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As costas do areal eram largas, sustentando milhares de formiguinhas que substituíam a canga de todo o ano com uma tagarelice displicente, mas sempre de olho no vizinho do chapéu do lado. Nem a forte luz do sol conseguia ser aliada do lugar, pois poucos eram os que se atemorizavam com tal fragor. Férias eram férias, programadas ao mais ínfimo cêntimo na relação custo preço das etiquetas dos fatos de banho. E cada minuto de sol entrava na contabilidade.
A mulher descabelada parecia alheia a toda a azáfama do formigueiro. A aparente indiferença era tal que não se preocupava em esconder que tinha apenas um seio. A sua preocupação virava-se apenas para os dois filhos, que orientava como se tudo dependesse dela. E dependia. A natureza às vezes tem destes caprichos, como que a testar a nossa crença na vida, e a deficiência óbvia dos rapazes tornava-os totalmente dependentes do desvelo da mãe, ela mesma uma prova viva dos desfavores do destino. Duas vezes por dia, a horas certas, levava-os a refrescar nas águas mansas do oceano. E a mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só e os dois filhos lá iam, disciplinados, transportando consigo uma dignidade só ao alcance dos que não se resignam com os caprichos do infortúnio.
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A mulher descabelada parecia alheia a toda a azáfama do formigueiro. A aparente indiferença era tal que não se preocupava em esconder que tinha apenas um seio. A sua preocupação virava-se apenas para os dois filhos, que orientava como se tudo dependesse dela. E dependia. A natureza às vezes tem destes caprichos, como que a testar a nossa crença na vida, e a deficiência óbvia dos rapazes tornava-os totalmente dependentes do desvelo da mãe, ela mesma uma prova viva dos desfavores do destino. Duas vezes por dia, a horas certas, levava-os a refrescar nas águas mansas do oceano. E a mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só e os dois filhos lá iam, disciplinados, transportando consigo uma dignidade só ao alcance dos que não se resignam com os caprichos do infortúnio.
As gaivotas já não são como eram. Habituaram-se à invasão do estio e, quando regressam à praia ao fim da tarde, já não se mantêm à distância, como que a dizer aos bípedes invasores que está na hora de deixarem o areal aos seus legítimos moradores. Uma mulher solitária mete a mão num saco e atira-lhes comida como quem deita milho aos pombos, e elas não se fazem rogadas. Mas é caso único. A maioria, invertendo os papéis, sente-as como invasoras, e um ou outro, vestindo o uniforme corporativo, tenta afugentá-las, mas o máximo que consegue é um curto voo. E elas acabam por vencer.
A mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só já não está na praia. Mas, se estivesse, gosto de pensar que as gaivotas abririam alas à sua passagem.
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A mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só já não está na praia. Mas, se estivesse, gosto de pensar que as gaivotas abririam alas à sua passagem.
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Esta é uma constatação para poucos. Uma recordação para alguns, um fato isolado do cotidiano das férias para muitos. Bom saber que para você, a mulher descabelada e de um peito só, as formigas e as gaiovotas são criaturas tal qual o criador, vivendo o mesmo papel em espaços de tempo diferentes. E viva eles, os três e viva você que enxergou, enxergar é mais difícil, eu acho.
ResponderEliminar5 grandes beijos
Assim com milhares de formiguinhas é melhor admirar de longe.
ResponderEliminarUm abraço
AC, valeu a pena a espera.
ResponderEliminarDe certo que as gaivotas fariam isso mesmo: “abririam alas à sua passagem.”
Abraço.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarQue dizer...depois de ler este poético texto, saio em silêncio aplaudindo o poeta e a mulher de um peito só.
Um beijinho
Rosa
Comovente!
ResponderEliminarAbraço
A crueza da realidade choca em confronto com o sonho dos poetas. Doses elevadas de cotidiano são recomendadas sempre sob pena de perdermos o rumo.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo, bom vê-lo novamente.
Magnifico quadro literário e tão real AC! Comoveu-me a sua sensibilidade, são essas heroínas que merecem que lhes abram alas e não os "tubarões" que nos levam tudo.
ResponderEliminarSeria o mais bonito quadro natural ver essa mulher cheia de dignidade e os seus dois filhos rodeados de gaivotas.
Ontem ligou-me um homem que vinha de Amarante ao Porto fazer tratamentos ao IPO em transporte público, para confirmar se era verdade que iam deixar de lhe ser pagas as viagens e é verdade, o estado acabou com todo o tipo de reembolsos directos aos utentes a partir de 10 de Agosto p.p., poucos se aperceberam disso, o tempo de férias é bom para apanhar as pessoas desprevenidas. Desculpe mas a mulher de um peito só fez-me aflorar à superfície da pele esta revolta por este Homem a quem só pude aconselhar uma exposição às mais altas instâncias e dar uma direcção para onde o poderia fazer.
Qua as gaivotas oa acompanhem para que os seus dias sejam diferentes.
Beijos
Oi AC
ResponderEliminarsem esforço consigo visualizar uma praia como descreves, muitas formiguinhas sedentas do sol e de alguma tagarelice. O quadro poético fica completo com a chegada das gaivotas , as donas do lugar, também à procura de se entreter com a espuma branca que teima em bater na areia.rs
Indiferente ao aspecto físico uma mulher e filhos vão se banhar no mar- esse mar que é como todos deveríamos ser : grande.
Adorei sua crônica estival, deliciosa!
estava com saudade .
um abraço forte.
E abririam passagem, merecidamente.
ResponderEliminarDeu para espantar o frio daqui, sentindo o calor estival, mas principalmente o calor do coração da mãe.
Bela cronica amigo!
Parabéns
Silenciosamente admiro cada letra escrita que encontra a alma...
ResponderEliminarLindo demais!!
Beijos
Encantada... Admiro muito tua escrita...
ResponderEliminarBeijinho com saudade, AC!
AC, meu grande amigo, que bom que voltaste de férias e nos trouxeste esse presente que é essa pintura de crônica!
ResponderEliminarO bom é vermos pelos teus olhos a beleza e poesia nos detalhes que para muitos é somente uma cena normal.
Confesso-te que senti falta de tua sabedoria e saudade de ti.
Ainda não superei a perda de nosso amigo Felipe.
Um forte abraço!
E que as mulheres de um peito só continuem a irem às areias e aos mares. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarOlá, AC!
ResponderEliminarUma crónica de um dia na praia com contornos bem diferentes do habitual: nem só formiguinhas tagarelas por lá habitavam, mas também uma mulher/mãe coragem que não escapou à sensibilidade do seu olhar.
Bonita crónica, homenagem a quem a vida tornou diferente.
Abraço amigo.
Vitor
Muito obrigada,AC. É muito bom retomar o contacto. Como sempre, as palavras por aqui não nos deixam indiferentes. Parabéns pela forma e pela sensibilidade do conteúdo, tão importante quanto frequentemente ignorado.
ResponderEliminarUm abraço.
E pensar que , não raro, há mulheres que, insatisfeitas com os dois peitos perfeitos dados pela natureza, recorrem a artifícios siliconados...para mais tarde darem-se conta que afinal, os peitos de antes da prótese, eram mais que perfeitos- sadios. Não será o caso da mulher de um peito só - mas certamente de outras, longe das gaivotas.
ResponderEliminarUma crónica muito sensível e poética. Tocou-me muito a dignidade da mulher-de-um-peito-só.
ResponderEliminarObrigada!
Dignidade e solidariedade....O que falta e muito...
ResponderEliminarAdorei....
Beijos e abraços
Marta
Que lindo, que lindo, que lindo!
ResponderEliminarReconhecer a beleza que alé dos olhos pousa no coração que pecebemos possa existir nas gaivotas. E existe!
Parabéns AC!!
Me encantou!
Beijos e boa tarde com dignidade e compaixão!
Carla
...E eu daqui dest'outro lado do oceano abro alas para a tua sensibilidade!
ResponderEliminarSejas muito bem-vindo dessas merecidas férias!!!
beijoss :))
Agostinhamigo
ResponderEliminarBonita foto e bonita escrita - o que não me canso de repetir ainda que seja tão habitual e tão verdadeiro. Gaivotas em terra é sinal de tempestade, diz o Povo; mas, neste caso, é sinal de boa prosa estival.
Eu andei por outras montanhas, e vou dar conta disso lá na nossa Travessa, ainda que sem a poesia que tu emprestas às prosas que lavras. Com sempre também, espero que me digas o que pensas do que sair; porque, como dizia o Bocage, há-de sair...
Abç
Perfeito o poema Tio AC! *-*
ResponderEliminarComo tudo q vc faz!! =*
Abraços e Ótimo final de Semana =*
Há uma luz estranha, uma claridade rósea sobre esta praia como se a realidade não tivesses estado sempre ali.
ResponderEliminarNão sei o que mais dizer.
Um beijo
Abririam alas, sim... :)
ResponderEliminarum texto "invejável". muito bem...
ResponderEliminarexcelente "deambulação" rss
abraço
que beleza...
ResponderEliminarpara um coração grande, quem tem asas abre alas :P
texto co-movente e pleno de delicadezas.
beijinho!
gaivotas em cortejo para a passagem,
ResponderEliminarabraço
Ola amigo!
ResponderEliminarJa estava com saudades!
É bom voltar aqui e ver a mesma beleza poetica em seus escritos!Aplausos sempre!
Beijos!
A mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só decerto chamava a atenção pelas suas características físicas pouco comuns. As gaivotas indesejadas pelas formiguinhas invasoras... Decerto se compreenderiam, a muolher e as gaivotas.
ResponderEliminarSenhor poeta, beijos.
Muito bom ler você.
Bastante reflexivo e poucos conseguem chegar a essas conclusões...grande abraço de bom sábado pra ti meu amigo.
ResponderEliminarLi no dia em que postou, mas não comentei... e continuo sem palavras para descrever...
ResponderEliminarSempre que escreves toca-nos a alma... lembro de um texto que escreveu e que me apaixonei por ele. Verei se encontro aqui, apesar de já ter mais de um ano e vou postá-lo no blog.
Um Beijo especial.
Caro Agostinho,
ResponderEliminarNão é exclusivo da Helena, um poço sem fundo de sensibilidade, vejo que ainda sobrou alguma para si.
A mulher-sem cabelo e de um peito só é , na minha modesta opinião, a figura principal.
Um abraço para si e, para todas as mulheres sem cabelo,...
Adriano
de emocionar tua escrita e pura reflexão querido..
ResponderEliminarbeijos de carinho.
Apreciei cada letra escrita, deixas transparecer uma sensibilidade incrivél! fico sem palavras para descrever o que senti!
ResponderEliminarBjs
°º✿
ResponderEliminarº° ✿
✿♥ ° ·.
Olá, amigo!
Lindo, como tudo que escreves.
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil°º✿
º° ✿
✿♥ ° ·.
° ·.
Lindo que as gaivotas sobrevoem o mundo, beijo Lisette.
ResponderEliminarFascinante e delicada descrição a desta senhora na sua "comunidade". Mas e ao nível do ecossistema?
ResponderEliminarViagem aos meus tempos de trabalho na Ed. Especial, sem me conseguir desligar das CN (ai AC que me parece colega de Biologia com uma enorme vocação para Ed. Especial - não como está agora, razão pela qual não exerço, em que há deficiências de 1ª, de 2ª,... e socialmente nada se faz).
A esta hora da madrugada estou com insónia - ainda nem um olho cerrei (são 3.53) e como é curioso: tb minha avó paterna apenas tinha uma mama, resultado da luta contra um cancro. Eu, nunca reparei na falta dele até aos meus 23 anos (quando faleceu). Agora é chegado o momento, nesta Segunda, de ser lida a "sentença" ao meu pai: tem ou não leucemia. E assim vai a mulher só com uma mama, com o filho disciplinado, em direção ao mar, sem que ambos saibam nadar.
Abraço.
Impressionante---e me deixou com lágrimas nos olhos. Sim, as gaivotas abririam alas à sua passagem, decerto!
ResponderEliminarO momento que estou a atravessar da minha vida, fez-me, pela primeira vez em 2 dias verter uma lágrima... a única que se escapou dado que as outras... secaram!
ResponderEliminarMe Hate
«Duas vezes por dia, a horas certas, levava-os a refrescar nas águas mansas do oceano. E a mulher-sem-cabelo-e-de-um-peito-só e os dois filhos lá iam, disciplinados, transportando consigo uma dignidade só ao alcance dos que não se resignam com os caprichos do infortúnio» Pela sensibilidade impar e pela perfeição do texto, uma vénia. De certeza que as gaivotas «abririam alas à sua passagem.» Comovente crónica. Saudações poéticas.
ResponderEliminarCalma tudo tem geito
ResponderEliminarnessa vida.
Não faz sentido perder o juiso
se hontem nada deu certo.
Se você tem fé ..Tem Amor
mais nada vai bem contigo.
Alguma coisa ainda te falta
consulte no fundo do seu coração
algo que sem perceber você deixou de lado.
Deus sabe quanto agradeço por ser sua amiga.
Um abençoado final de Domingo.
Bjs no coração,Evanir.
Eu Amo..Amar Você
AC, ofereces textos repletos de metáforas que exigem dos leitores mais do que a experiência em navegar por leituras subjetivas, mas sim uma bagagem de sensibilidade imensa.
ResponderEliminarA realidade, por vezes, impõe a criação de escudos para que possamos suportá-la e superá-la. Encontro muitos escudos aqui. E frequentemente "armo-me" com um deles e sigo firme por essa vida tão sem poesia e cor.
Bjo, querido muito querido.
Deu pra perceber todo o cenário desse lindo conto...abraços, linda semana,chica
ResponderEliminarBela crônica AC!
ResponderEliminarToda a beleza de uma história triste... Quanta sensibilidade poetica!!!
Carpe Diem!!! Bjusss
Você sempre me encanta, mas dessa vez, a sua sensibilidade foi tal, que quase me levou às lágrimas.
ResponderEliminarNa certa que as gaivotas abririam alas!
Mas com certeza, a mulher nem perceberia, já que sua única preocupação é o bem estar dos filhos...
AC, já estava sentindo muita falta desse espaço que sempre me emociona.
Te desejo uma semana abençoada.
Beijo,
Cid@
Para alguns, férias vividas se transformam em boas lembranças que a vida se encarrega de nos fazer esquecer com o passar inexorável dos dias.
ResponderEliminarMas, para o meu poeta querido, férias se transformam em lindas e significativas crônicas que nos fazem refletir nos caminhos que a vida nos faz percorrer e que, em tudo que nos cerca, podemos ver a dignidade magestosa, e ou, a insignificância do ser humano.
Saudades.
Beijokas...
Este seu texto fez-me lembrar um livro que li este Verão..." o Deus das pequenas coisas" em que Arundhati Roy, uma escritora indiana designa as pessoas juntando com um hífen nomes que as descrevem...Um livro espetacular assim como o seu texto!
ResponderEliminarO poder de observação de alguém que reconhece na natureza, com deficiências ou doenças, uma beleza no seu apogeu!
Parabéns
Excelente texto mais uma vez, amigo
Abraço
O mundo é assim. Uma corrente de vidas que se amanham aleatoriamente na lida da sorte.
ResponderEliminarE às vezes dói.
Mas como é bela essa mulher sem cabelo e de um peito só. E como são belos os seus filhos.
Gostei imenso.
Beijinhos, AC
Que texto admirável e surpreendente! Bastante diferente dos demais e que atesta a tua versatilidade e sensibilidade (ainda mais). Sem a tua licença prévia, tuitei o link para o blog. Se quiseres me seguir é @MagaliSchmitt
ResponderEliminarMudança de visual, espero que goste, está a condizer com a época estival e com o seu post... Não resisto ao mar e agora consegui tê-lo como sempre quis...por isso quando passo pela sua foto lá no meu sítio venho espreitar a frescura, as gaivotas e o cheiro a maresia, mas sobretudo a grande dignidade com que se faz praia em qualquer circunstância. Tenho lá uma praia, no template, que namoro há anos, mas é tão especial que só agora tive coragem de a pedir emprestada.
ResponderEliminarBeijinhos estivais.
Cada palavra que lia acionava a minha imaginação e pude enxergar a cena. A sua maestria em escrever me levou a sentir os possíveis sentimentos da personagem(mulher) que pintava este quadro do cotidiano. Poucas são as pessoas que, como você, visualizam cenas como esta. É preciso o olhar aguçado do poeta para perceber a beleza de todas as cores da vida. O seu olhar caleidoscópico pinta sentimentos nas cores da poesia. Amei o texto!
ResponderEliminarE abririam certamente! Infelizes são os humanos que se julgam ridiculamente superiores aos não-formatados.
ResponderEliminarBeijinhos,
Madalena
Li reli e aplaudi!! A deficiência maior é não amar, não sentir nada pela dor do outro. Beijos
ResponderEliminarAC, te ler é um presente.
ResponderEliminarGosto muito de passear em tuas poesias.
Beijo querido.
Um texto com uma escrita escorreita, como costuma ser a sua, que retrata uma realidade do quotidiano duro e cru, perpassado de uma grande sensibilidade da sua parte e de grande dignidade e coragem da mulher que observou. A alguns sai a taluda , a outros nem a terminação. Não é por isso, porém, que os seres humanos devem deixar de lutar. Afinal a vida é uma prova dura, de esforço, da qual nunca saimos vencedores. Há quem esqueça isto mas é a realidade.
ResponderEliminarBem-haja!
Um abraço fraterno
Uma história encantadora, que é um quadro vivo do que se passa realmente nas praias do nosso quotidiano.
ResponderEliminarBeijos.
Tocou-me com intensa profundidade teu escrito...
ResponderEliminarA mulher de um peito só fala por tantas outras que já se foram, e por tantas outras que ainda vivem o mesmo dilema...
Aplausos ao teu lindo e emocionante texto!!!
Amigo,
Tua amizade sincera e pura
Ilumina meu céu...
Acorda a aurora, faz minha vida raiar
Leva embora a tempestade
E meu Sol volta a brilhar!
Carinhos mil pra ti, viu?
Beijos
Suelzy
AC,
ResponderEliminarObrigada pela visita e pela sua generosidade.
Uma vez a Ana "Onze Palavras", me falou da falta de gentileza que existe hoje.O que posso dizer é que você, a Ana e alguns outros, só me passaram generosidade e gentileza, com essa pessoa que é uma simples dona de casa que não entende muito desse imenso universo das palavras.
Sou fã incondicional sua, da Ana, da LiSPareto e,mesmo não citando outros que admiro, eles sabem pois sempre que posso deixo registrado.
O que falo é sempre com o coração pois é com ele que sinto o que vocês escrevem.
Segundo Voltaire "O esplendor da relva só pode mesmo ser percebida pelo poeta. Os outros pisam nela. Um mérito inegável da poesia: ela diz mais e em menor número de palavras que a prosa."
Faço aqui uma pequena correção... "Um mérito inegável do escritor", tanto faz poesia, prosa, crônica, haicai ou conto. Ele,(Voltaire) com certeza mudaria a frase se pudesse ver seu talento e tantos outros que existem e,graças à modernidade podemos ter acesso e conhecer.
Eu fico sempre maravilhada, mas seu retorno foi sem dúvida nenhuma com medalha de ouro AC.
Lindo demais!!!
Bjus da amiga Elaine.
Desculpe-me, ainda não tenho talvez a sensibilidade aguçada a ponto de me emocionar com um texto assim. Na verdade, deu-me vontade de rir, achei todas as cenas tão absurdamente engraçadas. Parece memória de criança contando historia. Adorei assim mesmo, do meu jeito, espero que não tenha ofendido a você ou aos leitores. Um abração do tamanho do mundo pra você.
ResponderEliminar“...gosto de pensar que as gaivotas abririam alas à sua passagem.“ Eu também!
ResponderEliminarSempre é um prazer ler e reler teus textos.
Beijo :)
Parabéns querido poeta!
ResponderEliminarBeijo no coração!
Chorar é como lavar a alma,
ResponderEliminarpode ocorrer por vários motivos,
quando se é do coração é pura e verdadeira.
É bom quando algo ou alguém nos prende a
atenção por segundos como a lua, é um ser que encanta.
Gostei, o amor é: "Amor é carinho, é ternura,
é ação...É sentimento que vira canção."
Deus é a mais pura essência do amor,
cabe a nós aprender com Ele a amar de verdade.
Bjs, abençoada noite,
obrigada pelo carinho de tuas palavras em meu blog.
E agradeço a Deus for você existir e presentear-me
com sua amizade tão valoza para mim.
Obs:A mensagem que vós deixo é de um amigo
que deixou para mim.
Só acrescenteu as ultimas palavras..
Que Deus me conserve por mais algum tempo nessa
ResponderEliminarmorada de sonhos que é a blogosfera
e meus tesouros de amigas e amigos...
Cada dia pode ser o ultimo em nossos
vidas por isso tudo que desejo é paz...
E se amanhã não me for permitido passar mais aqui
conserve consigo a humidade que vou deixar
para sempre com você....
Creia não existe dor que Deus não cure
ninguem sofre pra sempre...
Hoje digo com absoluta certeza
só Deus sabe quanto você me ajuda com seu amor
e amizade sincera seu gesto de carinho é um
paliativo para minha dor...
Um beijo terno e carinho
guarde contigo meu carinho pra sempre.
Bjs ,Evanir..
Um lindo e abençoado final de semana...
Meu querido amigo
ResponderEliminarAndaste sumido, acho que de férias... Espero que tenha aproveitado bastante.Seu poema me fêz perder o fôlego, principalmente pela deficiência física da mulher, das gaivotas que infelizmente já estavam querendo se alimentar dos milhos que antes eram privilégio dos pombos... Mesmo assim, a paisagem onde tudo isso se desenrola, se desenvolveu como um filme lindo pela minha cabeça, talvez pela minha paixão imensa pelo mar. Lindo post. Você sabe que amo seu blog e seus textos. Seja bem vindo de volta à blogosfera. Beijo grande com muito carinho!
Saudades de você, do Interioridades, das palavras casadas com carinhos harmonia...
ResponderEliminarBeijos, AC.
Um lindo fim de semana para você.
Que possamos sempre caminharmos de mãos dadas
ResponderEliminarNunca te abracei, Nem jamais sentiste o meu aperto de mão.
Diante de um computador Mesas distantes nos separam,
Embora trocamos mensagens .Nesse mundo encantado.
Que só a Net pode oferecer...
É fantástica a nossa amizade.
Imagens e sentimentos Retratados numa telinha de um micro.
Um dia talvez... Deixemos o virtual, E chegamos até o real...
Quem sabe?!
E pode ser que também Que isso nunca venha acontecer...
Mas no momento o que importa mesmo É que nos escolhemos ..
Para usufruir essa amizade Tão linda e tão pura!!!
E dentro desse bem Que nos fez irmãos de jornadas,
Eu peço todos os dias Que ilumine cada vez mais a estrada da tua vida...
Para que eu possa Por muito tempo ainda Te chamar carinhosamente:
MINHA AMIZADE LINDA..
A Deus sua presença Perfeita
Ele me abençoou
Com sua amizade..
Você especial para mim..
Um abençodo final de semana beijos meus..
Evanir..
AC
ResponderEliminarNa mistura de vidas e paisagens contrastantes, o olhar que dignifica, o seu. A mão que o descreve, a sua. E a capacidade de refrescar a alma de qualquer um, com um mar de humanidade, como aqui o fez.
Bem haja!!
Um beijinho
a verdadeira beleza e dedicação não esta na beleza exterior,masna interior e sãopoucos os que o conseguem desvendar
ResponderEliminarbjs
♥♫♪
ResponderEliminar°º✿
º° ✿✿♥ Olá, amigo!
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil
♥♫♪
°º✿
°º✿✿♪♫° ·.
Muito bonito.
ResponderEliminarTambém é entre gaivotas que a minha alma voa.
:)
Um belo sábado pra ti meu amigo,,,abraços.
ResponderEliminarE... que extraordinária lição nos dariam essas gaivotas!
ResponderEliminarUma "crónica" viva e tão dinâmica, que nem formigueiro!...
Abraço
Quicas