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Para a D. Lucinda, mestre na arte de viver
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Para a D. Lucinda, mestre na arte de viver
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Brotaste num meio
Muralhado
Na ancestral verdade
Preconceito angular
Petrificado
No deixar arrastar
A máscula vontade.
As voltas que deste
Ao ícone cinzelado!
Com riso gaiato
Cordato
Bordado com muito tacto
Apanhaste a linha solta
Avessa à reviravolta
E contrariaste
O fado traçado.
Forjaste o teu destino
Amparada na visão
Indestrutível
Do equilíbrio da vida
(Na chegada e na partida)
Só perecível
Na prática da omissão
Inadmissível
A quem pede a mão
Em busca de solução
(Solidária desmedida).
Esculpiste as crias
Acto inventor
Tela de projecção
Permanente
Do afecto partilhado
Em respeito definido
E com risos temperado
Futuro bem delineado
Do fruto amadurecido.
Olhas para o mundo
Eterna paixão de viver
Todos os dias sentida
Equilíbrio permanente
Nos eleitos residente
Vontade nunca contida
Menina para toda a vida!
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Este poema é dedicado a uma gande Senhora que, contrariando sempre a adversidade, soube construir uma vida plena de equilíbrio e de luz. É um exemplo para muitos.
ResponderEliminarAgostinho,
ResponderEliminarA sua explicação era desnecessária, porque o seu poema é exemplar na descriação.
Depois de um fim de semana tristíssimo e de pesada tragédia e luto, deixo-lhe um enorme beijo.
Ibel, lamento o ocorrido.
ResponderEliminarUm abraço solidário!
Ainda bem que deixaste as estrelas e baixaste à Terra. :)
ResponderEliminarBonita homenagem.
Parabéns!
Com ela aprendi a dar valor às pequenas coisas…
ResponderEliminarCom ela redescobri os valores da família…
Com ela aprendi a dar mais valor à vida.
Bonita homenagem a uma Senhora que temos o privilégio de conhecer tão bem e fazer parte do seu mundo.
Carolina
Fiquei á espera que voltasse e, enquanto não volta regressei à sua janela para rever a Dona Lucinda e os progressos da sua veia poética.
ResponderEliminarContinuo triste como o tempo pisado pela chuva.
Agostino,
ResponderEliminarSabe o motivo de aparecer um cestinho junto dos meus comentários?
É simples, Ibel. Esse cestinho permite-lhe apagar o comentário que fez.
ResponderEliminarColocado neste contexto, o teu poema reveste-se da mais pura seda, que toca profundamente os mais chegados a essa Senhora. É uma lindíssima forma de serenar a saudade e de avivar momentos de eterna amizade.
ResponderEliminarAs vezes penso O que será viver?, e só me consigo lembrar de uma pessoa...da "senhora" Lucinda ela foi a pessoa que aos poucos me foi, sem querer, dizendo o significado.
ResponderEliminarViver é inventar o dia.
É desconhecer a arrogancia.
Devolver sorrisos.
Acreditar que o bem vence o mal. Sempre!
enfeitar o coração com cores!
Conquistar amigos.
Transformar dor em alegria.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos,
da inspiração, dos projectos
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da paz
Procurar o que nos faz bem e aos outros também,
Amar!
Pintar o mundo com as cores que a nossa imaginação mandar.
Estar sempre jovem.
Viver é: Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir as coisas mais belas da vida,
lembrando que o sorriso é o idioma universal
Desacelarar e aproveitar o tempo,
cada pequeno momento de prazer.
Viver é...é simplesmente ver
a vida com o CORAÇÃO!
(Não sabia que tinha um tio com estes dotes):D
Maria João*
Olá, Maria João, que surpresa! Aposto que foi o tio Zé que te trouxe até aqui. :)
ResponderEliminarGostei muito do teu comentário, revela sensibilidade e vontade de procura.
Então as aulas, estão a correr bem? Vai aparecendo, que tenho muito gosto nisso.
Um beijinho
Muito obrigado por esta homenagem tão linda à minha mãe!
ResponderEliminarEla foi e é:
Mãe-Mulher lutadora e solidária
Testemunho de vida
Luz para os nossos caminhos
Alegria e força para todos
Atingiu a verdadeira sabedoria porque sabe viver em equilíbrio com Deus, com ela e com os outros...
Um abraço amigo!