminarA gratidão à vida é um bom lema, pois mesmo o menos agradável deve servir para aprender.
Gostei, como sempre, do texto e das fotos.
beijinho
Boa noite AC, estou promovendo um desafio de Natal no meu blog e te convido a participar se quiser e convidar quem achar que deve! Aquele abraço!
ResponderEliminarO que seria a vida sem charcos?
ResponderEliminarÉ preciso saltá-los e, mesmo que sejam largos, a capacidade para ultrapassar obstáculos só pertence aos ousados.
E a recompensa é tão colorida e saborosa. Tal como este fruto!
Bjo, amigo :)
Ousemos, então, assim nossa alma, além de quentinha, será livre!
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