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Cansaste-te dos muros de betão, e algo te impeliu a mergulhar nas profundezas da memória em busca do fio condutor.
Ignoraste as trombetas anunciadoras do brilho, pois do efémero já tu sabias, e ousaste penetrar nos segredos da caixa da dor. A tua segurança, forjada no cinzento dos dias, debateu-se, mas sentias que, para nela entrares em pleno, terias que abraçar os fantasmas do medo. E, nesse acto único, gritaste aos quatro ventos os contornos das brumas da fera, um grito que se transformou em sopro.
Quando regressaste, ainda combalida, sabias que as tuas vestes nunca mais seriam as mesmas. A tua nudez estava agora bem presente.
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Quando se grita ao Vento, o regresso nem sempre é calmo....Mas é um recomeço...uma espiral de luz e esperança...
ResponderEliminarFechar a porta à indiferença....porque estamos vivos e devemos enfrentar esses fantasmas...
Até já
Abraço
Marta
Surpreendida pela sua presença na minha «CASA», agradeço parabéns.
ResponderEliminarSeu texto é muito interessante.
Bom fim de semana. Beijinhos
Parece-me ser de caráter psicanalítico este seu texto,mas é difícil encarar os próprios medos...conseguir deve ser realmente uma libertação.
ResponderEliminarUm abraço
desvelada, assim, uma vez e para sempre
ResponderEliminarabraço
Lindo e profundo!!beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarOlá, amigo AC!
ResponderEliminarÉ-nos inviável nos libertar das inúmeras grades, que nos aprisionam, sejam concretas ou abstratas; sejam interiores ou exteriores.
Nossos trajes não cobrem a nudez íntima.
Esse texto está esplêndido!
Abraços do amigo de além-mar e ótimo fim de semana para ti e família!
AC...
ResponderEliminarAs brumas da fera, existem muitas vezes no mais profundo do nosso EU...
Gritando...
Deixa de inibir o impeto da mudança...
Sem vestes e com a nudez presente...
Grite, grite muito e solte-se ao Vento...
Simplesmente eu, que nado despida no mar...
Quantas vezes precisamos de mergulhar no desconhecido, mesmo que isso nos traga dor, para vivermos!
ResponderEliminarADOREI como sempre.
beijinhos
AC meu amigo
ResponderEliminarOs muros sempre nos aprisionam.
muitas vezes são dificeis de encarar e lebertarmo-nos dos nossos medos.
Beijinho e uma flor
É pela dor que exorcizamos os medos e recuperamos a liberdade.
ResponderEliminarNem sempre sabemos compreender.
Um abraço
carissimo quando, buscamos a nós mesmo dentro desta praia que somos, muitas vezes nosso grito realmente vira um sopro. Porque nem sempre tem alguém por perto para nós ouvir ou que realmente nos conheça de forma a saber realmente a intensidade do nosso sentimento.
ResponderEliminarsabes teus poemas estão cada vez mais intensos, estou gostando, é claro.
tenhas um lindo final de semana.
Só mergulhando nos nossos medos poderemos conhecer porque apareceram e nos acompanham na caminhada pela vida.
ResponderEliminarFrutos de fantasmas que, muitas vezes nos criaram e só nós podemos vencer.
Foram bem escolhidas as imagens de Margarida Cepêda!
Parabéns
Senti saudades e vim ...
ResponderEliminarSOL DE INVERNO
Está sol...
Sol envergonhado...
Sol frio...
Sol de inverno...
Mas... sol...
Como a vida...
Que muitas vezes é...
Vida fria...
Vida de inverno...
Vida... sem vida...
Mas... Vida...
LILI LARANJO
Por vezes a dor que trazemos dentro da alma é tão grande que faz bem gritar ao vento ou sozinha em casa e deixar os medos para trás e pensar que certos fantasmas devem ficar trancados lá no passado. obrigada pela visita e és bem vindo sempre que desejares
ResponderEliminarCarla Granja
nasceu para si mesma,
ResponderEliminar"um grito que se transformou em sopro".
bela poesia.
beijo, AC!
Com a alma desnudada e o coração livre.
ResponderEliminar:)
Um beijo, AC!
Há mergulhos infindáveis que nos lavam a alma, e nos fazem renascer ainda que combalidos, prontos para a vida, para uma nova vida.
ResponderEliminarAdorei!
libertação...
ResponderEliminarquerido AC, essas palavras fazem eco em mim. Reconheço cada uma delas na minha pele nua.
ResponderEliminarlindo!
beijo :)
Mas a nudez é a verdade...
ResponderEliminarE no fundo é o belo!
A liberdade também exige uma dose de sacrifícios.
ResponderEliminarUm belíssimo domingo!
Boa semana!
Beijinhos.
¸.•°`♥✿⊱╮
ღ°ºMinas♫º
AC,os seus escritos desnudam a arqueologia das emoções humanas. Lê-los é tomarmos um pincel nas mãos e, descobrir para lá da patine do tempo, a trama dos afectos.
ResponderEliminarUm abraço,
É a coragem de nos despimos do supérfluo e limparmos a névoa dos excessos que frequentemente nos ofuscam, para enfrentarmos com lucidez e resolução aquilo que verdadeiramente importa. O mergulho pode ser extenuante, mas será certamente purificador.
ResponderEliminarUm abraço e uma semana plena :)
libertações! lindo demais AC
ResponderEliminarbeijos
Estamos sempre em busca desse inicio...de como e onde tudo começou...abraços de boa semana pra ti meu amigo.
ResponderEliminarBom dia.
ResponderEliminarLivre das amarras... (Lindo!).
Essa tela é maravilhosa.
Beijos.
Maria Auxiliadora (Amapola)
E nunca é um único mergulho. São vários, recorrentes, porque a busca também é constante.
ResponderEliminarEste título foi extremamente bem achado para coroar este texto :)
Beijinhos e contiuação de bom domingo.
Meu amigo por muito dolorosa que seja a libertação da nossa alma e dos nossos medos, vale sempre a pena. Como sempre brilhante!
ResponderEliminarBom domingo
Beijinhos
Maria
AC,
ResponderEliminarPassamos a vida a mergulhar sempre na expectativa de emergirmos mais fortes, apesar da nudez, não é?
A tela de Margarida Cepêda é fantástica e casa muito bem com esta alegoria.
Beijinhos!:)
O medo, as vezes e por vezes, penso: o que seríamos sem ele a dar o tremor nas pernas, o suor nas mãos e o frio gélido no rosto antes do mergulho. Esta nudez supera o castigo.
ResponderEliminarbjs nossos
É preciso coragem para esse mergulho.
ResponderEliminarBrilhante!
Beijos e boa semana, AC :)
VAmos todos mergulhar numa crise, mas isso já sabias e vamos ficar nus tb
ResponderEliminarkis :=)
em busca do fio condutor,
ResponderEliminarmais uma vez a mulher esmaga a cabeça da cobra
cansados dos muros de betão, revestimo-nos e somos outros
AC, príncipe das metáforas
um abraço!
Acto único, mas corajoso! Contra os muros e fantasmas, quer sejam externos...ou não...!
ResponderEliminarOlhar no espelho e ver que as vestes conhecidas se foram... pode ser revelador!
Cada mergulho tende a despir-nos mas a nudez servirá para nos revelarmos, para nos sabermos mais rente à pele que nos (re)veste.
ResponderEliminarE assim terá valido a pena...
A busca pelo "eu" implica sempre algum risco.
Boas leituras, sempre, aqui!
Um beijo
Querido Poeta
ResponderEliminarUm mergulho por dentro da alma...em cada palavra que escrevemos desnudamos as emoções.
Como sempre profundo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Nudez necessária para nascer no novo plano pura como deveria ser.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
É sempre bom vir aqui.
ResponderEliminarGrande abraço e uma boa semana.
A ousadia pode ser alvo de punição...
ResponderEliminarBelíssimo texto...como sempre, meu querido.
Obrigada por tua amizade!
Obrigada por te sentir presente.
Bj
BS
Um belo dia pra ti meu amigo...abraços.
ResponderEliminarserá que ao abraçar os fantasmas se esquece o cinzento dos dias?
ResponderEliminarmesmo esquecidos eles vivem lá
beijinho
LauraAlberto
Quanto mais fundo chegamos, mais a nudez se acentua.
ResponderEliminarUm belo texto, como de hábito.
Grande abraço, AC.
Sempre um prazer viajar por aqui
ResponderEliminarmesmo considerando
que nunca a nudez de tudo
intangível
Olá, AC!
ResponderEliminarTrocar o cinzento triste mas seguro,pela descoberta daquilo que uma vez sonhámos ser, é ideia que sempre nos perseguirá, passo tentador, acto de coragem - nem sempre isento de riscos...
Lindamente escrito, como sempre.
Abraço amigo.
Vitor
A nudez sempre é bela mesmo quando revelada a medo.
ResponderEliminarQuebrem-se os muros de cimento que tanto nos aprisionam.
Belíssimo.
Beijo
Ná
Está a musa deste texto e estou eu: cansadas de tanto murro em betão.
ResponderEliminarBeijinhos
Quando entramos de alma e coração dentro da nossa essência para expurgar os nossos medos, sai-se sempre mais forte, ainda que a aparência mostre o contrário. Bonito texto.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
deste mergulho só se sai desnuda...
ResponderEliminarbelíssimo ..
beijo querido,sempre...
mergulhando no próprio medo...expurgando-o.
ResponderEliminar:)
abraço
olinda
Lindo, belas palavras.
ResponderEliminarTer liberdade ou ser livre não implica que em nós não exista medo, muitas vezes, ele está bem escondido no nosso íntimo.
Parabéns, pelos escritos.
Bjs
A sua poesia tem uma voz toda especial.
ResponderEliminarBeijos!
AC
ResponderEliminarAcho mais dificil cultivar a liberdade do que ser feliz!
Eu nao teria coragem de nadar em total liberdade!
.com amizade Monica
Lindo, profundo...com toda certeza liberdade requer coragem...
ResponderEliminarBeijos AC,
Valéria
Lindo, AC! Beijos!
ResponderEliminarQue lindo, AC
ResponderEliminarE assim somos após abrirmos a caixa.
Beijo meu
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarImpressionante imagem a de uma "caixa de dor".
ResponderEliminarNão sei que tamanho pode ter. Se é como a de sapatos, se de um chapéu, se de um vestido de noiva ou algo muito maior ou menor mas tão intenso que seja impossível dizer o peso.
beijoss
Você é brilhante!
Penso que o grito alivia, mas onde gritarmos à vontade? Gostei do contraponto entre o efêmero e o profundo, enfim gostei muito. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarE agora cuida, para não te encobrires com panos e idéias.
ResponderEliminarum bj
rromí
Hola!
ResponderEliminarNão se vive uma vida sem um mergulho que nos custe um desnundamento sem medos.
Perfeito!
Bjs.
Há dores que têm necessariamente que ser paridas.
ResponderEliminarLindo e profundo texto onde é um prazer mergulhar.
beijinho
Pensei escrever palavras lindas
ResponderEliminarcomo forma de agradecer seu carinho comigo.
O quanto é importante para mim sua visita.
Já disse isso tantas vezes mais é inevitavel repetir.
desejo um lindo e abençoado final de semana.
Beijos no coração e na alma.
Evanir....
a sublimação e ascese. pela dor...
ResponderEliminarpor vezes é necessário perder. para ao âmago.
abraço
..."para chegar ao âmago" - corrijo
ResponderEliminarBelíssimo texto, como sempre. Escolhes muitas vezes telas de Margarida Cepêda!és só admirador ou também conhecido? sou sua amiga de infância...
ResponderEliminarBjs
Querido, AC, qual alma nua não sente a lâmina do vento?
ResponderEliminarBelíssimo texto poético!
Bj imenso
Um pequeno interessante e muito bem escrito!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
AC, boa noite!
ResponderEliminarLibertemo-nos pois dos nossos medos, mesmo que isso implique a nudez da alma!
Belíssimo!
Beijinho,
Ana Martins
Só depois desse percurso , estará pronta para outro , que é dificílimo , o da simplicidade .
ResponderEliminarUm beijo , A.C. ,
Maria
Um belo sábado pra ti meu amigo...abraços fraternos..
ResponderEliminarIr em busca do fio condutor é mesmo muito doloroso!!! Só para verdadeiros corajosos !!!!Mas vale a pena correr esse risco...nunca mais somos os mesmos...nunca mais ...é verdade sim!!!
ResponderEliminarBeijo:)
Não será fácil mergulhar na dor e perder o medo de despir todas as vestes, mas é a única forma de se viver por inteiro a verdade do que somos.
ResponderEliminarUm abraço, AC
Lindo este seu texto, muito interessante,
ResponderEliminarAbraços
sempre um prazer, mergulhar nessas metaforas
ResponderEliminarum beij
Aprender a lidar com a nudez da alma, aceitar e viver de forma verdadeira.
ResponderEliminarIntenso!
abraço
cvb
Voltar ao princípio é doloroso e até cansativo, mas só assim viveremos verdadeiramente.
ResponderEliminarBelo!
Beijinhos.