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Margarida Cepêda, Ela, o violino e vagas
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Forjar a dignidade é tentar construir, camada após camada, alicerces capazes de lograr o vento. Tarefa ingrata, nunca acabada. Enquanto nos contorna, ele vai tecendo, pacientemente, as linhas da nossa imperfeição.
No final parece ficar apenas o discreto rasto da nossa ilusão, mas há sempre algo que a resgata, há sempre alguém que teima em prosseguir. Os ventos da nossa indignidade, por mais que se vangloriem, jamais terão descanso.
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É esse o seu papel - não descansar nem deixar descansar!
ResponderEliminarAbraço de ventanias
Há no vento uma força e magia singulares e lindas. Eu não havia atentado para isso dele não poder descansar, de jamais resguardar-se. O vento está aí. Está aqui. Transitoriamente está.
ResponderEliminarUm beijo, AC.
È precisamos muito deste estímulo...Muito bom , contornar a voracidade do vento e permanecer de pé, somente para os bem embasados, se cremos conseguimos!Bom descanso , aqui é carnaval efervescente, literalmente!
ResponderEliminarTudo verdade, AC!
ResponderEliminarObrigada pelo belo comentário.
Abraço grande
Boas ventanias AC.
ResponderEliminarbjs
Mas nunca conseguiremos enganar o vento, fazer-lhe frente é impensável, melhor deixar passar os maus humores. O vento estará sempre, quer dele demos conta ou não. Aproveitemos as suas tréguas.
ResponderEliminarxx
A ilusão é como o vento, que tudo faz para enfraquecer nossos alicerces e nos desviar do caminho...
ResponderEliminarAC, beijo!
Oiço-o lá fora. Força a janela, fustiga a roupa na corda. E entoa uma canção que só ele sabe cantar. E assobia, parece gente. No seu bailado, arrasta-nos. E às nossas ilusões também.
ResponderEliminarAbraço
Olinda
O vento é um mistério...manso é brisa, nervoso é ventania, furioso é furacão.
ResponderEliminarum abraço
AC,
ResponderEliminarSem dúvida.
Há sempre que limar, construir, reconstruir.
Beijinho. :))
O vento, a tempestade e a catástrofe foram e serão sempre o remédio para recomaçar...
ResponderEliminarGosto do vento .
ResponderEliminarChego a pensar que a nossa energia comunga com a dele .
Faz estragos , sim , mas os que já fizemos contra a sua mãe natureza ?
E é através dos " ventos da nossa indignidade " que que vamos mais além .
Um beijo , AC ,
Maria
Tudo pelo melhor
ResponderEliminarOlá, AC!
ResponderEliminarNós e o vento, soprando em sentidos contrários, é luta que nunca acaba - e que só alicerces fortes aguentam...
E a bonita imagem não poderia vir mais a propósito deste nosso passado recente ...Bela escolha!
Abraço amigo, e boa semana.
Vitor
°º♡♡彡
ResponderEliminarTexto em perfeita harmonia com a pintura!!!
♡♬° ·. Bom domingo!
Ótimo mês de março!
Beijinhos do Brasil.
°º♡♡♬° ·.
há sempre alguém que diz não - aos ventos da indignidade.
ResponderEliminarabraço
Li lá no Roxo, mas estou aqui para comentar: esplêndido!!!
ResponderEliminarBeijos,
Os ventos podem até mudar de rumo...
ResponderEliminarBeijo Lisette.
~ É imprescindível, aprender com empenho, construir a nossa coerência e verticalidade, defender com afinco, os nossos valores; resistindo continuamente.
ResponderEliminar~ Beijinho.~
Tao facil se natural! Forjar a dignidade é trabalho perdido de quem o faz, pois o que marca mesmo em nossas vidas, é o que somos de verdade!
ResponderEliminarParabens pelos intensos versos!
Um beijo
Poeta , seu texto , como sempre , nos envolve e faz pensar . Inútil lutar contra o vento . Beijos
ResponderEliminarMaravilhoso texto! O que nos distingue dos outros seres vivos é o carácter, a integridade...a verticalidade! Nem que para isso tenhamos que lutar contra as maiores tempestades...)
ResponderEliminarAbraço AC!!!
Tranquiliza saber 'há sempre alguém que teima em prosseguir'.
ResponderEliminarA pintura a óleo de Margarida Cepêda (Ela, o violino e vagas) é qualquer de muito bom. Bom e inquietante.
Tenha uma óptima semana, AC :)
Meu querido Poeta
ResponderEliminarTemos que seguir em frente debelando todas as tempestades e por vezes calando o grito que nos sufoca a garganta.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Essas camadas me remete as couraças,as máscaras usadas no auto-engano,
ResponderEliminarque para alguns tornam-se necessárias na atuação no palco-vida. A glória
mesmo é a nudez do Ser,construindo o espaço do (in)ventar com a
força (vento) do sentir verdadeiramente...
Cada vez mais fã da tua escrita-arte,AC!!
Nossa,a imagem é belíssima perfeita para o teu texto.
Beijo.
A ilusão sempre nos enfraquece, mas que haja sempre quem teima em prosseguir, só assim fará sentido.
ResponderEliminarAdorei, boa semana AC.
beijinho e uma flor
Por aqui respira-se sabedoria, Como sempre, gostei muito.
ResponderEliminarbeijos
Sub-jaz a certeza que haverá sempre vozes que se erguerão por cima do vento. É um sentido para a vida. É ur(gente) (re)ganahar a dignidade. Doutro modo a gente não é gente...
ResponderEliminarAdmiro a originalidade frásica da tua escrita.
Bjo :)
Alicerces fortes, são os da dignidade.
ResponderEliminarNão há vento que os derrube.
Casamento perfeito com a imagem, AC.
Um post muito belo!
Beijo
Que a dignidade saiba sobressair sempre! LINDO! abração,chica
ResponderEliminarOs ventos da dignidade sempre tão fustigados... Excelente e reflexivo texto.
ResponderEliminarAbraço
Os ventos podem vincar, mas isso também faz parte do forjar.
ResponderEliminarUm bj querido amigo
Uma bela reflexão...
ResponderEliminarBeijo.
Haverá sempre tempestades que temos que enfrentar...De cabeça erguida...
ResponderEliminarGostei muito...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
A dignidade, a genuína, suporta todas as ventanias, toda e qualquer intempérie. É difícil, é doloroso, mas é assim!
ResponderEliminarA indignidade? Ah, isso é outra coisa, pertence a outro universo.
Abraço.
Adoro o vento!!!
ResponderEliminarPrefiro a sinceridade, a dignidade, o caráter!!
Aqueles que se deixam levar pelas ilusões indignas são tragados por ele...e acabam sumindo ao longe...
Tenha uma ótima noite, com muita paz!
Amei a imagem escolhida!!
abraços,
Lígia e =^.^=
ResponderEliminarO vento... sabe-nos. (Rein)ventemo-nos
Beijinho
Não há dignidade que seja atingida quando os alicerces são fortes.
ResponderEliminarBeijinhos
Abala, grita, força. Mas não importa se os alicerces tiverem a arquitetura do nosso carácter. A não ser que a traição das vagas apaguem.
ResponderEliminarSempre, enorme AC!
Beijinho meu
Os ventos hão-de sempre soprar!
ResponderEliminarAbraço
Como se fosse um livro predileto do qual se viram lentamente as páginas, fui percorrendo suas postagens, já que estive ausente no último mês. Que delícia! Os textos variados, dos poéticos aos profundos, sempre com uma mensagem para o leitor. Parabéns, obrigada pela partilha de suas idéias e de sua poesia.
ResponderEliminarOlá, bom amigo AC!
ResponderEliminarSe a dignidade for engendrada naturalmente, não intempérie que a faça derruir, pois a honradez tem estrutura sólida.
Estás, como sempre, de parabéns pelo texto excepcional.
Abraços do amigo de além-mar.
almas desassossegadas. (sempre).
ResponderEliminarcomo sempre excelente!
:)
Reinventar sempre, abrindo caminho para que a dignidade se instaure sem meandros.
ResponderEliminarGrande abraço,
O atentado à dignidade dos outros é uma constante....
ResponderEliminarAbraço
Nos atentam toda hora...
ResponderEliminarBeijocas
Verdade...
ResponderEliminarManter-se no caminho é tarefa difícil, há quem sempre queira nos derrubar maquiando sensações...
Beijo grande
Caramba, não sei o que mais impressiona: se as palavras acutilantes, se essa imagem imensa. Não conhecia a tela, fiquei presa a ela.
ResponderEliminarPor uma vez as palavras do meu amigo AC tiveram concorrência à altura.
Forte abraço, como essas vagas ameaçadoras
Ruthia d'O Berço do Mundo
Porque somos imperfeitos estamos sempre expostos a intempéries de toda e qualquer natureza, são elas que podem (ou não) nos moldar para a vida. O vento, a água ou a falta dela podem nos levar por caminhos nem sempre desejáveis e desejados. E assim vamos forjando nosso existir, tentando ser como aquele bambu que se verga mas não se quebra, mantém-se firme após o vendaval !
ResponderEliminarBeijo :)