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Margarida Cepêda, Semente
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Despertaste-me, insuflando vida. Embalaste-me, vezes sem conta, sussurrando melodias que só os bosques, à tardinha, ainda sabiam entoar. Impeliste-me, a custo, sentindo na pele a separação das águas. Olhaste-me ao longe, contraída, com um brilho de quem nunca esquece. E parti.
Quando regressei, já com limos na demanda, quase tudo mudara. Só o canto da lareira, onde me desenhavas as mais belas histórias, se mantinha intacto, como que esperando pela sucessão natural das coisas.
Avivei o lume, aconcheguei-te na cadeira e sorri. Chegara a minha vez de te contar histórias.
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nossa, AC, que belo, belo!! cuidar de quem cuidou e sempre cuidará de nós, abraçar a fragilidade feita pelo tempo... "chegara a minha hora de te contar história"... a hora de sermos gratidão. tocante.
ResponderEliminarabraços!
ternura...
ResponderEliminarComovente! Volta-se sempre ao que nos foi aconchego e colo. Nem sempre a tempo de retribuir, é certo, mas volta-se à Ítaca do nosso contentamento.
ResponderEliminarUm beijo
lindo AC! bjs
ResponderEliminarLindo muito lindo!
ResponderEliminarComo sempre uma grata surpresa passar por aqui!
Beijos
Ainda bem que as coisas mudam não é mesmo AC.
ResponderEliminarbeijos
Olá, nobilíssimo amigo!
ResponderEliminarBelíssima, sábia e poética reflexão sobre a nossa progenitora, que arrisca sua vida para gerar a nossa e faz de seu coração nossa guarida sempiterna.
Mesmo partindo, por mais tempo seja, ela sempre nos recebe com júbilo.
Texto excepcional e comovente.
Abraços e ótimo fim de semana para ti e família!
Um dia fizeram por ti, hoje, chegou o tempo de fazeres ... E, mesmo que assim não fosse, devemos tratar com carinho e dedicação o que de nós precisam . Beijinhos com saudade ...sei que tenho andado a leste....e ainda andarei ...espero que não seja por muito tempo.:)
ResponderEliminarComovente meu amigo, mexeu demais comigo!
ResponderEliminarEu fui uma filha abandonada com 8 aninhos pela minha mãe, nunca fui vista como filha, necessitei tanto, mas tanto de uma mão que me amparasse e não a tinha, hoje com os meus 56 anos estou todos os dias à tarde no lar ao lado da minha mãe que sofreu um AVC que a deixou paralizada, eu estou a sofrer demais ao vê-la numa cadeira de rodas, ao mesmo tempo sinto revolta porque não queria amá-la, mas eu amo.
Desculpe foi um desabafo.
bom fim de semana AC
Beijinho e uma flor
Puxa, que bonito! Eu fiquei até imagindo!!!!
ResponderEliminarQue incrivel, em poucas linhas voce foi capaz de fazer surgir na mente as cenas! Amei!
Beijos
Mágicas palavras a nos revelar a música da vida. Espaço imperdível o seu, AC.
ResponderEliminarGrande abraço.
Gilson.
Terno e encantado momento...
ResponderEliminarUm abraço, A. C.
No ciclo da vida são benditos os laços que unem o filho à sua mãe e quando os personagens trocam
ResponderEliminaros seus papéis é porque assim é que tem que ser e a vida sorri pois está tudo certo e as consciências ficam em paz.
Um abraço
Este me tocou castigando um pouquinho de saudade, certamente, pela vivência desta verdade.
ResponderEliminarbj grande, AC, meu amigo talentoso e sensível
E assim segue a vida...uma infinita troca de sorrisos e histórias. Gosto de ver sorrir quem amo. Um abraço!
ResponderEliminarGrata,meu amigo, meu "cumplice, por tuas palavras...bálsamo para minha alma...meu espírito atormentado.
ResponderEliminarLeio-te. E aconchego-me na cadeira à espera que alguém me conte essas outras histórias....
ResponderEliminarPermaneço em silêncio para não quebrar a magia das histórias contadas e das que quero ouvir. Respiro... nostalgia e poesia. Obrigada!
Beijo
Laura
Como o tempo passa e amadurecemos!
ResponderEliminarTemos, pois, o tempo de ouvir histórias e o de contá-las...
Abraços!
ResponderEliminarE que bom quando assim é. Que bom chegamos a tempo de retribuir com duçura as histórias de embalo e sossegar um coração contraído com a serenidade das coisas que valem a pena.
Um texto que tem a grandeza das palavras gratas e, por isso, inevitavelmente me comove.
Um abraço, AC
Gosto do que leio neste blog, AC.
ResponderEliminarÉ a segunda vez que aqui venho e, nas duas vezes, senti qualquer coisa semelhante a pena... pena por estar tão lenta, por ter sempre tantas coisas para fazer, por ter de guardar algum tempo para minha própria produção...
Gosto muito.
O meu abraço!
Que feliz quando o ciclo do colo se completa e chega a nossa vez de dar, dar, dar e, em troca, receber um sorriso cheio de amor e admiração. Boas histórias, é o que lhe desejo.
ResponderEliminarUm abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
Meu amigo AC
ResponderEliminarFeliz de quem tem essas mãos carinhosas que afagam quando mais são precisas.
Terno e doce este texto que adorei.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Podemos viajar muito, que teremos sempre necessidade de voltar ao início de tudo. Muito bonito, AC.
ResponderEliminarBeijo, boa semana
Em seu belo texto, vejo retratada a vida em sua essência: o círculo do amor que recebemos e devolvemos, em forma de carinho e cuidado. Abraços.
ResponderEliminarPoeta ,
ResponderEliminarSempre terno e amoroso .
Emocionante o texto .
Seus seguidores agradecem o presente .
Beijos
Um círculo eterno.
ResponderEliminarAbraços e uma linda vida.
Como entendo este belo conto...
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana!
Madalena
Olá, AC!
ResponderEliminarÉ um belo texto este, cheio de ternura; falando do mundo que gira, do ciclo da vida que se vai fechando, e da inversão de papéis que então ocorre - aqui descrita com sensibilidade de poeta.
Abraço amigo; boa semana.
Vitor
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarquando a gente retorna,
ResponderEliminarquem terá vindo?
abraço
E as historias sempre trazem otimas lembranças!
ResponderEliminarLindo,lindo!
Beijos.
"Aconcheguei-me " num canto do sofá e deixei que as lágrimas rolassem.
ResponderEliminarUm beijo , AC ,
Maria
Um sorriso para este texto. :)
ResponderEliminarAmanhã vai sair um desafio/partilha no (IN)Cultura, gostaria que participasse com o seu contributo.
Beijinho.
Neste inverno, um canto aconchegante onde apetece ouvir contar recordações como baladas.
ResponderEliminarA suavidade dos afetos em palavras tão ternas.
Um beijo AC
descanso do guerreiro? ou espera de Penélope?...
ResponderEliminargostei muito.
abraço
O ciclo não é alimentado senão por quem sente o chamado do aconchego e a cor rubra da braseira. Não há mecanicismo em tudo isto. Que histórias contarei para que o ciclo permaneça com a mesma beleza do teu escrito?... tão bonito
ResponderEliminarOlá, vim retribuir a visita e gostei muito do teu blogue. Vou voltar. Beijinhos :D
ResponderEliminarafinal neste inverno frio e chuvoso há sempre alguém
ResponderEliminarbeijinhos
Ah, Dead Combo, boa escolha!!!
ResponderEliminarEste é o ciclo.
ResponderEliminarQue bom retornar e ler tuas idéias e verdades.
Um abraço.
Mudanças são inevitáveis pois a vida é dinâmica,mas as lembranças dos bons momentos permanecem para sempre na alma.
ResponderEliminarAbraços,bom dia!
Tão lindo!
ResponderEliminarTenho pena, porque não chegará à minha vez de contar histórias, pelo menos a quem eu as queria contar.
Beijinhos
AC, que lindo! São nossos elos que noa fazem o que somos hoje. E que bom é poder contar para quem já muito nos contou!
ResponderEliminarMeu carinho!
AC,MUITO PROFUNDO...
ResponderEliminarUm abraço Xana
Elos eternos.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Agostinhamigo
ResponderEliminarCá estou, voltado do pesadelo da recaída da bipolar desde Maio do ano passado até há 12 dias.
Um dia destes também voltará a minha vez de te contar estórias...
Abrç
AC,
ResponderEliminarTão doce e tão bonito.
Bom domingo.
Ana