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Imagem tirada da net
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Imagem tirada da net
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Durante a noite a chuva tocou acordes sem rédeas, impelindo a manhã a abrigar sinfonias urdidas na química da terra.
Sentes o apelo e não resistes. Imbuída em tão único momento, abres as janelas e deixas que a inquietude se evapore, a pouco e pouco, na barrela de cheiros e aromas. É uma simples trégua, tu sabes, talvez por isso a sintas com tanta intensidade.
Deliciada com o manjar inesperado, desta vez a cotovia não cantou...
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Sentes o apelo e não resistes. Imbuída em tão único momento, abres as janelas e deixas que a inquietude se evapore, a pouco e pouco, na barrela de cheiros e aromas. É uma simples trégua, tu sabes, talvez por isso a sintas com tanta intensidade.
Deliciada com o manjar inesperado, desta vez a cotovia não cantou...
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AC
ResponderEliminarA terra reclama seu líquido sagrado,
de nós mulheres o sangue,
dos ventos o beijo,
dos homens o trotar dos passos, cavalgadas aflitas dos mais jovens,
dos céus não reclama nada, apenas recebe o toque delicado que transforme a seca em vida. Chuva, a única criatura com a permissão de beijar e se deitar em solo sagrado, solo este que chamamos de terra.
Mais uma bela reflexão acerca das evidencias que insistimos muitas vezes não sentir. Por aqui cantam os bem ti ví - ás 4:00 da manhã.
desvalessa
Cozinha dos Vurdóns
A chuva que nos molha é a mesma que subiu um dia da nossa pele e a deixou ressequida de gestos e vontades - tudo regressa ao ponto de partida, cedo ou tarde. A arte está em não tentar acelerar o ciclo determinista do Universo...
ResponderEliminarO cheiro da terra depois das primeiras chuvas é, sem dúvida, benesse Divina, capaz de silenciar até as cotovias.
Obrigada, AC.
Abraço fraterno
Mel
Boa tarde,AC.Vim agradecer a sua visita e comentário deixado em uma outra postagem, e me deparo com uma beleza em forma de poema onde eu vejo com paz as imagens, sinto o cheiro da terra molhada, e o coração que conseguiu se acalmar frente à Natureza sábia.Muito lindo o seu poema com várias vertentes, mas que nos leva a um caminho só: ao nosso interior.
ResponderEliminarBeijo, tenha um excelente fim de semana, e fique com Deus!
Uma trégua bem vinda.
ResponderEliminarAdoro o cheiro da terra molhada...
terra molhada tem cheiro de infância e mãos em barro,
ResponderEliminarabraço
O cheiro da terra molhada nos remete à infância, às artes feitas nela...Lindo! abraços,chica
ResponderEliminarAC, o mais importante que, depois da tempestade, vem a bonança.
ResponderEliminarTerra molhada é sinal de que novas vidas brotarão.
Após o repasto, a cotovia gorjeará.
Parabéns por mais uma obra-prima!
Obrigado pela visita e comentários com encômio de sempre!
Ótimo fim de semana para ti e família!
Abraços!
Do interior da sala pode-se ver pelos vidros da janela a chuva lá fora e pode-se escolher abrir ou não a janela para sentir a mensagem das nuvens.
ResponderEliminarah!... não AC, tu estavas distraído e não ouviste.
ResponderEliminar0 melhor "manjar" da cotovia é mesmo o partilhar do seu canto :)...
tua prosa sempre linda e doce.
beijo.
Uma trégua sempre bem-vinda, uma lembrança da infância.
ResponderEliminarAbraço.
Um tempo para as voltas meu querido!
ResponderEliminarUm beijo em teu coração.
..."Terra, terra! Por mais distante o errante navegante quem jamais te esqueceria?"
ResponderEliminarBeijoss :)
a natureza impregnando nossos sentidos de vida.
ResponderEliminaruma beleza, A.C.
abraço!
Delicadezas inusitadas e inesperadas inspiram a trégua.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Agostinhamigo
ResponderEliminarDesta vez a cotovia não cantou; bastou-lhe ler o que escreveste. Sabe-lo: gosto destes teus textos; gosto e ponto. Porque tu sabes amar as palavras, arrumá-las e desarrumá-las; é um dom. Não sei de quem, mas é.
Talvez queiras ir até ao meu novo http://politicaoupulhitica.blogspot.com...
Um gajo, ainda que gordo e velho, tem de desabafar, não é só javali e castanhas...
Abç
Querido vim desejar um lindo fim de semana!
ResponderEliminarbeijo
AC
ResponderEliminarO cheiro a terra molhada
a cotovia não cantava
mas belas palavras
que li de uma alma sábia.
Beijinho
É nesta época do ano que gosto de sentir o cheiro da terra molhada, e de ver as gotas de chuva que escorrem pela vidraça da janela com calor ainda de Verão.
ResponderEliminarBjs
"Sinfonias urdidas na química da terra", bom demais esse manjar. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarBonitas palavras...
ResponderEliminar"A chuva tocou acordes sem rédeas..."
ResponderEliminarSinfonia maravilhosa a embalar esta trégua. Lindo!
Beijos :)
se deixar levar pela tuas palavras de amanhecer e se deixar..
ResponderEliminarlindo!
beijos querido.. sempre!
Vieram as primeiras chuvas e com elas os cheiros outonais ainda que antecipados.Tens uma escrita escorreita, cativante, plena de recursos expressivos, onde se destacam as metáforas, próprios de quem lê muito. Bem-hajas, amigo!
ResponderEliminarBeijinho
A.C.
ResponderEliminarcheiro a terra molhada é uma oferta dos deuses , por isso , a cotovia , sentindo a mesma oferta , não cantou .
Um beijo ,
Maria
Como se limpasse a alma também....
ResponderEliminarComo se reencontrasse força e estivesse agora pronta para reinventar a vida...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Caro Agostinho,
ResponderEliminarQue bela proposta!
Terra molhada, com ou sem canto da cotovia,
até um dia,
se teimarmos em não ver que ainda é dia!
Será que, ainda estamos em dia?
de voltar a ouvir o canto da cotovia?
Um abraço,
A minha "trégua" durou aproximadamente um mês e foi providencial. Cá estou de volta, mais apaziguada e mais preparada para as próximas "chuvas" :)
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo.
Apenas uma trégua às vezes é tudo que se precisa, tudo que o coração necessita.
ResponderEliminarBelo!
Beijo!
O cheiro das primeiras chuvas é tão intenso que lava a alma!
ResponderEliminarGrata por mais este texto.
Bjs. :)
Os cheiros a terra molhada inebriam os sentidos e preenchem, de tal maneira, os pensamentos, que desligamos do resto...são as tréguas que a natureza nos permite de quando em vez e que devemos aproveitar em pleno...
ResponderEliminarAbraço amigo
Olá, AC!
ResponderEliminarSabe bem o cheiro a terra molhada, tal como o sabe a bonança após a tempestade,
ou um simples momento de tréguas que traga de volta a tranquilidade.
Bonito. Bom domingo; abraço amigo.
Vitor
Serenidade e um suave alivio nessa tregua...abrços de boa semana pra ti amigo.
ResponderEliminarTrégua intensa e profunda.
ResponderEliminarUm abraço, AC
Lindo, perfeito!
ResponderEliminarBeijinho,
Ana Martins
poema de natureza alterada.
ResponderEliminarbeijo!
Belo descrever de sensações... li com o corpo ainda tomado pelas carícias da natureza que recebi neste fim de semana: um banho restaurador de rio!
ResponderEliminarBeijinho carinhoso, AC!
AC
ResponderEliminarBelíssima prosa poética, amigo, de calar a cotovia! A natureza em plenitude!
Abraço e boa semana
Quicas
Oi AC.
ResponderEliminarE ventos bons me trazem de volta.
Beijo meu
os sons da natureza em trégua, é de se encantar essa prosa poética
ResponderEliminarbeijo
No inusitado se concentram as verdadeiras delícias. Instante de pura poesia esse, como é recorrente no que te propões a nos contar.
ResponderEliminarBeijo!
AC, feito a cotovia, deliciada, não vou cantar... vou aproveitar e te ler mais um pouco, que isso me aquece a alma.
ResponderEliminarbeijO!!
Sejamos como a cotovia e estamos atentos para, da enorme generosidade da natureza, receber de coração feliz, as tréguas que ela a cada momento nos oferece.
ResponderEliminarQue bom que é passar por aqui...
Um beijinho, AC
Uma boa segunda feira pra ti amigo...abraços.
ResponderEliminare chega até mim um cheiro de terra molhada!
ResponderEliminarbelíssimo texto.
um beij
Tens um desafio no meu blogue http://cata-vento-cata-vento.blogspot.com/
ResponderEliminarGostava que o aceitasses embora não fique melindrada se o não fizeres.
Beijinho
Nem todas as cotovias são iguais
ResponderEliminarmas esta tem todas as condições
no belo texto
para ser feliz
Suas palavras me soam como encantos meu querido...lindo e adorável ler você...beijos e ótima semana...
ResponderEliminarValéria
A Natureza é agradecida quando lhe fazem bem... :-)
ResponderEliminarUm abraço
°º♥
ResponderEliminar°º✿
º° ✿♥ Olá, amigo!
Nada como abrir a janela e apreciar a natureza numa manhã após uma noite de chuva.
Beijinhos.
Brasil°º♥
°º✿
º° ✿♥
AC,
ResponderEliminarLindas e profundas palavras ... de uma alma sábia !
Beijinho :)
mizia
P.S ... "só consigo comentar como anónimo"
Cantinho da mizia.
o olor oriundo deste amálgama formado por chuva e terra nos fascina , a indolência da noite bem dormida incentiva a permanência na cama aquecida. Abraços perfumados de terra molhada.
ResponderEliminarAproveite os momentos de tréguas com toda intensidade possível! Sempre belas palavras AC!
ResponderEliminarLinda semana pra você! Bjusss
Dormir embalado pelo som da chuva é um luxo, um mimo de Deus!
ResponderEliminar=D
Beijo grande.
É a natureza , poética como sempre...!
ResponderEliminarmas so para quem tem olhos capazes de ver.
como os seu seus...
abraços !
No meio da aridez cotidiana, gotas de chuva, como estas, delicadas e sensíveis que calam as cotovias para que possamos nos silenciar em suas melodias de gotas.
ResponderEliminarAbraços
AC
ResponderEliminarEstou doida para sentir o cheiro de terra molhada, mas por aqui não aconteceu de ter chuva.
só consigo acessar assim.
adoro a chuva e o cheiro dela!!
ResponderEliminarbeijos com carinho!
Bia
AC, impressionate, acho que sentimos o mesmo com a chuva que caía em terras proximas. Quando escrevi era de madrugada, abri efectivamente a janela e senti que tinha que tentar por em palavras o quão maravilhoso era o cenário que estava a presenciar e a sentir.
ResponderEliminarMuito bonito AC.
beijo
oa.s
Assustadora e fascinante simples trégua.
ResponderEliminarbeijos
AC,
ResponderEliminarEsta cotovia pareço eu em dias inesperados do cântico das chuvas, com cheiros a terra molhada.
É um manjar a quietude, a frescura, a paz e o silêncio na contemplação por uma natureza que se renova lá fora e em nós.
E também eu abro a janela para sentir mais de perto a poética das águas...
Beijos
Branca
O cheiro inigualável da erra molhada, ainda
ResponderEliminartenho, o que me falta é o tamborilar da chuva
em um telhado...calou-se, como a cotovia!
Um beijo, AC
Lúcia
É como se a terra molhada nos lembrasse do barro original.
ResponderEliminarEntão há paz!
Abraços AC
Sempre um prazer estar a ler aqui!
AC, que conto delicioso! O seu estilo é único, era capaz de reconhecer um texto seu em qualquer outro lugar!
ResponderEliminarBeijinhos,
Madalena
Um belo dia pra ti meu amigo...abraços.
ResponderEliminarDelícia de texto, poeta AC! Ao ler, senti o cheiro da terra seca quando chove.É um cheiro que penetra na alma...pelo menos, na minha. Fico sempre fascinada com os seus escritos.
ResponderEliminarSaudações poéticas.
é como palavras feitas de terra, é como embriagar-se em letras que chegam até mim...
ResponderEliminarbeijos AC
é bom voltar!!^^
Maravilhoso!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarOlá...Sou escritora e estou sorteando meu livro no blog
Venha participar com a gente! Têm sorteio no meu blog e no blog Novos Autores.
O livro é a respeito de cinco personagens que viajam pela Amazônia. Tem romance, aventura, mistério, conflito pessoal, amizade, fatos históricos riquíssimos! Tudo isso em terra Tupinambá! Aproveite.
Bjs - A autora
http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/
“Às vezes sentava-me na rede, balançado-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante." (Felicidade Clandestina, Clarice Lispector)
O cheiro de terra molhada sempre desperta em nós um sentimento atávico de pertencimento...
ResponderEliminarUm abraço
AC o cheiro que a chuva deixa faz-me lembrar o país onde nasci, fico com umas saudades imensas. Beijinhos
ResponderEliminarLindo é viajar nos acordes sem rédeas...Beijos, AC!!!
ResponderEliminarTalvez...beijo Lisette.
ResponderEliminarNestes momentos não ouvimos canto nenhum apenas sentimos a inquietude e os cheiros a nossa volta. É sempre uma delicia ler as suas palavras.
ResponderEliminarBjs
A terra, a chuva, os aromas... tudo é bênção divina que devemos , a cada momento, agradcer.
ResponderEliminarBj
BShell
Amúsica da chuva. O odor da terra...
ResponderEliminarUm belo poema!
Beijos.
Um belo dia pra ti meu amigo...abraços fraternos..
ResponderEliminarnão, não cantou. no manjar inesperado, apenas restaurou seu estado de alma, seu tempo de dentro, suas camadas inquietas dos dias, suas memórias...
ResponderEliminarSensualidade na medida assim, não é para quem quer, é para quem sabe.
ResponderEliminarUm beijooO*
AC
ResponderEliminaraqui abre-se as janelas entra um bafo quente
kis .=)
as tréguas
ResponderEliminarsão o instante em de água somos fonte
de pássaro somos voz
um beijo, AC
manuela
Obrigada, amigo. Foi mesmo uma viagem maravilhosa, precisava.
ResponderEliminarBom é estar aqui com você novamente.
Beijos
AC,
ResponderEliminarchuva noturna me dá insônia alegre, um quase susto bento.
E aquele cheiro de terra molhada... é matéria de que faço o asfalto do meu céu particular.
Forte abraço!
Às vezes uma trégua é muito bem-vinda.
ResponderEliminarEssa então, foi perfeita!...:)
Amigo, obrigada pelo carinho que você deixou no meu espaço.
Te desejo um adorável final de semana.
PAZ & LUZ!
Um grande abraço,
Cid@
É, bem dizer, um saber aproveitar da natureza!
ResponderEliminarBelo!
Gostei daqui e estou seguindo!
Abraço!
http://tengacreencia.blogspot.com
http://tengasonrisa.blogspot.com
AC...há quanto tempo...a cotovia não cantou porque todo o resto musicou...digo eu...
ResponderEliminarBeijo...
tentando regressar à normalidade...
uma boa chuvada é tantas vezes reconfortante.
ResponderEliminarabraços
As
ResponderEliminarDesculpe entrar assim ,mas vou chamar um tecnico e ver o que esta acontecendo
Já te disse que adoro Portugal?
Já fui uma vez e quero ir outras.
Quero voltar em Fatima e quero ir nas outras cidades que não fui.
Já falei que seu belo texto me lembra a Fazenda de meu avô em Araxá. Quando chovia a terra molhada subia um cheiro irresistivel. O cheiro de vida!
com carinho Monica
de certeza que a cotovia não cantou...embalada na doçura e beleza das palavras.
ResponderEliminarbrisas mansas para todos***
de certeza que a cotovia não cantou...embalada na doçura e beleza das palavras.
ResponderEliminarbrisas mansas para todos***
Muito tocante....!
ResponderEliminarDe uma beleza extremamente suave...
Beijos
Seja Bem vindo ao meu Blog, agradeço o comentário pra lá de simpático!
ResponderEliminarE sua poesia? é de tirar o fôlego! Parabéns!!!!
Tb estou seguindo para não perder o caminho..
Atc,
Neuma
Lindissimo. E eu, que ainda não conhecia este blogue...
ResponderEliminarQue manjar? Que manjar? Não revele a sua ignorancia, estude sobre as flores, talvez aprenda um pouco do meu dar...Como Amiga vou perdoar a tamanha ignorância. Sempre disse muita palha, cheiro, cabeça, alma e coração...
ResponderEliminar