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Quando chegaste
Ao entardecer
Já as gaivotas tinham partido
Ainda falaste
Baixinho
Da frescura das madrugadas
Mas parte de mim
Em voo planante
Tinha ido com as aves
E a outra
Cúmplice
Iniciara o desatar dos nós.
.Ao entardecer
Já as gaivotas tinham partido
Ainda falaste
Baixinho
Da frescura das madrugadas
Mas parte de mim
Em voo planante
Tinha ido com as aves
E a outra
Cúmplice
Iniciara o desatar dos nós.
Quando chegaste
Ao fim da tarde
Só restava a minha ausência.
.Ao fim da tarde
Só restava a minha ausência.
.
Os dias e as tardes tem revelado me revelado sempre ausente...
ResponderEliminar"Quando chegaste
Ao fim da tarde
Só restava a minha ausência."
Beijos....
É tão triste quando se chega atrasada ou tarde demais... quando até as gaivotas já se foram...!
ResponderEliminarO jeito é tomar outro bonde e fazer uma nova viagem!?
Beijooo
Tão suavemente linda ...
ResponderEliminarPena os que chegam tarde demais.
BjO ! :)
AC,
ResponderEliminarQue delicado teu poema.
Moveu um carinho, valeu como preciosidade.
Beijo meu amigo.
Fernanda.
Muito encantador.
ResponderEliminarUm ponto final com sentir de nostalgia, mas ao mesmo tempo com um travo de doçura.
ResponderEliminarEstá bonito. Gostei.
Beijo.
Oi AC,
ResponderEliminarLindo, esse chegar tarde demais.
Beijo meu
Lindo... delicado!
ResponderEliminarBeijos AC
Lindas e poéticas palavras!
ResponderEliminar...profundo como o sentimento de quem chegou tarde(atrasado(a)...
MÁGICO "Quando chegaste
ResponderEliminarAo fim da tarde
Só restava a minha ausência." lindo.... essa ausência digamos, uma saudade de quem já esteve. lindo!
Oi AC...
ResponderEliminarQuanta ternura....inocência...lindo demais!
bjos!!!
Zil
Há certos poemas teus que me doem. Esse doeu lá dentro, no peito, mas é dor boa. Eu me vi na praia, ao entardecer, vi as gaivotas daqui. Senti o falar baixinho sobre o frescor da madrugada. Sussurrou ao meu ouvido. Fiquei mole. Eu poderia então me sentar na areia da praia e ver os desfechos.
ResponderEliminarVocê é tão misterioso, se parece, para mim, com esse poema. Parece que você já se foi, apesar de presente e de saber de quem o cerca.
Um abraço!
Lindo demais o poema!
tão bom chegar aqui e encontrar tão lindas palavras...
ResponderEliminarbjinhus...e boa noite!
Um poema muito sensível.
ResponderEliminarÉ preciso chegar a tempo e deixar acontecer.
Vivemos um tempo de desencontros em que só encontramos silêncio.
Olá AC,
ResponderEliminarProfundamente belo!
As vezes partem antes de nos, e quando regressam encontram na ausência , as marcas de lá termos estado...
Bjs dos Alpes
Então, ela chegou tarde!
ResponderEliminarAdoro ler-te!
Meu beijo e carinho sempre.
Ir com as aves e deixar a ausência no lugar das mãos... Belissimo!
ResponderEliminarUm beijo.
e como um atraso pode ser fatal...
ResponderEliminarBelissimo !!!
ResponderEliminarSeus versos são como koans ...
Bjos
Na hora h, cheguei pra suspirar...
ResponderEliminarBeijo!
(Muito aprecio suas divagações)
Acho que o mais difícil nesta vida é justamente saber conciliar, harmonicamente, esse olhar que aceita partir com aquele que tenta desesperadamente colar os cacos do que quebrou e jamais poderá vir a ser inteiro de novo, a não ser nas lembranças...
ResponderEliminarBeijooO*
AC
ResponderEliminare aquela parte de si
que já tinha voado com as gaivotas
e a outra que desatava os nós
e as outras tantas que fazem parte de nós!
bonita, a sua forma de dizer que já não estava ali
um beijo
manuela
Versos delicados e sensíveis. Chegar quando só resta mesmo a ausência é bem triste, não? Parabéns pelo belo blog.
ResponderEliminarMuitas vezez gostaria de ser um passáro poderia até ser mesmo uma gaivota, assim poderia ir e vir em cada amanhecer ou entardece. Beijos.
ResponderEliminarPor vezes esperasse demais e a tarde chega depressa
ResponderEliminarlindo
Bj
Lindo...lindo
ResponderEliminar...partir com as aves, sempre, no voo das tardes que já não querem ser noite nem amanhecer de laços...
Um beijo
o desatar dos nós e de nós.inevitavelmente...
ResponderEliminarbeijo.
AC ,
ResponderEliminarè verdade , por vezes há uns certos atrasos , que se prolongam ... mas mais dificil ... é o desatar os nós .
Lindo e tão intimista [ até doi ]
Um beijo,
Maria
Belo poema querida. Adorei!! Muito legal seu blog. Aguardo você no meu.
ResponderEliminarJoão Lenjob
http://lenjob.blogspot.com
Alquimia
João Lenjob
Eu tentei fazer-te bem
Fiz-te o universo colorido de versos
E tantas canções como uma magia
Brinquedo de fé e toda alquimia
E vontade era que aceitasses tudo.
Porém, me deixaste no escuro
Com o triste sentimento maduro
Atrás do coração que pensei que era puro
E era a tristeza em riste
Sem aceitação de carinho ou palpite.
Eu queria um comportamento adequado
Com o sorriso felizmente estrelado
Que tua presença fosse sempre constante
Agradecida de pelo menos, minha tentativa
De fazer-te bem, embora não consiga.
Uauuuuuuu!!!!!
ResponderEliminarQue poema porrada na alma!!!
Gelei! Magnífico!
Li suas palavras sobre mim no blog da Lua e fiquei encantada com sua generosidade. Muito obrigada de coração!
BEIJO GRANDE!!!
Doce lirismo versejado com desenvoltura, delicadeza e beleza... Bj.
ResponderEliminarTriste e tão profundo, escreves de uma forma que viajo e vivo a cena.
ResponderEliminarAdoro te ler AC, gosto demais.
Beijosssss em teu coração e obrigada por teu carinho la no meu cantinho romântico, me fazem tão bem.
Ambas as partes (a que voou, ao encontro da hora do horizonte e quiçá de um novo amanhecer, livre no seu rumo, e a que ficou, decidida no desenlaçar das suas "penas" adiando assim esse entardecer) são essenciais a um voo firme e convicto.
ResponderEliminarDesta vez, se a ausência foi a anfitriã... é porque o sabor e as pegadas da presença (em amanheceres do passado)valeram a pena, fizeram a diferença, escreveram algures no céu a sua história!
Assim sendo, pior seria não restar nada.
Beijo
Passei para agradecer a visita.
ResponderEliminarE dizer que adorei!
Beijo AC.
Fernanda.
"Iniciara o desatar dos nós".
ResponderEliminarApesar de "desatar os nós" ser sempre difícil, triste e vazio... em tudo temos que desatar seja a encruzilhada, a solidão ou o medo!
Hoje, este poema, com a pena pousada na mesa, foi profícuo! :)
Poema cheio de lirismo...num desatar de nós que ás vezes, é difícil!~Beijo
ResponderEliminarGraça
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTardias cheganças. Lindo, muito lindo, AC.
ResponderEliminarBeijo
E.T. Lindíssima a ilustração.
AC, desculpe pelo comentário acima retirado, cometi um erro.:)
Ligeiro atraso com consequências inesperadas, ou... fuga antecipada a um atraso esperado?
ResponderEliminarFica a dúvida!
Bj
MariaIvone
Há toda uma nostalgia nas ausências.
ResponderEliminarando desatando nós...
abraços AC
Por vezes chega-se assim... tarde.
ResponderEliminarEspero não ser o meu caso :)
Bjos
As vezes é tarde para recomeços.
ResponderEliminarBjos achocolatados
O atraso na vida, às vezes custa toda uma vida. Parabéns pelo texto querido, sempre muito reflexivo. Beijo
ResponderEliminarUM belo poema .
ResponderEliminarcom carinho MOnica
AC
ResponderEliminarUm poema que fala de partida, começando por " Quando chegaste" é, de facto, uma belíssima composição sobre o desencontro, na utilização de metáforas muito felizes.
Um beijinho, com o reconhecimento grato das suas palavras.
Lindo texto... Amei, amei, amei...
ResponderEliminarBjok
A vida é feita destes desencontros horários...
ResponderEliminaramei o teu poema cheio de imagens bonitas, principalemente nos últimos versos.
beijo
É muito triste quando, por um descuido, deixamos passar o momento certo de chegar...
ResponderEliminarAdorável e o último verso fechou com chave de ouro.
Teus versos sempre soltam minhas asas.
Beijokas.
Na ausência tua perdem-se os pensamentos,
ResponderEliminaros livros não têm o mesmo sabor,
a musica não exala alma.
Na ausência tua o mundo já não é,
a procura é incessante,
e a dor permanente.
Um forte abraço
Tão BOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM.
ResponderEliminarbeijo.
imf(piano)
AC meu amigo querido.
ResponderEliminarUm beijo com sabor de primavera.
Fernanda.
Venho agradecer as palavras que deixou no meu espaço há já tanto tempo...mas, mais vale tarde que nunca!
ResponderEliminarEncontro um poema que me faz tanto sentido e é tão LINDO!!! Obrigado!
A sensibilidade impera também neste extraordinário espaço!
Um abraço,
Alexandra
Parabens pelo texto, parabens pelo blog. Ainda não conhecia, gostei muito
ResponderEliminarQUANDO SE CHEGA MUITO TARDE,DEMASIADO TARDE,TARDE DEMAIS...CORRE-SE O RISCO DE ENCONTRAR APENAS AUSÊNCIA...
ResponderEliminarBEIJO GRANDE
Cheguei e trouxe um beijo para ti.
ResponderEliminarFernanda.
AC, meu querido, saudades do seu poetar maravilhoso!
ResponderEliminarOlha, vim te convidar para conhecer o meu espaço novo. Me dará muita honra e alegria ter a sua presença por lá, viu?
Um grande abraço!
Oieee, passando para te deixar um beijo.
ResponderEliminar"Quando chegaste
ResponderEliminarAo fim da tarde
Só restava a minha ausência."
... porque somos impulsivos assim?
Beijos
Lirismo encantador. Amei especialmente
ResponderEliminar"Ainda falaste
Baixinho
Da frescura das madrugadas
Mas parte de mim
Em voo planante
Tinha ido com as aves"
Bjs, AC, e inté!
Esse último verso me fez emocionar além do limite... Que linda poesia, A.C... Extasiei-me! E hoje especialmente nocauteou-me.
ResponderEliminarObrigada por isso.
Obrigada pelos cumprimentos em relação ao meu aniversário.
Sempre gentil.
Beijos.
Olá, AC!
ResponderEliminarPor vezes, chega-se tarde, e então descobrimos que já é tarde demais...desencontros que a vida prega!
Um abraço; bom fim de semana.
Vitor
AC,
ResponderEliminarpasso " apenas " , para lhe desejar um óptimo fim de semana .
Um beijo ,
Maria
AGOSTINHo, QUE LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!!LINDO!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarHá quem diga que nunca é tarde para nada...eu não concordo...por vezes quem espera cansa se..
ResponderEliminarBeijo d'anjo
que maravilhoso poema!
ResponderEliminartriste, bem verdade. Sempre acho triste quando uma chegada encontra ausência, ainda mais se a chegada foi por muito esperada...
mas os versos são profundamente belos.
Beijo
Até num desencontro o poeta encontra beleza. :)
ResponderEliminarQuantas vezes não valorizamos quem está ao nosso lado e quando acordamos já a outra pessoa partiu? A correria em que vivemos distrai-nos das coisas mais importantes. Beijinhos
ResponderEliminarQuanta sensibilidade para descrever o vazio da alma humana, aquela angústia solitária...
ResponderEliminarParabéns pelos lindos versos!
Também vou seguí-lo, com todo o prazer!
Beijos carinhosos
...Somos formados de partes cúmplices,num motim bem planejado, elas se unem e ditam sua vontade,ao nosso gosto ou revelia!!!
ResponderEliminarBeijos!!!