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Júlio Resende, Voo de aves
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A ribeira serpenteava, por entre outeiros, apaziguando o canto das cigarras.
Junto
da velha azenha, rodeada de salgueiros, onde a água ensaiava uma lagoa,
o canto da pequenada era plena celebração. Não havia amanhã, apenas o
encanto contava.
Os deuses, na penumbra, sacudiam o tédio. Rendidos, afastavam para longe o lado breve do tempo.
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Sempre lindo te ler! beijos,ótimo domingo!chica
ResponderEliminarHá realmente momentos em que o tempo pára, deixa de ser breve para ser eterno, por instantes. É o encantamento, do agora, sem ontem nem amanhã.
ResponderEliminarMuito bonito, AC. Delicio-me a lê-lo.
xx
Há realmente momentos em que o tempo pára, deixa de ser breve para ser eterno, por instantes. É o encantamento, do agora, sem ontem nem amanhã.
ResponderEliminarMuito bonito, AC. Delicio-me a lê-lo.
xx
Muito importante essa sedução do tempo!
ResponderEliminarAC, encontro aqui sempre mensagens inspiradoras!
Beijinhos e bom sábado!
E o poema em prosa aconteceu!
ResponderEliminarAbraço
ResponderEliminarUm encanto este postal!
Beijo
Laura
E o tempo parou num momento de encanto. :)
ResponderEliminarTocável, a eternidade que se derrama nas linhas lisas deste texto.
ResponderEliminarMuito belo!
Beijo
Eu diria que este postal ilustrado era um postal encantado. Tão belo, tão poético.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Apenas o encanto
ResponderEliminare já é tanto
Os deuses foram benevolentes.
ResponderEliminarO tempo parou para contemplação? Que lindo. Que mágico. Que beleza encher os olhos com a tua poesia.
ResponderEliminarBeijo, querido A.C.
Ás vezes, ficamos apenas a olhar o infinito, sonhar na linha de horizonte...
ResponderEliminarDeixamos que nos seduzam, mesmo que por momentos....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Poeta ,
ResponderEliminarO encanto de sua escrita é similar ao canto da pequenada .
Obrigada
Beijos
Você tem um talento impressionante de dar nome às suas postagens! Que título espetacular!!!
ResponderEliminarBeijos.
Concordo. O título já é um poema! A ilustração com Pomar leva-nos a esse ambiente de frescura e de esperança...
ResponderEliminarbjs
O tempo é sempre um rio, jamais o apreendemos, e a tua sensibilidade, não a prendemos, sentimo-la em cada novo texto.
ResponderEliminarAbraços, AC
Olá, AC!
ResponderEliminarUm encanto de recanto, este aqui tão bem ilustrado.
Senti-me lá, já que estes lugares sempre me encantaram.
Belo texto!
Abraço e boa semana.
Vitor
e ei fiquei com o lado breve do tempo a me tocar de imensidão
ResponderEliminarabraço
Essa imensidão dá uma sensação de paz. Lindo! Muita paz!
ResponderEliminar¸.•°❤❤⊱彡
ResponderEliminarBelas recordações de infância!
Boa semana, amigo!
Beijinhos.
¸.•°❤❤⊱彡
Lindo, lindo,lindo!...estive aí em alma e coração...os deuses do tempo adormeceram e nos permitiram sonhar.
ResponderEliminarUm abraço
Gostava muito de ter esse condão de "afastar o lado breve do tempo" e simplesmente entrar no encantamento...
ResponderEliminarMuito bonito.
Bj. :))
Lindo de viver ...
ResponderEliminarbjo
A beleza e simplicidade da natureza,
ResponderEliminarnuma dinâmica de celebração e ritual
do "agora e sempre", nos captura
num encantamento profundo...
Belos e encantadores também, são os teus textos poéticos, AC!
Bj.
E que bem se estaria por lá!!
ResponderEliminarBjs
Recordações encantadoras, AC!
ResponderEliminarAbraço grande.
Brevidades de encantamentos!
ResponderEliminarAbraços,
Olá,
ResponderEliminarSaí do Travessa direto para o teu blog, realmente tudo que escreves é maravilhoso e te elogio hoje aqui e me desculpe o equívoco.
Abraço
Lua Singular
Amigo AC, tenho uma fotografia em frente a esse belo painel do Júlio Resende, tirada na Fundação que carrega o seu nome em Gondomar. É uma excelente escolha para ilustrar esse sentimento de contemplação que evoca no texto.
ResponderEliminarUm abraço, uma doce semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
Perfeito quando o tempo perde a soberania sobre nossos momentos...Um abraço!
ResponderEliminarQuando os deuses resolvem presentear o homem , acontece o encanto .
ResponderEliminarTemos que aprender a saboreá - lo .
Este texto , é também um presente , obrigada .
Um beijo , AC
Lindíssimo. E não existe mesmo o amanhã :)
ResponderEliminarBjs
Um encanto encantador. Belo!
ResponderEliminarBeijo :)
Verdadeiramente idílico este quadro que me aprisionou: adoro esta
ResponderEliminarpacatez mansa onde o tempo se perde, eu me perco.
Abraço AC!
os deuses por vezes são pródigos...
ResponderEliminarbelíssimo.
(pre)sente-se a emanação do tempo.
abraço
Oi.
ResponderEliminarInteriorizou onde apenas o encanto contava...
Grande abraço. Em divina amizade.
Sonia Guzzi
AC, você descreveu a paz. Beijos!
ResponderEliminarque encanto!
ResponderEliminarobrigada pela visita e volte sempre.
troquemos afetos através das palavras
um abraço
até os anjos ficaram rendidos.
ResponderEliminaras palavras sedutoras que nos brindas.
bem hajas!
:)
Esse tempo, fora do tempo, almejado por tantos, conseguido por poucos, encontra-se na natureza, na música e também nas palavras: na harmonia de suas palavras. Obrigada!
ResponderEliminarBelo demais! As palavras soam como notas musicais...
ResponderEliminarAbraço amigo!
Agostinhamigo
ResponderEliminarManda novo textículo, sff.
Hoje sou eu que assino na nossa um texto intitulado Sermão do Lázaro. Aviso desde já que ele não deve ser lido por damas, meninas, solteiras, casadas ou viúvas, cavalheiros com menos de 98 anos e máximo 99, integrados na ordem democrática vigente, e com sólida formação moral e cívica. Aqui deixo um excerto.
Teodósio acordou rouco. Rouco? Rouquíssimo. E o sermão? Nisto meditava quando se dirigia à igreja paroquial e por isso disse com decibéis negativos ao sacristão Jaquim. Como iria ser? Ninguém o entenderia com aquele falar roufenho. Uma desgraça!
Abç
Henrique
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NB – Este texto já saiu na Zorra da Boavista e no Ler, escrever e viver… Um homem não chega para tudo. Tende piedade…
Meu amigo
ResponderEliminarSem palavras para a imensidão das suas...saio em silêncio para não acordar o tempo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Depois de ler o texto, fecho os olhos e quase imagino a mansidão das águas!
ResponderEliminarBeijinhos dos Alpes
AC,
ResponderEliminarvim retribuir sua visita (e o comentário elogioso que deixou no minasdemim) e me deparo com essa bela prosa, plena de poesia! Que boa surpresa! Amo encontrar boa literatura e foi o que achei aqui.
Abraço de sua mais nova seguidora :)
És o encantador de letras ...vestes, despes com muita mestria ! Em tudo o que escreves há melodia ...é como se a natureza saísse desta tela virtual e a imagem invadisse os nossos sentidos ...
ResponderEliminarBeijo de cigarra :)
Um cenário, um momento...Lirismo!
ResponderEliminarBjo, AC :)
Tempo onde o encanto basta.
ResponderEliminarbj
O tempo não existe para os folguedos. E felicidade é isto o "agora" e basta.E você o descreveu com muita beleza.
ResponderEliminarUma boa noite.
Abraços.