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Fotografia de AC
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Às vezes, quando ouso sair dos caminhos, sem roupagem catalogada, novos mapas parecem desenhar-se, como se houvesse outro mundo para lá da cortina.
A constância, porém, apesar de muito cortejada, não é menina casadoira. Há horas em que, por mais que se porfie, não se consegue despir o fato-macaco da existência. Mas quando a alma, insatisfeita nave-mãe, ilude as manchas de óleo, irisando-as, nada há que detenha novos olhares, novas arquitecturas, novas reconstruções.
A constância, porém, apesar de muito cortejada, não é menina casadoira. Há horas em que, por mais que se porfie, não se consegue despir o fato-macaco da existência. Mas quando a alma, insatisfeita nave-mãe, ilude as manchas de óleo, irisando-as, nada há que detenha novos olhares, novas arquitecturas, novas reconstruções.
Às vezes, quando ouso sair dos caminhos, a poesia parece tatuada na minha pele.
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É preciso em sopro de sorte para se sair à rua num dia desses!
ResponderEliminar;)
Há caminhos assim
ResponderEliminarinsondáveis
que alimentam a poesia
é preciso ousar caminhá-los
Abraço
Às vezes? Eu diria que o amigo é a expressão pura da poesia.
ResponderEliminarOs seus textos estão prenhes de poesia.
Um abraço e bom fim-de-semana
Lindo e a poesia sempre te aparece...Isso é certo! abraços, lindo domingo,chica
ResponderEliminar"Poesia tatuada na pele" Talvez, quando sai dos caminhos catalogados, a pele reencontre a raiz da rima, o berço do poema.
ResponderEliminarBoa noite AC, é sempre um gosto lê-lo
Seguir sempre pelo mesmo caminho leva-nos a uma rotina onde passamos pelas coisas já sem as olhar. Por isso dizes - e com que graça o dizes !- que a constância pode ser muito apetecível, mas fica solteira!!
ResponderEliminarGosto destes teus novos caminhos, onde te redescobres e nos fazes descobrir-te, em novas e belas reconstruções poéticas.
Beijinhos, A.C. :)
Há muitos caminhos fora dos mapas, geograficamente ou não :-)))
ResponderEliminarEnquanto os meus olhos percorriam as linhas da sua prosa poética, a minha mente imaginou um mecânico besuntado de óleo a diambular por um campo verdejante, com verdura a dar-lhe até meia altura.
ResponderEliminarUm contraste interessante, que a meu ver até casa bem.
Mais um momento muito apetecível.
Fica um beijo com amizade.
Sem a ousadia, quantos poemas por escrever, quantos sonhos por sonhar?
ResponderEliminarBj.
Lídia
Ousemos
ResponderEliminarGostava desta ousadia. Caminhos diferentes sem medos às críticas.
ResponderEliminarA poesia vive dentro de nós e faz dessas caminhadas.
Olhar a vida com poesia é um dom inato...é olhar o fora de nós com nosso olhar interior ...como você sabe fazer muito bem!
ResponderEliminarUm abraço
Como o entendo! E como é bom vestir a pele da poesia!
ResponderEliminarLindo.
Beijos
Gosto de ousar por trilhos portugueses!
ResponderEliminarTexto interessante...como sempre!
Obrigada pela visita
Nem sempre nem nunca. Sair do caminho e encontrar outros mundos é preciso por vezes AC. Abraço
ResponderEliminarLindo! caminhar por desvios em prol da poesia.
ResponderEliminarBoa semana meu amigo AC e um beijinho.
A tua poesia é tão envolvente que nos deixa a sensação de caminharmos ao teu lado.
ResponderEliminarBeijinho.
Ouse sair dos caminhos com frequência para termos estas pérolas.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
É preciso despir a roupagem do dia-a-dia, despertar os sentidos e sentir a textura da pele, onde, tantas vezes, se esconde a poesia. Mas, para tal, é preciso trilhar novos caminhos, descobrir novas perspetivas, ver o que ainda não vimos.
ResponderEliminarUm beijinho, AC, e uma boa semana
A poesia tatuada em tua pele quando ousas sair dos caminhos... A poesia como um silêncio interiorizado, ansiosa do seu próprio caminho... Tão belo!
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
O fato-macaco da existência...gostei da metáfora :)
ResponderEliminarE as manchas de óleo tatuadas na pele transformam-se em poesia dada pela alma insatisfeita...
Gostei muito!
Beijinhos
Um quadro tão belo que não me atrevo a dizer mais nada!
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
"Às vezes, quando ouso sair dos caminhos, a poesia parece tatuada na minha pele"... a verdade é que quem recebeu o batismo da poesia não tem como escapar dela... se a evita de alguma forma ela se revela em outra... no teu caso, AC, acredito que nem ousas mais sair dos caminhos, pois já a poesia dominou teus caminhos todos... e até o breve comentário no blog de uma amiga se transforma em poema.
ResponderEliminarObrigada!
Feliz esse descaminhar, que revela uma essência tão delicadamente poética.
ResponderEliminarAs melhores histórias acontecem quando nos desviamos do "caminho", saímos da nossa zona de conforto e ousamos alargar horizontes.
Abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
São os melhores momentos quando nos misturamos com a poesia e a beleza da vida! Beijos!
ResponderEliminarÉ quando saímos dos caminhos de sempre... que a poesia aparece... e a inspiração acontece...
ResponderEliminarMais um belo momento de prosa poética, absolutamente notável!
Beijinho! Continuação de uma feliz e inspirada semana!
Ana
Ousar, sair do caminho é abrir a alma para o belo e para o inesperado.
ResponderEliminarPura poesia esta que lhe sai da pele AC.
Um beijinho
São caminhos especiais que encantam e inspiram.
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Encontrar a beleza num campo desprezado é poesia!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
Modéstia, caro AC.
ResponderEliminarO que se pressente é um ousar constante. Essa da menina constância está bem metida mas fica nua, sem préstimo.
O que vejo é um rendilhado com ideias, metáforas brilhantes, pura poesia.
BFS
Mudar de caminho ou cruzá-lo com outros, é dar a oportunidade a outros nascimentos.
ResponderEliminarSempre um prazer ler-te.
Bjo, AC :)
Ousar , e ter a surpresa de nos sairmos bem , provoca ao pássaro da alma saltos de alegria .
ResponderEliminarUm beijo AC ,
Maria
Penso que às vezes precisamos sair dos caminhos sempre percorridos onde já a nossa sombra permanece. É muito bom ter a capacidade de desviar rota e ser acariciado por outros ventos. Gosto muito da sua poesia. Abraço.
ResponderEliminarE, eu já falava, lá atrás, de como tu és diferente, inusitado. Então!
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