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Procuras, na penumbra, indícios das minhas mãos, mas a água do meu rio corre em múltiplas direcções. A ânsia de tudo querer absorver há muito ficou para trás, e há na sua inquietude uma espécie de serenidade, pois sabe da importância do verdadeiro nome das coisas. É por isso que no meu silêncio há sempre vestígios de aromas silvestres e do canto dos pássaros.
Tu, que queres entender, diz-me: haverá maneira de encontrar um rio sem foz?
.Tu, que queres entender, diz-me: haverá maneira de encontrar um rio sem foz?
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"Tu, que queres entender, diz-me: haverá maneira de encontrar um rio sem foz?"
ResponderEliminarUma questão essencial na corrente inquieta das palavras.
Reconfortante é saber a "importância do verdadeiro nome das coisas"
"É por isso que no meu silêncio há sempre vestígios de aromas silvestres e do canto dos pássaros."
É a serenidade de quem sabe desejar só o possível.
Um beijo
Não, poeta não.
ResponderEliminarDe rios, por mais que o lamente
só conheço o meu,
já tão esquecido da nascente...
O rio caudaloso dos desejos poderá eventualmente não chegar a sua foz...ou desaguar num delta...quem sabe?
ResponderEliminarabraços
Só se for o rio de seus desejos. Que no meu caso ja se perdeu a muito.
ResponderEliminarbjs uma linda semana carissimo para ti.
Lindíssimo. Delicado. Inteligente. Profundo. Adorei. Nossa, adorei muito!
ResponderEliminarbjs.
Todo silêncio sempre é cheio de aromas e outras coisas que nem percebemos.
ResponderEliminarEle assim fala.
Só que gosta do silêncio sabe ouvi-lo.
Se teu rio corre em diversas direções, és um rio afluente, e pra ser assim, precisas de uma nascente.
ResponderEliminarMesmo que na veracidade das tuas aguas, existam vestígios passados, haverá em algum ponto do caminho a falta do que deixou pra trás.
E a quietude de quem ficou!
Lindo!
Abraço.
não meu amigo...creio que não...
ResponderEliminarrios caudalosos de sentimentos precisam desaguar para renovar-se...
Grande abraço!
Acredito que não...Linda reflexão.,Instigas... abraços,chica
ResponderEliminarO rio que corre em várias direções e não termina na foz, é o rio poético: é o rio de lágrimas que termina não em encontro das águas, mas no encontro com a pessoa amada.
ResponderEliminarAC, parabéns por mais essa pérola!
Até mais!
... até já vi um rio
ResponderEliminarque não sabia ...
... nas corria para o mar
".....com o nome Paciência
ResponderEliminarVai a minha embarcação
Pendulando como o tempo
e tendo igual destinação
Para quem anda na barcaça
Tudo, tudo passa
só o tempo não" ( do Xote de navegação de Chico Buarque)
Se chegar à foz ainda resta o Mar.
as coisas existem antes do nome; mesmo quando ainda não sabemos qual é o nome...
ResponderEliminarnão considero tão importante o início, nem o fim...o percurso, o curso, o caminho, o fluxo... é onde está meu coração.
Beijo grande!
Saudades!
Meu amigo
ResponderEliminarFases da vida...estações de tempo, serena o caudal do rio transformando em brisa as tempestades encontrando nas palavras a foz do rio.
Adorei como sempre e deixo um beijinho.
Sonhadora
Lindas palavras.
ResponderEliminarAbraços
Não há rio sem foz, nem foz sem rio. Beijinhos ;)
ResponderEliminarmuito lindo mesmo, texto inteligentissimo!
ResponderEliminar<3
Uma prosa que dá que pensar...
ResponderEliminarEu não sei de nenhum rio sem foz...as águas nascem, correm e se libertam na imensidão do mar...como os afectos que não podem viver apertados entre margens e precisam de se expandir...
Beijos,
Manuela
Talvez aquele que corre nas veias da terra e da alma... :)
ResponderEliminarbeijo.
O caminho faz-se caminhando e de facto é andando que se evolui.
ResponderEliminarNessa caminhada encontram-se problemas e soluções, emoções, afectos,companhias incessantemente renovadas.
É bom
Reforçará a nossa humanidade.
Um abraço.
Sem foz?
ResponderEliminarSó se for em nós porque somos nascente...
Tolice minha, não é?!
Abraço
Talevz o imaginário, beijo Lisette.
ResponderEliminarA força de um rio inquieto, que corre em todas as direções, terá uma única foz?
ResponderEliminarUm bj querido amigo
O meu silêncio tem aroma de alfazema, e o teu rio corre num turbilhão de poesia.
ResponderEliminarBjs
Tio AC *-*
ResponderEliminarLindo o Poema!
Rio seguro para todas as idas e vindas da vida, onde poema e poeta navegam em sintonia!
Abraços e tenha uma Ótima semana!
Tio AC *-*
ResponderEliminarLindo o Poema!
Rio seguro para todas as idas e vindas da vida, onde poema e poeta navegam em sintonia!
Abraços e tenha uma Ótima semana!
Lirica perfeita!
ResponderEliminarbom passar por aqui para ler-te !
um grande abraço!
Não, mas pode-se navegar nele até o inicio e o fim, em doces águas. beijos.
ResponderEliminarO rio corre em direcção à foz, inquieto para poder chegar ao mar...
ResponderEliminar«Tu, que queres entender, diz-me: haverá maneira de encontrar um rio sem foz?»
Não, não existe maneira de se encontrar um rio sem foz!
Perfeito lirismo interrogativo.
Excelente.
Abraço amigo
.
Não há rio sem foz, nem coração sem amor...
ResponderEliminarLindo, lindo, meu querido!
Beijos
Para encontrar o verdadeiro "nome das coisas",leva o seu tempo.
ResponderEliminarPor isso, a necessidade da serenidade que nos leva à persistência... mas julgo que esta (serenidade) continua inquieta como sempre, em busca de um percurso desconhecido e sem fim!
Porquê? Afinal, aquilo que somos jamais deixou de procurar o novo... de desejar o que não tem explicação...de viver mediante o desconhecido!
Belo o seu texto, apenas divaguei em torno dele... não respondi à pergunta, não era para responder!
ABÇ
Muito bom!!!
ResponderEliminarSe achas que ia falar em água!!! Não gosto de me repetir:)
Bela imagem, belo texto e um paradoxo que nos põe a pensar: "há na sua inquietude uma espécie de serenidade".
ResponderEliminarBeijos e boa semana, AC.
podemos até forjar a inexistência de uma foz,mas o encontro será inevitável um dia...Como desaguar tudo que nos corrói ou aniquila? fELIZ pÁSCOA !
ResponderEliminarQuando torna-se rio, todas palavras fluem verdadeiramente.
ResponderEliminarQue tuas palavras espalhem-se e alcancem os sedentos de mais.
Abraços AC e ótima semana amigo!
Creio que não, amigo.
ResponderEliminarMas tuas palavras, deslizam como a água do rio... belas, suaves e profundas.
Te desejo um ótimo restante de semana.
Abraço fra[terno]
Cid@
Tu és a própria poesia, AC. Minha admiração é incessante...
ResponderEliminarE a água há de sempre querer correr em múltiplas direções, numa dessas, acaba encontrando o caminho perfeito.
Beijos.
Querer entender, sempre um beco sem saída, melhor sentir.
ResponderEliminarSempre me encontro por aqui.
Bjão, querido AC e super semana
Há rios sem foz na hidrografia do corpo e da alma.
ResponderEliminarSempre tão bom ler-te.
Beijinho :)
não há…mas por vezes tem rios que correm na mesma direção...
ResponderEliminarEncontra sempre a foz...O caminho até lá é duro, difícil, mas o que aprendemos faz com que haja esta paz, esta serenidade em que o teu texto mergulha....
ResponderEliminarAdorei...
Beijos e abraços
Marta
Que esse rio encontre varias vertentes do amor...grande abraço de bom dia...
ResponderEliminarAC amigo querido,
ResponderEliminarquestionamento delicado na profundidade do teu escrito..nele deságua tanto!
sempre tão bom por aqui..
beijos perfumados...
obrigada pelo abraço carinhoso..
é como um vagar vazio sobre o leito,
ResponderEliminarabraço
Um rio sem foz...é como uma vida sem cor...
ResponderEliminarnão faz sentido...
Beijo d'anjo
"... pois sabe da importância do verdadeiro nome das coisas."
ResponderEliminarFalou tudo. Sem mais.
E, nunca se sabe, o interesante é ir até a fonte.
Um beijo, e um belo dia!
Fique com DEUS
Amigo
ResponderEliminarQuando encontrares a foz do teu rio...não aprenderás mais o nome das coisas!!
Beijo
Graça
"...no meu silêncio há sempre vestígios de aromas silvestres e do canto dos pássaros." LINDO ISSO!
ResponderEliminarAbraço!
Olá...
ResponderEliminar''pois sabe da importância do verdadeiro nome das coisas''...este retalho sacudiu meu espírito.
Te falo de todo o meu coração que há muito tempo não leio um texto-poema tão denso e real, parece que posso tocá-lo com as mãos.
''Procuras, na penumbra, indícios das minhas mãos''..perfeito isso...absolutamente perfeito.
Você nunca achará um rio que não possua foz, embora possa encontrá-lo sem,no entanto, achar a foz primeiro.
Obrigado por me deixar descobrir este Blog maravilhoso...agora que sou seguidor, estarei aqui constantemente. Posso? rsrsrs
Grande ABRAÇO...
haverá um jeito de encontrar?
ResponderEliminareu já vi, pessoastao perdidas q n sei como tiveram coragem de me deixarem entrar nesse barco, e nem sber a direção, e dps me abandonar no meio d caminho.
AC,
ResponderEliminarGostaria de conhecer a serenidade mas a palavra que mais ecoa é a inquietude!
A dupla face do silêncio pode ser acutilante...
Beijo. :)
Ana
na inquietude de um rio, reina a serenidade...
ResponderEliminarBeijos achocolatados
Muito difícil calibrar a importância das coisas: atribuir-lhes o espaço e relevância que merecem, a cada momento. Vivendo e aprendendo, não poderá ser de outra forma.
ResponderEliminarAbraço!
AC, O deságüe pode ser possível sim, se o outro se fizer lago.
ResponderEliminarBeijo meu amigo.
Com carinho
Fernanda
AC,
ResponderEliminarSe olharmos para o texto, as tuas palavras são como um rio que corre nas Interioridades de cada um e desagua na foz do leitor…
Se percorrermos as tuas palavras, transbordam os sentires em diversas direcções e o rio galga as margens (antes mesmo de chegar à foz, a existir... :)
O durante agrada-me, pois pelo caminho é um rio que cresce com a beleza dos indícios que vão despertando em nós, alimentando-se das serenidades e inquietudes dos seus braços, saboreando o silêncio dos sentidos, o interior do seu “caudal”…
Um rio que cresce sozinho sem partilhar o seu caminhar talvez nunca chegue a encontrar a “importância do verdadeiro nome” da sua foz…
Beijo
haverá maneira
ResponderEliminarde saber o nome de todas as coisas?
quem sabe dos subterrâneos rios, conhece a serenidade inquieta de cada pergunta, AC!
um beijo
manuela
coisas e nomes na confluência dos rios sem foz. e sem margens...
ResponderEliminarabraços
Amigo AC
ResponderEliminarRio sem foz evapora-se ou, então, transforma-se em charco! Na foz, os rios transcendem-se: então, tudo ganha novo significado!
Abraço
Um rio sem foz é um rio condenado a não saber da imemsidão de um mar que o espera e onde desaguando se espalha e se mistura nele esquecendo-se de si.
ResponderEliminarTornando-se dois num só.
Maior,
Grandioso,
Único.
Um rio sem foz?
É morrer...
Isabel
Há rios que não têm foz. Tantos! Na sua ânsia desmesurada, nas suas múltiplas escolhas no seu desnorte, perdem-se e não mais encontram um caminho que os oriente no verdadeiro sentido. O da foz! Oxalá, este rio por onde corremos, encontre a foz certa, metaforicamente falando.
ResponderEliminarBeijinhos
Bem-hajas!
Um belo dia pra ti mmeu amigo,,,paz e muita poesia...abraços fraternos....
ResponderEliminarAC, eu diria que sim, sem dúvida! Excelente narrativa, como sempre!
ResponderEliminarBeijinhos,
Madalena
Um rio com aromas e sabores e cores...
ResponderEliminarMas sem nome.
Silêncios que são pura poesia.
Lindo isso!!!
Creio que sim, AC. Que existem rios sem foz... secam na permeabilidade dos terrenos que, absorventes, os reduzem a metáforas ou, no desnorte do rumo, caminham nos afluentes de si mesmos, e, na fragilidade das suas águas, secam de igual forma.
ResponderEliminarAC bem-haja. O seu texto é sabedoria pura - sentido de vida.
Fraterno abraço
Mel
Ninguém encontra a corredeira , o mar para desembocar se não tiver a essência de querer nascer sempre,reviver,iniciar -se.
ResponderEliminarNascer é ser e carregar seu próprio rio. Fonte inesgotável para quem sabe amar.
p.s: obrigada ppelo carinho de smepre
Um beijinho
ResponderEliminarSER PALHAÇO
Ser palhaço...
É ser gente...
E é saber...
Rir...
Quando apetece...
Chorar...
Ser palhaço...
Muitas vezes...
É vida...
Muito dorida...
Mas...
O palhaço...
Pinta a cara...
Faz palhaçadas...
Faz rir...
E ao ver...
A alegria...
Dos outros...
Também ele...
Se sente feliz...
E acaba por...
Deixar de chorar!...
LILI LARANJO
Encontrei o rio sem foz :)
ResponderEliminarNão seria a foz o mar, AC? Pois o rio não há que correr sempre para o mar? Eu sou um rio à procura do meu mar, e por vezes ele me parece estar em tantos lugares. Noutras vezes, serenamente, o encontro sem procurar.
ResponderEliminarPara encontrar um rio sem foz, talvez seja necessário navegá-lo...
Beijos, poeta
Carla
Com foz ou sem ...navegar nos seus textos é uma inenarrável aventura, querido amigo.
ResponderEliminarQue delícia poder aportar aqui mais uma vez.
Beijos e obrigada pelo carinho, sempre.
Os aromas silvestres e o canto dos pássaros são igualmente apaziguadores...
ResponderEliminarMuito bom... como sempre!
Estou de volta te seguindo!!
ResponderEliminar=D
Bom final de semana!!
=)
Agostinho,
ResponderEliminarTalvez não haja rio sem foz. Porém, há rios mais caudalosos e atribulados do que outros mais serenos e calmos. Todos eles são fontes de vida que se vai esvaindo na justa medida da distância percorrida.
Belo texto.
Grande abraço amigo
Caldeira
Se conheceres a nascente do rio, saberás qual o mar que o aguarda...
ResponderEliminarUm poema muito belo.
Beijos.
Um belo final de semana pra ti meu amigo...abraços.
ResponderEliminarSim...pode ser...
ResponderEliminarQuem sabe o que se reserva..
Querido amigo, passo para desejar um cauteloso rio neste fim de semana, mas com algumas cachoeiras e quedas, para ficar emocionante. :)
Super doces beijos,
Regina d´Ávila.
rio sem foz? não sei se ... mas ribeiras sem foz há muitas por aqui. cheias de mato cheias de entulho
ResponderEliminarkis BFSEMANA
me remete um pouco a ânsia pelo conhecimento, porém é necessário paciencia, governar os próprios sentimentos. Belo AC.
ResponderEliminarBeijos
Como é bom essa minha viagem a Portugal!!!
ResponderEliminarAmada sempre esqueço de oferecer meu lik ,mais hoje ñ esqueci..
Sou sua seguidora a algum tempo e convido voçê a passar no meu blog pois estou precisando de blogs de Portugal .
Uma lindo final de semana beijos e beijos meus,Evanir.
www.aviagem1.blogspot.com
www.fonte-amor.zip.net
AC ,
ResponderEliminarquem procura indícios de mãos , com certeza preocupar- se-á em saber o nome das coisas e saberá que há rios que procuram outros rios como descanso do seu correr .
Um beijo ,
Maria
O maior rio somos nós. Andamos tão apressados em busca de tudo, que nos esquecemos de mergulhar nas nossas próprias margens e deixarmo-nos levar pela corrente.
ResponderEliminar°º♫ Olá, amigo!
ResponderEliminarº° ♥
Rio sem foz?
Será que ele se perdeu pelo caminho?!...
°º
Um lindo fim de semana!
Beijinhos.
✿♥ Brasil ♫° ·.
°✿
Um belissmo sabado pra ti meu ammigo,,,abraços.
ResponderEliminarUm rio sem foz...na ânsia de chegar...nesta prosa poética ...de múltiplas direcções...alguém há-de te encontrar...
ResponderEliminarBeijo
...quem sabe..havendo vontade e acreditando verdadeiramente...que sabemos nós afinal!!
ResponderEliminarbrisas doces
lágrimas descem...é compreensao pura da existencia...
ResponderEliminarAC, sempre surpreendente.
ResponderEliminarSeu rio com certeza tem uma foz inesgotável, a ação do homem ou do tempo, não mudou e nem mudará, tanto que caudaloso foi desaguar em mares dantes antes nagevados, sua participação "Entre Marés" me deixou muito feliz, um texto lindo, bem seu estilo, bom demais ver meu amigo sendo reconhecido e merecidamente.
Parabéns, e me desculpe o sumiço, ando com uns contratempos e faltando com meus amigos tanto admiro, mas é por pouco tempo.
Bjus Elaine
"É por isso que no meu silêncio há sempre vestígios de aromas silvestres e do canto dos pássaros."
ResponderEliminarUm sopro de brisa veio, suave, e me preencheu os espaços vazios.
Beijo
Querido AC...
ResponderEliminarAcho que não existe rio sem foz... mas se encontrar, te digo onde fica.
Lindo!
Beijos