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AC, Gardunha
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Olhei em volta. Havia uma constante resignação, que não dava, mas queria, que não sonhava, mas tolhia.
Havia um constante matraquear, que não se ouvia, mas sentia.
Que fazer?
Rompi para lá da névoa, descobri um poiso de aves e instalei-me nas proximidades. A pouco e pouco, sem ruído, comecei a aprender a voar.
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Que paisagem maravilhosa!
ResponderEliminarSempre que o lei neste tipo de registo, fecho os olhos a minha imaginação levanta voo nessa direcção.
Pelas bandas de cá ou se fazem escaladas pelas alvenarias de betão e tijolo acima, ou caminhadas pela praia, mas tem que ser ao raiar da aurora, caso contrário tropeçamos todo uns nos outros, lolol.
Bonito momento introspectivo, AC.
Beijinho com estima e amizade.
O silêncio é essencial para a aprendizagem do voo, havendo muito ruído não há poder de concentração. Convém não ousar demasiado, sem ter alguma prática...ir ensaiando a forma de voar, é garantia de conseguir pousar no ponto mais alto dos nossos sonhos...e poder voltar ao lugar de partida, se o desejarmos.
ResponderEliminarBom fim de semana, AC.
Um abraço.
E preciso romper névoas e ouvir os pássaros para aprender a voar... Uma perfeita metáfora da vida. Abraços.
ResponderEliminarQuerer voar
ResponderEliminaré desejo (muito) humano
Cenário lindo pra fazer esse aprendizado. seja voar interiormente ou de verdade! abraços,chica
ResponderEliminarAntes de tudo o resto, devo escrever, AC, que a foto é muito bonita, ajuda-nos a respirar, e quase que é uma janela aberta para o seu mundo. Deixe-me que lhe diga que esse mundo vale ouro, ouro todo ele transformado em ar e céu azul.
ResponderEliminarQuanto ao título, o título deveria ser sinónimo disso de viver. De bem saber viver. Apenas. E só.
O texto cheira a uma mistura de alecrim e alfazema ao natural.
Beijinho, AC, tenha um bom fim-de-semana :)
Acha que é possível voar?
ResponderEliminarPois em resposta aqui à minha amiga Marta, as palavras têm essa capacidade, de nos fazerem voar no sonho, na imaginação, elevando-nos da nossa pequenez inata. Porque não?
ResponderEliminarEm breve vou respirar ar puro para esses lados. Quem sabe consigo voar?
Abraço, um lindo domingo
Ruthia d'O Berço do Mundo
Não sabes as vezes que me apetece encontrar um local silencioso que me arranque do reboliço da cidade (da cidade que eu adoro), do matraquear, da resignação, da névoa.
ResponderEliminarNão é fácil encontrar um local sem pessoas. E em que a natureza seja ela própria, desordenada, rebelde, silvestre.
Na maior partes das vezes acabo por encontrar refúgio no mar.
Mas voar...
Voar...
Há uma ou outra pessoa que me ensina a voar.
Sempre maravilhoso pousar por aqui... e ler algo... que nos faz voar por dentro...
ResponderEliminarBeijinho! Feliz domingo!
Ana
Na natureza e ou perto do mar sem ninguém...é onde treino a minha inquietude e solto a minha alma que voa sem destino.
ResponderEliminarPS: Oxalá que a tua Gardunha recupere dos incêndios!
Um abraço
A foto é magnifica. O texto como sempre muito profundo!
ResponderEliminarBoa semana AC e um beijinho.
Viu o filme Byrdman?
ResponderEliminarLembrei-me do filme ao ler este seu texto.
Aquele abraço, boa semana
O seu texto, tão belo! De repente lembrei-me do que escrevi há muito tempo: "Para aprender a voar nos bastava o começo e o fim de uma linguagem pessoal, em que as mãos, impacientes, despissem a paisagem e, apenas por um instante, se tornassem asas"...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Aprender aprender sempre
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTodos os dias voamos, fortalecendo as asas, em voos maiores ou menores. Vai, antes que os horizontes se esgotem, os ventos se cansem, e as asas mirrem. Gosto muito deste seu vôo. Um abraço AC.
ResponderEliminarQuanto mais nos aproximamos do simples, melhor aprendemos a voar!...
ResponderEliminarMuito belo!
um abraço.
liberdade total
ResponderEliminarAprender a voar... reviver!
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