.
.
.
.
.
.
.
Olhavas para ti
E vias
Em pânico
O tempo a escoar
Qual ampulheta
Meteórica
Sem vontade de parar
E não sabias
Desesperada
Que tecla tocar
Para refrear
A angústia premente
Que minava
Continuamente
A verdade instalada
Se ponderasses
Para além do ego
Talvez notasses
Sem desatino
O fio de água
Cristalino
Que corria
Galgando a frágua
Para abraçar
Por inteiro
A razão do seu destino
Então talvez pudesses serenar
.E vias
Em pânico
O tempo a escoar
Qual ampulheta
Meteórica
Sem vontade de parar
E não sabias
Desesperada
Que tecla tocar
Para refrear
A angústia premente
Que minava
Continuamente
A verdade instalada
Se ponderasses
Para além do ego
Talvez notasses
Sem desatino
O fio de água
Cristalino
Que corria
Galgando a frágua
Para abraçar
Por inteiro
A razão do seu destino
Então talvez pudesses serenar
.
.
Oi AC, quando estava te lendo fiquei analisando o quanto de mistério tem num olhar. Nesse teu que reflete esse tempo que escoa, parecia que estava vendo a cena do tempo correr e a angústia de querer pausá-lo.
ResponderEliminarMuito interessante,
adorei a imagem!
bjs
O olhar que revela o encanto tens na alma...
ResponderEliminarTua sensibilidade é especial.
Mil beijos querido.
AC, esse fio de água, o que seria? A nossa essência..que lindo..
ResponderEliminarbj
E desta água, que sacia o interior buscamos beber, beijos amigo.
ResponderEliminarÓ tu, Senhor, que do alto
trouxeste fogo a nossa terra,
derrama em mim teu amor sagrado,
chama que o coração me acenda;
Que permaneça ardentemente, com
brilho eterno, cintilante; e em canto e
oração fervente, retorne a ti para
louvar-te eternamente.
ValquiriaCalado-valvesta
"Para abraçar
ResponderEliminarPor inteiro
A razão do seu destino"
Que lindeza...
Beijos
Não resisto e... continua a apetecer-me (des)comentar:
ResponderEliminar(Des)cobrir o verdadeiro sentido do (des)olhar
passa por (des)vendar a tímida vontade
de não querer parar...
(Des)ligar o pensamento das angústias
passa por (des)enlear os nós
da sôfrega existência...
(Des)encontrar segundos de serenidade
passa por (des)multiplicar os desejos
de tão destinado abraço...
Se o teu poema permite (des)olhar, o meu comentário serve apenas para te (des)afiar a nunca deixares de poetizar!
A tua escrita "parece" um fio de água cristalino que não pode deixar de correr, porque alimenta quem não consegue deixar de a ler!
Como não consegues ver o meu olhar então deixo-te um pouco do horizonte do meu (DES)olhar!
Beijo
Às vezes olhamos, olhamos, e não vemos nada.
ResponderEliminarAi amigo, tenho um grande orgulho em ti, quem me dera escrever assim.
Abraço
AC querido que encanto de versos... adorei...
ResponderEliminarDoces sejam seus dias...beijinhos...
Valéria
AC QUE LINDO VERSO AMEI
ResponderEliminarOBRIGADA PELA VISITA NO MEU BLOG VOLTE SEMPRE
ABRAÇO CARINHOSO
Poema lindo e que faz lembrar uma canção de António Mourão, se não me engano:
ResponderEliminar"ó tempo volta pra trás, traz-me tudo o que perdi!"
Quanta gente gostaría de ver o tempo parar ou mesmo voltar para trás!
Sendo que não é possível é melhor procurar maneira de "serenar"!
***
Beijos*******
Um fio de água cristalina a saltitar de pedra em pedra na nossa inconsciência, na nossa inquietação... e nós quase sempre (dis)traídos!
ResponderEliminarMaravilhoso!
Um beijo
Maravilhoso !!!
ResponderEliminar....
beijos
SEGUINDO VC TAMBEM OBRIGADA
ResponderEliminarOs medos são como as correntes de água que não podemos estancar.
ResponderEliminarA vida de cada um tem destas cambiantes de cor, sonho e sabor.
Que encanto! tens a capacidade de saber ver e nos transmitir emoções.
ResponderEliminarBjs
Tão filosófico esse teu poema!
ResponderEliminarNossa angústia diante de nossa finitude...!
Bj
Oi AC....
ResponderEliminarQue maravilha de poema...eu viajo em cada linha...
COnsegue passar toda emoção vivida ....
Bjos!!!
Zil
Olá AC!
ResponderEliminarNem sempre conseguimos ver para além de nós, quando tu o que nos interessa somos nós mesmos; só vemos a parte, incapazes de ver o todo.
Lindamente escrito.
Um abraço.
Vitor
Se ponderasses
ResponderEliminarPara além do ego
Talvez notasses
Sem desatino
O fio de água
Cristalino
Que corria
Galgando a frágua
Para abraçar
Por inteiro
A razão do seu destino
Então talvez pudesses serenar
Que belezura isso!!!
abraços,
Agostinho,
ResponderEliminarComo é bela a forma desse olhar para o dia-a- dia. Para sentir, qual areia que se esmaga na mão e esta se esvai, grão a grão, não se sabendo como nem porquê.
Mas o pânico, a angústia e o desespero não nos levam a lado nenhum. Viver intensamente um dia de cada vez, talvez possa ser a receita.
Grande abraço amigo.
Caldeira
Nossa, que palavas lindas! Realmente tocaram meu interior. Estou te seguindo. Beijinhos!
ResponderEliminarO tempo é cruel quando estamos à olhar para alguém que nos disperta tantos sentimentos.
ResponderEliminarO tempo é pouco. E você, um grande escritor.
BeijooO*
Pois é! Por vezes é díficil mesmo ignorar a louca correria do tempo a escoar, para nos fixar-mos, para além do nosso ego, no fio de água que corre tranquilamente no cumprimento do seu destino. Não é fácil!
ResponderEliminarBonito o seu poema, forte a sua mensagem.
Bjs
MariaIvone
quanta água circula no tempo, se todos abraçássemos o tempo...:)
ResponderEliminarbjs
Qual é o tempo, tempo, e o vento assoviando , tremendo de frio, a culpa é do vento, não culpo o vento, como culpá-lo, nele escuto uma voz, nele ouço tua voz!
ResponderEliminarse eu fosse
ResponderEliminara água de um rio
mesmo pequenino
para quê pensar
bastava apenas ir por aí
a desatinar
mas olho-me
e isso faz de mim
um desolhar
AC
desolhemo-nos pois!
que é a imagem mais profunda
desta 3ªfeira
sei lá o quê...porque é Agosto e ainda as cigarras cantam
um beijo
manuela
My God!!! AC, leio e releio seu poema. Não consigo sair daqui. Não consigo tirar meus olhos do fio d´água.Que coisa mais linda, AC!!!
ResponderEliminarOlha...muitos bravooooooos para o seu lindo poema e muitos outros por sua sensibilidade.
Adorei a ilustração. Salvador Dali é tudo de bom.
Um beijo e obrigada por suas carinhosas visitas.
Nossa! Que bonito! Eu a senti como se fosse minha... Abção.
ResponderEliminarBelíssimo este "(Des)olhar", de tirar o chapéu e aplaudir.
ResponderEliminarágua de beber
ResponderEliminarAbraço
Estar aqui é sempre delicioso. A cada vinda, uma adorável surpresa, algo que me enriquece.
ResponderEliminarMe encanta tua sensibilidade...
Beijos e boa noite.
Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.
ResponderEliminarÉ fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado.
Madre Teresa de Calcutá
Bons sonhos e beijos meus!! M@ria
Muito profundo, sensivel e terno. O tempo pode ser algoz ou aliado, seguindo o fio de agua quem sabe vem a paz...
ResponderEliminarBeijos
Venho do "mar arável" e resolvi invadi-lo por dois motivos:
ResponderEliminar- A fotografia do interior,
- O nome pelo qual se identifica: Interioridades.
Posta esta breve introdução, digo que gostei dos seus poemas. Gosto de poesia.
Vi de uma forma breve mas voltarei.
A escolha do Dalí foi muito feliz, casa muito bem com o poema. Além do mais é surrealista!
Parabéns!
Ana
AC,
ResponderEliminarem cada olhar , um novo Olhar.
Na magia do olhar, sem pressa,descobrimos novas coisas.
Boa semana,
Linda Simões
É carissimo o olhar muitas vezes nós diz muito, pena que nem todos conseguem sentir ou perceber isto.
ResponderEliminarbeijos.
AC...
ResponderEliminarEm primeiro lugar, que bom que você voltou !
Em segundo...vou abster-me de comentar depois da maravilha que a JB criou aqui.Somando seu texto e o dela , temos uma obra-prima.Quanto mais leio , menos tenho o que dizer e muito a admirar.
Sabe,felicidade é, nessa blogosfera tão imensa, ter encontrado vocês dois.
Lindooooooo(s)!
Beijos.
Em tempo : (des)olhar poderia dar-me a chance de reconhecer algo que eu não vira antes e...serenar meu coração.
Olhar para o essencial é uma forma de passar o tempo sem angústia. E isso faz-se com o coração...
ResponderEliminarUm beijo.
Olá, td bem?
ResponderEliminarAcabei de conhecer o seu blog e ADOREI! Já estou seguindo para conferir tudo o que acontece por aqui.
Tenha uma ótima quarta-feira!
Beijos
www.rferragut.blogspot.com
Lindíssimo poema! Um apelo para olhar para dentro, de onde tudo parte. Lindíssimo, amei!
ResponderEliminarVoltarei.
Beijos,
Clarisse Silva
AC ,
ResponderEliminartodos seriamos mais serenos se soubessemos olhar a natureza .
Lindo o poema .
Um beijo ,
Maria
Serenar... abraçando por inteiro a razão do seu destino... sim, acho que pode ser por aí que se deve começar por olhar. Sem fazer grande caso do tempo que sempre acaba por escoar.
ResponderEliminarBjins
Olá poeta,
ResponderEliminarsensibilidade em versos que traduzem a alma em poesia... Obrigada pelo carinho. Um Abraço carinhoso.
Que serene, nesse (des)olhar.
ResponderEliminarEncantada!
Bjs*
Sempre encontro lindos poemas por aqui: parabéns!!!
ResponderEliminarBeijinhos, muitos!
AC,
ResponderEliminarAmo cada detalhe desse Blog. As postagens, as fotos... é tudo tão bem escolhido, tão agradável.
Um abraço bem grande. :*
... como tens razão AC...
ResponderEliminaràs vezes andamos tão distraídos....
Lindissimo o teu poema!
Lindissimos todos os teus poemas!
E.... mal tu sabias (e nem eu...) que eu tão depressa pegaria a boleia do apoio que hoje me estendeste lá no meu/nosso canto... rsss...
- no sítio dos meus/nossos óculos... -
vai ver ;)))
Beijos, querido!
Angustiante!!! Muito bom texto!!
ResponderEliminar[]sss
Nossa! perfeito! nosso ego, que porção mais desgraçadamente débil das verdades da vida! Beijo
ResponderEliminarOi!
ResponderEliminarEis a gota que se transforma em um fio, sem fronteiras e segue, sem medo das encostas, e permanece invisível aos olhos de quem não possui a habilidade do sentir!
Lindo!
Bjs
Ser Estranho Ser!
Lindo texto! Profundo, sofrido...O tempo é tbm um gde dilema para mim...
ResponderEliminarseguindo aqui. Bj
Olá AC passo para agradecer-lhe a visita e para conhecer o seu espaço.
ResponderEliminarLindo poema. Gosto disso de serenarmos a alma, a'liás cerio que é o que mais precisamos.
Um beijo
Oi AC.
ResponderEliminarQuando o ego nos domina o ponto que parece certo é na verdade incerto.
Adorei a leveza, me rastou nas tuas linhas.
Beijo meu
Lindo lindo poema amei..
ResponderEliminarbjs
Insana
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAC
ResponderEliminarA ponderação para além do ego... tão necessária para se sobreviver à cegueira que, dentro de cada um, paulatinamente, se vai instalando.
Este é um grito, feito poema.
Um beijinho
Ponderar além do ego... esse é o segredo dos segredos... como ter o Santo Graal entre as mãos.
ResponderEliminarAlém do ego não há morte, além do ego realmente está o fio cristalino da eternidade.
Absolutamente brilhante!
Beijos, poeta!
Tu me falas em beleza do lado de cá...o que dizer de tudo o que há por aqui? Lindo, lindo...beijão!
ResponderEliminarA vida, muitas vezes, não é uma questão de tempo, mas sim, o tempo...
ResponderEliminarO tempo que demoramos em cada olhar!
E, é sem dúvida com esse tempo que serenamos e a vida se torna imensa e bela!
O teu poema fala desse tempo!
Beijo:)