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Pintura de Barbara Issa Wagnerovà
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Começas a vacilar, agora que reparas no desmoronar das pontes que alicerçavam este vertiginoso mundo. Não, não vale a penas quereres esconder-te, a mudança irá bater-te à porta. Vai doer, a princípio, principalmente porque ninguém gosta de mudar. Mas, se pensares bem, ela está sempre a bater. Nós é que não a abrimos, convictos de que conseguimos preservar-nos numa qualquer ilha, nem que seja virtual, até a ameaça soçobrar. Mas isso nunca irá acontecer, os corvos estarão sempre por perto. Vá lá, enfrenta os factos. Até porque, para lá das ondas de convulsão, precisaremos sempre de novas pontes para cultivar aquilo que, no fundo, nos faz mover: a esperança. Depois, até as gaivotas demandarem o mar, teremos sempre a filosofia do abraço para nos alimentar.
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E é, precisamente, através do cultivar da Esperança, que eu não desisto de acreditar que nunca as pontes se vão desmoronar, entre as pessoas de boa vontade... Haja as mudanças que houver!!
ResponderEliminarCom um abraço, virtual, mas não filosófico te desejo um mundo de Esperança, AC! :)
A esperança que sentimos no momento presente e a que faz parte do nosso temperamento é um grande benefício para o nosso físico e para a nossa mente. Evita que generalizemos o negativo em excesso...
ResponderEliminarAdorei e a esperança deve estar sempre em nós e a filosofia do abraço faz bem! beijos, chica
ResponderEliminarTem toda razão: as mudanças não dependem de nós. Podemos aderir a elas, voluntariamente, ou ser arrastados pela correnteza. Se a isso podemos chamar direito de escolha, já é outra questão.
ResponderEliminarUm grande abraço, tenha uma ótima semana!
Gosto da palavra ponte
ResponderEliminarGosto da palavra abraço
A uma, lanço
A outra faço
e, lembro como Camões nos fala de mudança!
Gostaria de dizer que todos vamos superar e que a esperança estará presente no nosso dia a dia. Os abraços vão ajudar.
ResponderEliminarBoa semana AC
Anseio por ver as gaivotas na minha casa em Gaia.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Por aqui há gaivotas e pelas minha mãos passa um mar para que elas o sobrevoem... Há também a esperança e um abraço que aceito e retribuo...
ResponderEliminarSempre tão belo o que escreve!
Uma boa semana, com muita saúde.
Um beijo.
Tão belo! Mesmo só a esperança que nos faz aceitar e esperar com fé, os dias seguintes, que doem, e vão continuar a doer.
ResponderEliminarBoa semana.
Beijinhos
;)
Algo inesperado bate à porta. Não queremos, mas bate. Ficamos perturbados, mas trazes um tempo, um abraço e a promessa de uma debandada de gaivotas.
ResponderEliminarUm texto que fica murmurando ...
Beijos, AC. :)
Mudança é uma constante.
ResponderEliminarComo constante é o desejo de que tudo se mantenha "conhecido" e previsível.
Sem perdas nem lutos, sem sair do conforto do reconhecido.
Mas o novo às vezes é tão enriquecedor. Se lhe dermos espaço.
Há que aceitar, que o mundo está a mudar e temos de nos ir adaptando às novas realidades, mantendo sempre acesa a luz da esperança no nosso coração.
ResponderEliminarBeijinhos
Os meus e só meus filhas, genros e netos já nos abraçamos, brincamos etc sem problema algum, mas ao ler-te fui direitinha à minha mãe e sem querer caíram lágrimas dos meus olhos porque a caminho dos seus 91 anos diz-me que tudo isto é uma treta, que está farta e claro tudo porque as visitas que fazemos não colmata a falta de abraços e beijos.
ResponderEliminarObrigado AC mas a esperança dela está a desvanecer-se ao invés da minha e isso é o que mais me custa.
Um enorme abraço e desculpa qualquer coisinha.
O que não nos pode faltar AC,a esperança.
ResponderEliminarE,se possível não levantar muros e tentar reconstruir as pontes.
Por aqui há poucas gaivotas e muitos corvos.Vamos driblando a saúde mental,lendo poesia rs
_e vir aqui ver sua prosa poética em'improváveis fotografias',é excelente exercicio para minha alma.
Obrigada e fica o abraço.
Ouço o ruído do inesperado e tudo converge para a expectativa do que pode mudar. E entre a saudade e a esperança está o presente.
ResponderEliminarUm abraço, caro amigo AC
A sociabilidade do homem não pode nunca prescindir das pontes nem do abraço das gaivotas.
ResponderEliminarGrande abraço.
Juvenal Nunes
Que saudades, das minhas gaivotas da Ericeira... mas as minhas esperanças... estão como os festivais de Verão... foram transferidas para 2021... já me mentalizei que 2020... será o ano... em que a virose, nos obrigará a permanecer ilhados, e em suspenso... de tanta coisa, nas nossas vidas... digo eu... daqui dos arredores de Lisboa... onde a virusice, floresce em máxima festança... após tão publicitado desconfinamento... que levou o pessoal todo para as ruas festejando cheio de autoconfiança... numa ilusão, de falsa segurança...
ResponderEliminarBeijinho
Ana