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Começaram a chegar, bem cedo, acomodando-se na sala o melhor que podiam. Todos tinham recebido o recado, sem necessidade de trompetas. Uns pelo vendedor de pão, que fazia o circuito pela região de dois em dois dias, outros pelo carteiro, visitante semanal, outros por um qualquer compadre que se tinha ido abastecer à vila, com passagem obrigatória pelo Casal da Pena, residência do João Profeta. Dos que estavam mais longe, em Lisboa e no Porto, se encarregaram os progenitores, que o respeito pela proveniência a isso obrigava. A mensagem era simples: quinta-feira, dia da Sra. da Conceição, todos em minha casa. E o todos abarcava filhos e filhas, genros e noras, netos e netas.
Quando a casa ficou composta, com plena ocupação de bancos, cadeiras e o colo das jovens mães, o João Profeta entrou na sala. Caminhava devagar, como que a impor a sua presença, alicerçada em alta estatura, costas direitas e um olhar que impunha respeito, forjado muito para lá de vãs cumplicidades. Olhou em volta, percorrendo os olhos dos circundantes, remirou-os e, finalmente, soltou um sorriso, prenúncio das primeiras palavras.
- É com muito agrado que vos acolho em minha casa. Esta família sempre esteve unida, por laços de sangue, mas chegou a altura de lhe darmos outro significado.
A audiência ouvia, expectante, sabendo que daquela boca nunca saíam palavras ocas. João Profeta virou-se, devagar, até se enquadrar na gravidez de Lídia, mulher do seu neto João. Estendendo o braço na sua direcção, continuou:
- Esta mulher está prestes a deparar-se com a maternidade. Dentro dela germina uma nova vida, prestes a brotar, e toda a gente, à sua volta, irá sentir a graça desse natal.
A assembleia não tugia nem mugia. Os filhos, elo transmissor da forma de estar de pai para netos, sabiam bem que, daquela fonte, apenas jorravam palavras com significado.
- Este ano, se nada afrontar esta vontade, vamos recrear o Natal em minha casa. Já falei com o Dr. Ventura, médico da Lídia, que me disse que, quanto ao seu estado, tudo está a decorrer de forma natural, e que estava disposto, desde que tivesse as condições mínimas, a estar presente na hora do parto. Aqui.
Ouviu-se um burburinho na sala. A Lídia e o João, contudo, mantinham-se tranquilos. João Profeta, entretanto, prosseguiu:
- Também falei, de coração nas mãos, com a Lídia e o João, que me ouviram e entenderam. Assim sendo, daqui a duas semanas quero-os todos aqui, com vontade de estar e partilhar. A organização da estadia deixo-a por conta dos meus filhos, que sabem bem o que hão-de fazer.
Os dias passaram. A casa do João Profeta começou a ganhar um movimento inusual, com entradas e saídas pautadas pelo uso das ferramentas. Reparou-se parte do soalho, reviu-se a instalação eléctrica, abasteceu-se a despensa, cortou-se lenha para encher o resguardo até ao cimo. O médico, entretanto, passou pela casa para escolher a divisão mais adequada. Ficou-se pelo quarto maior, onde acomodou compressas, agulhas, seringas, lâminas, xylocaína, povidine tópico, gazes, uma sonda. A cozinha, ampla, levou uma volta de alto a baixo, com tachos e panelas a confrontarem-se com uma barrela como há muito não viam.
A hora aproximava-se. Na véspera do previsto começaram a chegar filhos e netos, instalando-se em tudo o que era divisão. Abraçaram-se, trocaram impressões. De seguida, não fosse o progenitor espicaçá-los, despertaram colchões, manusearem lençóis e cobertores, puseram a conversa em dia. O João Profeta, omnipresente, evitava falar, apenas impunha a sua presença. E só quando a Lídia e o João chegaram é que lhe ouviram a voz, quase sempre dirigida ao elemento feminino: vem para aqui, senta-te ali, descansa, o que é que queres comer. O João, compreensivo, apenas sorria.
À noite comeu-se o tradicional: bacalhau cozido com couves e batatas, regados com o vinho da produção do João Profeta, a que se seguiu um arroz doce e um pudim de ovos de estalo. A conversa insinuou-se, de forma fácil, os afectos estavam demasiado presentes. O João Profeta sorria, satisfeito, como que de pazes feitas com a vida, enquanto as mulheres, na sua sabedoria, iam fritando as filhós, enquanto entoavam cânticos.
Às tantas, já o calendário transbordava para lá da meia-noite, ouviu-se um choro a irromper na vida de cada um: acabara de nascer o Tiago, símbolo de tudo o que ali os trouxera. O Dr. Ventura, refém da sua palavra, afastou as portas do quarto grande para mostrar, a toda a família, o símbolo daquele encontro: a união, a paz, a entreajuda. Os copos ergueram-se, em uníssono, deixando as filhós para segundo plano. O velho João Profeta, com voz embargada, lá acabou por dizer:
- Que o natal do Tiago seja sempre referência para todos nós. Saúde!
Dizem as pessoas que, nessa noite, a Serra da Gardunha brilhou como nunca dantes, vá lá saber-se o porquê.
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Um Natal pleno de significado para todos os meus amigos e leitores!
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- É com muito agrado que vos acolho em minha casa. Esta família sempre esteve unida, por laços de sangue, mas chegou a altura de lhe darmos outro significado.
A audiência ouvia, expectante, sabendo que daquela boca nunca saíam palavras ocas. João Profeta virou-se, devagar, até se enquadrar na gravidez de Lídia, mulher do seu neto João. Estendendo o braço na sua direcção, continuou:
- Esta mulher está prestes a deparar-se com a maternidade. Dentro dela germina uma nova vida, prestes a brotar, e toda a gente, à sua volta, irá sentir a graça desse natal.
A assembleia não tugia nem mugia. Os filhos, elo transmissor da forma de estar de pai para netos, sabiam bem que, daquela fonte, apenas jorravam palavras com significado.
- Este ano, se nada afrontar esta vontade, vamos recrear o Natal em minha casa. Já falei com o Dr. Ventura, médico da Lídia, que me disse que, quanto ao seu estado, tudo está a decorrer de forma natural, e que estava disposto, desde que tivesse as condições mínimas, a estar presente na hora do parto. Aqui.
Ouviu-se um burburinho na sala. A Lídia e o João, contudo, mantinham-se tranquilos. João Profeta, entretanto, prosseguiu:
- Também falei, de coração nas mãos, com a Lídia e o João, que me ouviram e entenderam. Assim sendo, daqui a duas semanas quero-os todos aqui, com vontade de estar e partilhar. A organização da estadia deixo-a por conta dos meus filhos, que sabem bem o que hão-de fazer.
Os dias passaram. A casa do João Profeta começou a ganhar um movimento inusual, com entradas e saídas pautadas pelo uso das ferramentas. Reparou-se parte do soalho, reviu-se a instalação eléctrica, abasteceu-se a despensa, cortou-se lenha para encher o resguardo até ao cimo. O médico, entretanto, passou pela casa para escolher a divisão mais adequada. Ficou-se pelo quarto maior, onde acomodou compressas, agulhas, seringas, lâminas, xylocaína, povidine tópico, gazes, uma sonda. A cozinha, ampla, levou uma volta de alto a baixo, com tachos e panelas a confrontarem-se com uma barrela como há muito não viam.
A hora aproximava-se. Na véspera do previsto começaram a chegar filhos e netos, instalando-se em tudo o que era divisão. Abraçaram-se, trocaram impressões. De seguida, não fosse o progenitor espicaçá-los, despertaram colchões, manusearem lençóis e cobertores, puseram a conversa em dia. O João Profeta, omnipresente, evitava falar, apenas impunha a sua presença. E só quando a Lídia e o João chegaram é que lhe ouviram a voz, quase sempre dirigida ao elemento feminino: vem para aqui, senta-te ali, descansa, o que é que queres comer. O João, compreensivo, apenas sorria.
À noite comeu-se o tradicional: bacalhau cozido com couves e batatas, regados com o vinho da produção do João Profeta, a que se seguiu um arroz doce e um pudim de ovos de estalo. A conversa insinuou-se, de forma fácil, os afectos estavam demasiado presentes. O João Profeta sorria, satisfeito, como que de pazes feitas com a vida, enquanto as mulheres, na sua sabedoria, iam fritando as filhós, enquanto entoavam cânticos.
Às tantas, já o calendário transbordava para lá da meia-noite, ouviu-se um choro a irromper na vida de cada um: acabara de nascer o Tiago, símbolo de tudo o que ali os trouxera. O Dr. Ventura, refém da sua palavra, afastou as portas do quarto grande para mostrar, a toda a família, o símbolo daquele encontro: a união, a paz, a entreajuda. Os copos ergueram-se, em uníssono, deixando as filhós para segundo plano. O velho João Profeta, com voz embargada, lá acabou por dizer:
- Que o natal do Tiago seja sempre referência para todos nós. Saúde!
Dizem as pessoas que, nessa noite, a Serra da Gardunha brilhou como nunca dantes, vá lá saber-se o porquê.
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Um Natal pleno de significado para todos os meus amigos e leitores!
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Belo trabalho, dá o que pensar. Tenha um ótimo Natal!
ResponderEliminarUma noite da Natal bem diferente, para melhor, com o nascimento do Tiago.
ResponderEliminarO meus votos de um FELIZ NATAL e de um BOM ANO NOVO, caro amigo AC.
Abraço.
Obrigada. A.C.
ResponderEliminarEu pressenti que algo tinha feito o conto sair inacabado. Agora estou sem saber o que te dizer.
Um verdadeiro conto de Natal; essa foi a mensagem que o João Profeta quis passar para todos quantos juntou em sua casa. A união, o companheirismo e a entreajuda, a amizade e a concórdia.
Esse deveria ser o verdadeiro espírito natalício. Não de um dia, apenas, mas sempre.
Um bom Natal, para ti, pleno desse significado que trouxeste até nós.
Um grande abraço, desta tua amiga e leitora que tanto te admira e respeita.
Beijinho grato, A.C.
Como gostei de ler este conto!!!
ResponderEliminarFeliz Natal, AC! : )))
Tiago?
ResponderEliminarPorque não Jesus?
(em casa da Sandra, domingo, seremos trinta...)
Porque não João? Ou António? Ou Lídia? Ou José? Ou Rogério?
EliminarEm casa da Sandra todos estiveram bem, tenho a certeza.
Ah!
ResponderEliminarFaltava o principal
Feliz Natal!
Hoje, pela primeira vez, saltei uma postagem e não li o texto como merece ser lido. Voltarei para o fazer.
ResponderEliminarDevolvo-te a mensagem que deixas. Tudo de bom, agora e sempre.
Bjo, AC :)
O Natal do Tiago será sempre referência para a sua família...e no Natal cristão perdeu-se a máxima referência do Natal...agora sobram árvores e pais-natais e presentes...há fraternidade hipócrita fabricada para a época...
ResponderEliminarDesculpe o desabafo AC, mas este Natal já não é Natal.
Gostei imenso do seu texto que cheira a Natal verdadeiro.
Feliz Natal!
Beijinhos
Em Lucas 2:1-14 lê-mos:
ResponderEliminar…
Mas o anjo do Senhor disse-lhes : "Não tenham medo, porque trago boas novas para vocês e para todo o povo. Hoje, na cidade de David, nasceu o Salvador. O sinal para o reconhecerem é o seguinte: encontrarão o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”.
De repente, um grande exército celestial apareceu do céu e o anjo do Senhor disse-lhes:
"Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens
por ele amados”.
O Natal deve ser realmente a festa do amor, da fraternidade, e do ( re)nascimento de sentimentos, que muitas vezes adormecem dentro de nós, devido à crueldade da vida e ao egoísmo natural de seres humanos imperfeitos, que somos. Talvez aquilo que vá dizer a seguir seja uma frase tão feita que já ninguém a possa ouvir, mas o natal deve nascer connosco todas as manhãs da nossa vida, e só assim seremos mais puros, unidos, fraternos e leais.
Adorei este conto de um natal que poderia ser o natal de qualquer um de nós.
Um beijo AC e mais uma vez Feliz Natal
quis dizer: cidade de Davi.
ResponderEliminarBoas Festas , e o que considera mais importante , aconteça .
ResponderEliminarUm beijo AC ,
Maria
Lindíssimo! Que bem fez o Paulo ao desafiá-lo. Tem um talento enorme e é uma pena não editar os seus trabalhos.
ResponderEliminarBoas Festas AC.
Filomena Afonso
Obrigado, Filomena, o seu comentário tocou-me.
EliminarUm 2017 pleno das mais deslumbrantes arquitecturas!
Ac, gosto muito de ler contos de Natal nessa época do ano, sou afeita a tradições, rsrsrs. Desejo um Feliz Natal, com amor, alegria e luz para todos que você ama!
ResponderEliminarO que um puto pode fazer por nós!
ResponderEliminarO nascimento de um qualquer Tiago
tem o condão de agregar vontades, de tornar real o espírito natalício.
Um conto muito bem escrito e montado que merece maior visibilidade que o blogue não pode possibilitar.
Parabéns e Boas Festas, amigo AC.
Uma conto maravilhoso o que me levou a pensar que esse menino és tu e hoje fazes anos. Estarei certa ou errada?
ResponderEliminarBeijos e uma consoada quentinha com todos os teus presentes e até os ausentes.
:)
EliminarNão, Fatyly, o conto é pura ficção.
Um beijinho e... Feliz Natal!
Boas festas AC!
ResponderEliminarFaz-me falta este ano alguma magia...
Sei que a encontrarei num qualquer outro dia! Que o Natal é quando cada um quiser! ;)
Querido AC...
ResponderEliminarVc não vai acreditar que só hoje, ainda agora, li seu comentário no meu blog , datado de janeiro dese ano.
Meu amigo, um blog é reflexo de quem o cria e eu abandonei-me assim como a ele. Houve momentos difíceis para os quais me faltou estrutura.Mas...vem aí outro ano e , espero, novas oportunidades.
Tenha certeza de que eu teria amado muitas conversas amenas com vc , ao largo de uma xícara de café ou de uma taça de vinho.
Sim,minha alma comunga com a sua.
A beleza melancólica dos seus textos me tocam profundamente, desde a primeira vez que os li.
Tenha um santo Natal, meu caro amigo.
Que o Senhor Menino cubra de bençãos sua vida e a das pessoas que vc ama.
Um grande beijo.
Gizelda.
Que o espírito natalino traga aos nossos corações a fé
ResponderEliminarinabalável dos que acreditam em um novo tempo de paz , amor ,
solidariedade e acima de tudo fé que renova nossas esperanças
num mundo mais humano sem dor e sem guerra.
Meu agradecimento pela sua amizade
sua sincera amizade.
Feliz e abençoado Natal.
A você e todos da sua família e amigos.
Um abraço forte meu eterno carinho.
Voltarei a postar e visitar antes da virada
para um novo ano.
Evanir..
Construir o Divino foi a missão de João Profeta , do natal um Santo Natal, reconstruído magicamente pela autoridade da Fé! Um belo conto de Natal!
ResponderEliminarUm abraço e um Santo natal!
✧ه° ·.
ResponderEliminarQue o menino Jesus faça morada no seu coração
em todos os dias de sua vida!
FELIZ NATAL!!!
Lindo conto de Natal! Ótimo natal recheado de boas novas! Abraço!
ResponderEliminarUm presente este teu conto, cheio de encantamento,
ResponderEliminarinscrito de teu talento, meu amigo.
Deixo meu carinho com votos de um domingo especial
de natal harmonioso para ti junto com tua família, AC.
Um beijo e abraço de paz!
E vem aí dentro de dias 2017; oxalá que seja menos mau do que este 2016 felizmente prestes a acabar. E junto o desejo de que o novo traga muita saúde, paz, amor e solidariedade.
ResponderEliminarHenrique, o Leãozão
Fomos todos chamados, desde o primeiro momento, e vivemos este Natal com uma emoção especial. Sentimo-nos renovados.
ResponderEliminarQue no novo ano continues a ser poesia.
Beijos.
Olá, Agostinho!
ResponderEliminarRetribuo votos de bom Natal e renovo votos de um próspero 2017.Permita-me uma sugestão: Herdade das Mouras Touriga nacional no LIDL por um bom preço.
Um abraço
Uma doce reunião e a esperança que se renova com este nascimento. Porque cada nascimento é um milagre, mesmo se não se acredita na redenção daquele menino nascido há 2016 anos.
ResponderEliminarAproveito para agradecer a sua companhia ao longo de 2016 e desejar um Feliz Ano Novo, com muita saúde e alegrias.
Abraço festivo
Ruthia d'O Berço do Mundo
Já passou o Natal mas este é um Natal perpétuo, o natal que o homem constrói em todos os tempos, sem horas artificiais.
ResponderEliminarVenho desejar um 2017 muito feliz e muito profícuo em escrita em poesia e alegria.
Beijinho.:))
ana
AC, como o Natal ainda se faz sentir e o Ano Novo está quase a fazer truz-truz na nossa porta, passo para lhe desejar um bom ano de 2017, e que continue a escrever porque eu, falo por mim, vou continuar a ler, umas vezes entro, leio e fecho a porta devagar só para não incomodar, outras faço questão de dizer que lhe roubei uma taça de arroz doce. Pronto, uma pessoa gosta muito de arroz doce e espero que isso não resulte em pena de prisão das grandes :)
ResponderEliminarAceite um beijinho desta Maria.
Os meus sinceros votos de um FELIZ ANO NOVO, extensivo aos teus familiares, caro amigo AC.
ResponderEliminarAbraço.
Maravilhoso este conto de Natal, que tão bem captou, o que deveria ser o verdadeiro espírito da quadra... doação e partilha... de bons sentimentos... e não uma mera troca de objectos embrulhados...
ResponderEliminarEsperando que tenha tido um bom Natal, na companhia de todos os seus, AC, deixo um beijinho e os meus votos de um feliz 2017, assinalando o gosto e o privilégio de ter podido apreciar este magnifico espaço, de escrita encantadora, ao longo deste ano, que em breve termina, e esperando continuar a apreciar muitas mais belíssimas inspirações, como esta, ao longo do próximo ano!
Feliz Ano Novo! Tudo de bom!
Ana
Um conto lindo. Um nascimento é sempre um momento emocionante.
ResponderEliminarEspero que tenha sido um Feliz Natal para si e para os seus. Infelizmente há muitos anos não tinha um Natal tão triste. Começou com um velório na noite de 23, um funeral na tarde de 24 e o dia 25 de cama cheia de febre.
Um abraço e Bom Ano 2017
Saboreei o teu conto! Escrito de forma magistral. Alusão perfeita ao nascimento de Cristo. Está tudo aqui, a tradição, o respeito,os afectos e o mais curioso, duma forma bastante actual! Parabéns por esta delícia na despedida do ano! Fechaste com chave de ouro!
ResponderEliminarPeço desculpa pelas minhas ausências. Confesso que adoro o teu estilo de escrita! Acredita que sim!
Beijo com afecto, carismático AC!
Marcarei presença aqui em 2017, se Deus quiser!
Gostei sobremaneira do conto, Agostinho.
ResponderEliminarParabéns pela dedicação, criatividade e pelo engenho.
Tem de começar a reservar alguns dos seus contos para publicar em livro. Alguns autores fazem a sua carreira
apenas com contos, como acontece com Luis Sepulveda,
por exemplo.
Agradeço os votos que deixou no meu blogue e desejo
para si um Ano Novo com saúde, sucesso, concretizações
e muitas felicidades.
~~~ Abraço cordial ~~~
que belo conto de Natal,
ResponderEliminaroxalá que este conto fosse uma realidade para muitos
bom ano de 2017
beijinho
:)
Maravilhoso conto de Natal! Eu consigo perceber por que razão a noite brilhou mais na serra da Gardunha. Uma criança que nasce acrescenta o brilho das estrelas...
ResponderEliminarQue o seu ano de 2017 seja cheio de tudo o que mais quer.
Beijo.
Que saudades tinha dos seus textos! Maravilhoso este conto natalício.
ResponderEliminarOlá, voltei para desejar um iluminado 2017, com tudo de bom! Abraço!
ResponderEliminarótimo para reflexão, obrigada por compartilhar.
ResponderEliminarabraço profundo.
Bom Ano de 2017!
ResponderEliminarAquele abraço
Acho que provei do bacalhau, do vinho e dos doces, ajudei na fritura das filhós, parei quando ouvi o choro e assim, senti o significado de uma convivência mútua de almas que chegaram, das que partirão e das que estão chegando, como é o caso do Tiago. Belíssimo, belíssimo!
ResponderEliminarUm feliz ano novo, com saúde e alegrias AC, um beijinho e forte abraço.
Passei para ver as novidades.
ResponderEliminarTem um bom fim de semana, caro amigo AC.
Abraço.
Poeta , um dos seus mais belos textos .
ResponderEliminarObrigada por mais este presente .
Um novo ano com saúde , esperança , alegria ,
amor e paz .
Que possamos continuar nos encantando com sua escrita .
Beijos
Disse que voltaria. Aqui estou.
ResponderEliminarPleno de significado foi este teu conto, como sempre, muito bem escrito.
O nosso Ivo não nasceu no dia deste Tiago, mas já foi um Natal muito especial.
E como Natal é sempre que o homem quiser, renovo os votos já aqui deixados.
Bj, AC