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Pintura de Margarida Cepêda
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Sinto a tua inquietação, a ânsia de domares as sombras que te perturbam os dias.
Mal desponta a aurora, pegas no melhor de ti e vais ao encontro do marulhar das ondas, ritual primevo na convocação da essência apaziguadora. É a hora de te despires, de enfrentares a tua efemeridade. Quando, por fim, começas a entender o ritual das gaivotas, há sempre algo que te transcende, que as impele para longe.
É grande a sede de infinito, perpetuação da tua inquietação, mas não te basta entender, tu queres o poder do voo. E, sem te dares conta, ficas cada vez mais só.
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ResponderEliminar........................... :(
Beijo
Laura
sem palavras AC...
ResponderEliminara solidão que não se busca mas nos alcança..
beijos sempre.
É preciso atentar para o amanha, para o viver... penando sempre no que é realmente importante.
ResponderEliminarBjs
Insana
Desassossego? Texto digno de figurar em tal livro...
ResponderEliminarSublimes palavras, nada mais a acrescentar.
ResponderEliminarUm abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo
Eu quero o poder do voo, mas não desejo mais voar sozinha. Quero observar planícies sob olhares cúmplices. Um abraço!
ResponderEliminarHá tempo para todas as coisas na vida...chegará com certeza o tempo de voar como as gaivotas. Vamos nos deter no esforço do amor compartilhado enquanto for o tempo.
ResponderEliminarum abraço
Eu, AC, tento fazer aquilo que acredito ser humanamente possível para que um povo aprenda a voar... e gostaria de poder fazer bem mais...
ResponderEliminarAbraço!
Triste AC, a solidão que invade sem avisar, simplesmente se instala!
ResponderEliminarBeijinho e uma flor
Quem me dera voar...:)
ResponderEliminarAs sombras são indomáveis... bom mesmo é olhar para o lado claro da vida, por pior que ela seja.
ResponderEliminarSempre perfeito.
Beijo, AC.
Bela observação, entretanto, contundente e aplicável a cada um em particular... as ondas que marulham nosso cérebro, nossa alma, nosso olhar cotidiano que sempre estão a nos mostrar o quanto acabamos prisioneiros de nós mesmos ...a questão é o quanto vivenciar momentos como este nos fazem crescer ,apesar da constatação de que na realidade somos uma ilha em busca de uma ponte que nos ligue ao continente, que se descortina diante de nossos olhos. Prazer imenso em te ler.Abraços.
ResponderEliminarSim, muitas vezes é isso... Nunca apanhando realmente o voo das gaivotas...
ResponderEliminarUm abraço
Voemos, nem que seja em palavras, com as suas sempre magníficas!
ResponderEliminarBeijinho, bom domingo!
" É grande a sede de infinito, perpetuação da tua inquietação, mas não te basta entender, tu queres o poder do voo. E, sem te dares conta, ficas cada vez mais só."
ResponderEliminarTão verdade . Até dói .
Um beijo , AC ,
Maria
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Quer queiramos quer não a solidão não nos larga porque somos únicos!
ResponderEliminarAbraço
Com mais ou menos inquietação somos só fina poeira no universo infinito.
ResponderEliminarQuem pensa demasiado na vida e tenta projectar-se ao infinito, sofrerá inevitavelmente dessa vontade de voo, e da constatação inquieta de que as asas só cresceram dentro de nós, e como tal não nos permitem ser totalmente livres e completos.
ResponderEliminarMesmo que busquemos, convém admitir à partida que somos imperfeitos e mortais.
Até as gaivotas, embora com o poder de voo se finam um dia em qualquer banco de areia.
Um belo texto como sempre, AC.
xx
Olá, AC!
ResponderEliminarInsatisfação, inquietação, sentimentos tão próprios de gente que se questiona e interroga o mundo; onde tantas vezes sentem que não cabem, procurando o infinito...
Lindo texto, como por aqui é timbre.
Abraço e boa semana.
Vitor
...talvez por isso há pássaros
ResponderEliminarque me poisam nas mãos
solidários
Me arrepiei com as duas ultimas linhas...
ResponderEliminarIa escrever algo e de repente tropeço na última frase "E, sem te dares conta, ficas cada vez mais só" , resolvi nada acrescentar. Está tudo dito.
ResponderEliminarAC, a sede do infinito é necessária. Ela faz com que a gente mova o mundo.
ResponderEliminarQue texto lindo.
Um abraço.
Magali
Porquê tanta inquietação, tanto desassossego?
EliminarA vida vivida, saboreada.
A vida usufruida, partilhada. A vida, numa visão alargada, onde caiba amizade, afectos, é uma vida cheia, autêntica.
E podemos voar, sonhar. E podemos exorcizar fantasmas, solidões, vazios.
Saber viver é uma arte?
Talvez!
Viver em plenitude, uma benção.
Abraço
Quando a inquietação é demasiadamente grande, a solidão se avoluma também. Gostei muito, AC. Beijo!
ResponderEliminarEstamos estamos sempre em busca de algo...
ResponderEliminarBeijo Lisette
Por vezes, tudo que ansiamos é por solidao. Pra respirar fundo e dissolver as agitações da vida, do cotidiano.
ResponderEliminarBeijos, querido poeta!
Ah, esta terceira pessoa!
ResponderEliminarFicar só é próprio daqueles que, não obstante a dor, não se abstêm de VER.
Um beijo
Como compreendo estas palavras! Esta inquietação.
ResponderEliminarBjs e uma boa semana
A solidão é intrínseca e necessária. Amadurecendo a conquista
ResponderEliminarda liberdade (voo),mas sempre existindo espaço para o
outro e o mundo dentro de nós...
A solidão que afasta, isola, muitas vezes
precisa de transformações num voo expansivo que comungue...
AC és muito inspirado e inspirador, gosto de ser inundada
pela tua inspiração,rica de significados...
Grata!!
Bj.
PS: A imagem belíssima em harmonia com o voo poético.
Depois de voar, voar…
ResponderEliminarGosto da minha solidão.
Gosto do meu silêncio interior.
Gosto de estar em paz comigo.
beijinhos,
Lígia e =ˆ.ˆ=
Adoro voar mas não gosto menos da solidão que me permite iniciar esses voos. Beijinhos
ResponderEliminarCaro AC,
ResponderEliminarAgradeço a tua lembrança, o teu registro e as tuas andanças por lá.
Apetece a solidão, a luz das manhãs, as gaivotas... Apetece também a condensação do teu texto para fazer-nos pensar sobre a efemeridades das coisas.
É sempre um espelho para cada um se mirar o que você escreve.
Grande abraço,
O poder do voo não é para qualquer um!
ResponderEliminarSublime como sempre AC.
Bjs
Saber viver é uma arte!
ResponderEliminarA procura constante de apaziguamento, de sonho, acaba irremiavelmente num vazio imenso.
A vida vai muito para além de nós próprios. Esqueçamo-nos um pouco de nós e olhemos o outro. Esta será a melhor forma de voar.
Abraço.
Impossível não mergulhar em reflexões por aqui. E beleza...
ResponderEliminarBeijos,
Tudo cresce quando a inquietação é grande! Lindo!abração,chica
ResponderEliminarA solidão só existe se não formos os nossos principais amigos.
ResponderEliminarbeijos
Talvez que o próximo bater de asas deva ser para nos juntarmos ao festim simples e amigo de quem partilha...
ResponderEliminarGostei muito deste texto.
Um abraço
A finitude a temporalidade da existência humana incita à necessidade de infinito.
ResponderEliminarPoeta , texto perfeito . As palavras tocam o corpo e a alma . Fazem-nos voar ...Obrigada . Beijos
ResponderEliminarBelíssimo texto, parabéns!
ResponderEliminarAC, bem pensadinho, só podemos mergulhar na solidão de nós mesmos, particularmente em tudo, então por menos que se tente pensar na solidão diferente, ela se apresenta sempre ao nosso lado, mesmo acompanhados. Mas o seu texto prima por quem vê as coisas apenas a partir do seu umbigo, e essa solidão sim é amarga, e sem fim.
ResponderEliminarUma boa semana, beijinho
O efêmero insiste em existir mesmo sendo apontado como fraco e leve.Neste caso,a transcendência é necessária para fugir da própria solidão.
ResponderEliminarGrande abraço!
Um belo texto sobre o entrecruzar da efemeridade e da busca do infinito - choque com que a nossa humanidade se depara, olhos arregalados.
ResponderEliminarAbraço!
Um belo texto que encaro como um alerta, um aviso, para que não se ambicione voar mais alto do que as asas permitem.
ResponderEliminarVoar em bando é uma forma de fugir à solidão.
Obrigada, pelas gentis palavras que deixou no meu cantinho, AC.
Um beijo.
¸.•°♪♬♫º°
ResponderEliminarÉ natural esperar que o amanhecer leve as inquietações e sombras da noite, mas é imprescindível não se deixar perder nos sonhos!...
❥ Bom fim de semana!
Beijinhos.♩♫♬°º•.¸
.°º✿
É AC a única palavra que me vem a mente quando terminei de ler o teu post foi Sempre. Tenha um lindo final de semana caro poeta.
ResponderEliminarAC: essa sensação de liberdade...que ao libertar isola assim...e faz sofrer!!!
ResponderEliminarSensações mágicas...misturam-se âs suas múltiplas palavras.
abraços carinhosos a ti nesse Domingo quase verão por essas terras de cá.
Texto belíssimo!
ResponderEliminarFeliz semana, AC!
Beijo :)
um desassossego ....
ResponderEliminaré preciso saber usar bem as asas....
:)
Não importa...
ResponderEliminar...mais vale voar só, que mal acompanhado(a)!
E do alto, tem-se sempre melhor vista, e as coisas acabam por ser reduzidas à sua verdadeira dimensão.