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A seara ondulava
Sensual
E as papoilas
Efémeras
Adornavam o cenário
Que embalava
O voar das borboletas
Assim eras tu
Em Maio
Na frescura dos caminhos
Radiante
Com o mundo a teus pés
Gostavas do teu brilho
E embriagavas-te
Na imagem do espelho
Que enfeitavas
Com as cores
Duma eterna primavera
Esqueceste os aromas da terra
E não viste que os deuses
Despreocupados
Em olímpico tédio
Jogavam o teu destino
Em jogo de dados
Dedilhado
Em acordes chorados
O espelho fragmentou-se
E não percebeste
A sensação de frio
Nos caminhos que te levaram
À solidão
Dum palco vazio.
.Sensual
E as papoilas
Efémeras
Adornavam o cenário
Que embalava
O voar das borboletas
Assim eras tu
Em Maio
Na frescura dos caminhos
Radiante
Com o mundo a teus pés
Gostavas do teu brilho
E embriagavas-te
Na imagem do espelho
Que enfeitavas
Com as cores
Duma eterna primavera
Esqueceste os aromas da terra
E não viste que os deuses
Despreocupados
Em olímpico tédio
Jogavam o teu destino
Em jogo de dados
Dedilhado
Em acordes chorados
O espelho fragmentou-se
E não percebeste
A sensação de frio
Nos caminhos que te levaram
À solidão
Dum palco vazio.
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AC, adorei o poema, simplesmente belo! Difícil sublinhar, porque todas as palavras surgem de uma forma única e com uma leveza incomparavel.
ResponderEliminarbeijinho
Captou momentos sublime de um palco vazio.
ResponderEliminarBeijooO*
Um cenário vazio no palco da vida.
ResponderEliminarGostei da imagem da seara ondulante e da imagem do espelho onde te embriagavas de cores e esperanças.
Querido AC...
ResponderEliminarSei que suas férias foram merecidas e aproveitadas, mas...ainda bem que você voltou!
para cá e para o Desassossego.
E acho que é mesmo isso : não percebemos que os deuses decidem nossos destinos em momentos de tédio.E então o palco e alma vazios.
Beijos.
Obrigada pela sua visita e comentário, volte sempre q quiser.
ResponderEliminarObrigada pelo voto e peço q continue votando e torcendo.
@vanimonique
:*
muito bonito poema.
ResponderEliminarpega-nos e acompanha-nos durante a leitura com ritmo cadenciado.
e o sentimento de efémero nos deixa sem palavras quando a última palavra é lida.
abraço
AC, um poema que até nos dói no último verso.
ResponderEliminarbelo, de uma beleza que não é efémera.
beijo grande
maravilha AC percorrer as papoilas e borboletas, mas felicidade mesmo se constrói junto e esse poema diz isso. Sonho que se sonha junto é realidade..:)
ResponderEliminarbjs
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ResponderEliminar. a.maio.me por ora no voo das borboletas que te são a essência ao peito .
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. as palavras . canto.chão deste palco nunca vazio .
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. abraço.Te .
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. paulo .
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Achei uma forma elegante de falar de sentimentos.
ResponderEliminarBjs*
Oie, bom dia !!!
ResponderEliminarTem um presentinho para você no meu blog, pega la que é seu com muito carinho.
Beijosssss
AC, lindíssimo, este poema!
ResponderEliminarUm abraço.
Ac,
ResponderEliminarcá gostei do que aqui encontrei,
te sigo para tbm acompanhar tuas palavras :)
beijos,
juntando
ResponderEliminaros pedaços de espelho
cravados no coração
enfeitamos as searas
as outras
onde fermenta o pão
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não gosto de palcos vazios AC!
por isso prefiro os teatros modernos onde a concepção plástica do espectáculo é difusa
entre o que assiste e o que representa
como um diálogo
mas gostei
do EFÉMERO vermelho das suas papoilas
em Maio!
um beijo
manuela
São tão breves as papoilas... e o campo vazio de vermelhos só volta a ter sentido no renascer das espigas adormecidas na terra...palco nu onde voltaremos sempre, que a solidão é companheira nas voltas da vida.
ResponderEliminarUm beijo
Belo poema!
ResponderEliminarLindo poema, AC.
ResponderEliminarToda escolha tem suas consequências, e ela que só via a si mesma, um dia viu-se realmente só.
Abraço, ótima semana.
Excelente poema. Magnífico blog que já está nos favoritos. Tenho de voltar com mais tempo porque tudo o que está aqui o merece. Obrigado pelas visitas.
ResponderEliminarUm abraço.
A intensidade cresce rumo ao final: pungente!
ResponderEliminarLindo poema! Em que estação ele está?! Difícil, nos leva a velejar!
ResponderEliminarTudo é efémero e como tal deve se viver com toda a plenitude! Ouço nesse palco vazio, muito ruído de vozes!?...
ResponderEliminarBjs,
Manuela
AC,
ResponderEliminarMuitos dos poemas que escreve parecem centrados numa mesma personagem. Nos últimos versos, sempre um véu de tristeza e desdita a cobrir o rosto dessa personagem que se nos apresenta tão cheia de luz no início. Gosto muito dessa personagem, ainda que nem sempre seja capaz de compreender esta aparente contradição.
Análises à parte, devo dizer-lhe que é dos registos que mais gosto.
Dificil comentar quando tudo é belo!
ResponderEliminarBjs
AC ,
ResponderEliminarnada mais frio que um palco solitário e vazio ... " só " porque nos preócupamos demais comm o que , apesar de belo , é efémero .
Beijo ,
Maria
AC
ResponderEliminarHá palcos onde os dados são apenas monólogos de estados de alma vazios. Há palcos em que a vida decorre numa trama, que é um drama imenso de solidão, sem luzes na ribalta... apenas um espelho enorme com uma única imagem reflectida, tão éfemera quanto o som de um aplauso.
Muito bonito. Tão suave que é melodia, tão profundo que emociona.
Um beijinho e obrigada!
A solidao é a maior dor pra alma.
ResponderEliminarbjs
Insana
Versos profundos e cadenciados que levam o leitor ao final em um só fôlego...
ResponderEliminarSimplesmente perfeito!
beijos
Um poema leve como vôo de borboletas e denso como a solidão, para saborear lentamente como quem sorve um copo d'água cristalina e fresca, ouvindo a sinfonia de um pôr-do-sol.
ResponderEliminarMeu caro e admirado poeta, atrevi-me a oferecer-lhe um selinho que está indicado para seu blog, lá no Chocolate. Não haverá constrangimento caso prefira não trazê-lo para cá. O meu objetivo é homenageá-lo e espero se sinta assim.
Beijos.
Uma imagem, que só por si, dá a imagem da solidão de alguém que se esqueceu do seu lugar no palco da vida.
ResponderEliminarPoema lindíssimo, aliás, como é costume.
Adorei.
Um abraço amigo
Caldeira
À semelhança de Pigmaleão.
ResponderEliminarBonita composição, AC.
Olá meu caro,
ResponderEliminargosto muito do lirismo acentuado e bem versejado de seus poemas... Um abraço e obrigada pelo carinho de sempre em meus espaços poéticos.
Que triste e lindo ao mesmo tempo.
ResponderEliminarBeijos
O palco vazio....e é tão triste!!
ResponderEliminarUm abraço meu querido AC!!!
Depois não vá me dizer se tenho razão ou não de perguntar pelo livro.[rs] Que lindos, intensos versos, AC!!
ResponderEliminarO palco está vazio, mas existe um raio de luz... mesmo que também seja efêmero.
Um beijo e obrigada por nos brindar com suas belas obras.
cenario real de a solidão....
ResponderEliminarbelissimo e triste....
beijo
Palco vazio... dor no peito.
ResponderEliminar"O voar das borboletas
Assim eras tu"
Linda a forma de se expressar.
Beijos
OLA AC!
ResponderEliminarOBRIGADA PELO CARINHO EM SEUS COMENTARIOS
DEUS MUDOU MINHA ESTRADA E COISAS MARAVILHOSAS VEM ACONTECENDO JA A 14 ANOS
BOA SEMANA
ABRAÇO CARINHOSAMENTE
UAU! Que poesia linda, AC! Nossa, lindo mesmo... Eu me senti dentro dos seus versos... Eu me senti uma mulher na primavera, vestida lindamente e sendo adorada... =) Muito lindo, viu? Uau!!
ResponderEliminarMas, sim, vim aqui especialmente para lhe agradecer por ter me dado as boas-vindas! Espero não me afastar mais dos meus cantos amados...
Bju!
Adorei teu blog! Belíssimo!
ResponderEliminarGosto de conhecer pessoas inteligentes, observadoras e sensíveis!
Já estou te seguindo ...
Se puder visita meu cantinho tb, que é feito com muito carinho.
Bjs doces!
*´¨)
¸.·´¸.·*´¨) ¸.·*¨)
(¸.·´ (¸.·` *♥ Jussara Christina ♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥*♥
A Vida é um palco... que mesmo sem querermos fica por vezes tão vazio...
ResponderEliminarSensibilidade e uma tristeza que se sente e depreende deste palco vazio onde as papoilas são efémeras.
Bj.
Olá, td bem?
ResponderEliminarPassei por aqui e achei muito show de bola seu blog, estou seguindo!
SE desejar, ficarei feliz se passar pelo meu humilde blog, e me seguir...ok?
bjão!
www.falarfrancamente.blogspot.com
Bravo!
ResponderEliminarQue bom tê-lo descoberto, adoro a sua poesia.
Bjos
MariaIvone
Olá AC!
ResponderEliminarTal como acontece com as papoilas, também para muitos de nós a fase de deslumbramento é efémera, sem disso nos darmos conta.
Um abraço.
Vitor
Talvez seja já tarde demais quando entendemos que não comandamos a vida e tudo se acaba incluindo as palmas que deixamos de escutar.
ResponderEliminarBj
Obrigado pela passagem lá em meu espaço. Passei para agradecer. Seja bem vindo!!
ResponderEliminarAbraço
Obrigada pela visita e comentário e como sempre...Extasio-me diante do que escreves ...Esquadrinho meus pensamentos reflito e busco na tua poesia o foco do que me fascina quando leio. Nós necessitamos de platéia, de quem nos veja e nos faça sentir que existimos , que somos um pouco de tudo a não apenas o nada vazio e solitário...Como negar a obviedade dos aplausos que necessitamos ...Cabe-nos fazer a nossa parte e não deixar a plateia vazia. Abraços , amei!
ResponderEliminargostei do blog
ResponderEliminargostei das palavras
gostei dos sentires
voltarei :)
jocas maradas,,,, sempre
Sublimes seus versos querido AC...
ResponderEliminarBeijos
Valéria
E quantos de nós já não nos deixamos levar pelos
ResponderEliminar"caminhos que conduzem à solidão"...
Como sempre, palavras mágicas por aqui. =)
Lindo! Lindo! Lindo!
ResponderEliminarBeijossssssssssss
E por ser assim tão efêmero,
ResponderEliminaro palco haverá de abrir novamente as cortinas e o vazio reporá os murmúrios saltitantes na linha do tempo...
Lindo poema...
Meu amigo, fiquei imensamente feliz com o teu comentário postado em meu recanto.
E assim eu a ti devolvo na mesma razão:
"Ah, como é bom sentir o mundo com alma de poeta...!"
Obrigado.
Bjs
Livinha
Que lindo. "A solidão de um palco vazio."
ResponderEliminarMuito bom, beijo.
Absolutamente divinal, a vida é efémera passando velozmente, por isso devemos aproveitar ao máximo o momento presente.
ResponderEliminarbjs do tamanho do infinito
Maria
...E o pano correu devagarinho sobre o palco da vida!! Vazio?? Quem disse? O vazio não faz também parte da vida??
ResponderEliminarDe pé...aplaudo o Poema maravilhoso a escorrer pelos nossos sentidos... Efémero? Nunca!
Beijo
Graça
Belíssimo, AC!
ResponderEliminarBelíssimo!
Esta conclusão que acontece no palco vazio é fortíssima! Alí a cortina se fecha e a solidão impera...
Gostei demais!
Forte abraço!
Ácêamigo
ResponderEliminarDescobri-te no Teatrices e decidi vir aqui. Em boa hora o fiz. Esta nossa blogosfera permite-nos entrar na casa de um cidadão, sem bater à porta, nem ter autorização para o despautério.
Colo aqui:
E não percebeste
A sensação de frio
Nos caminhos que te levaram
À solidão
Dum palco vazio.
É muito bonito. Palmas, mesmo no teatro vazio. Parabéns.
E que tal uma voltinha no intervalo pela minha baiuca? Será um prazer. E com cumentários, com o. E arregimentado como meu (per)seguidor. Olarila.
Abs
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarAplaudo a elegia...
Beijos.
(Divagar e sempre...)
Grata pela visita. Volte lá sempre que quiser, será uma honra.
ResponderEliminarLindo poema, aplaudo.
Bjo Gde.
Há momentos em que a vida torna-se um imenso palco vazio...
ResponderEliminarBelíssimo!
Bem-vindo ao Lacunas do Tempo!
Abraço,
Ane
Belíssimo!
ResponderEliminarAo ler teu poema, a sensação e de sair com fragmentos nos olhos.
ResponderEliminarCadência, ritmo, quase canção.
Linda a imagem da papoula efêmera.
Lindas todas as imagens, desde o maio aos pedaços de brilho - como em Narciso, num lago de espelho.
[Grata pela visita!]
Beijos.
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Katyuscia
caro amigo, por que insisto em ver , com tanta dor, o palco vazio ? Por nele as papoulas... os sonhos, fotografias, talvez...
ResponderEliminarque poema lindo!
beijos!!!!
Lindo...lindo...
ResponderEliminarAbraço
...Quem sou eu pra falar de lembranças né?
ResponderEliminarQuero que saiba que tudo é muito perfeito, muito lindo.
Talvez um dia me visite no meu site na 5ª página a 5ª poesia de cima para baixo "A noite da minha poesia" (se puder)leia diga alguma.
Bjinho Silviah
www.silviah.net