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Depois do fragor da cascata
As águas amansavam, doridas
E adormeciam na serenidade da várzea.
Assim eras tu, à tardinha
Quando chegavas do calor da refrega
E procuravas a brisa fresca
Nas tranquilas velas do meu peito.
.As águas amansavam, doridas
E adormeciam na serenidade da várzea.
Assim eras tu, à tardinha
Quando chegavas do calor da refrega
E procuravas a brisa fresca
Nas tranquilas velas do meu peito.
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"...e procuravas a brisa fresca do meu peito!"
ResponderEliminarbonito pelo inusitado...porque o peito também pode ser um ninho quente.
Em@,
ResponderEliminarO sentido é o mesmo, mas depois do "calor da refrega" sabe melhor a brisa fresca.
UMA ODE À MULHER...UMA ODE À NATUREZA...LINDO!!!DELICIOSO...BEBÍVEL
ResponderEliminarGOSTEI MUITO
ABRAÇO
VIM DIZER QUE APRECIO MUITO OS TEUS COMENTÁRIOS...
ResponderEliminarÉ romântico e ecológico mas, é mais do que isso. É esperança, é prospectiva. Depois da tempestade vem sempre a bonança. E não há melhor sensação do que o alívio da tormenta, da azáfama, da incerteza e da angústia.
ResponderEliminarUm peito, um ombro, um colo, são sempre sinónimos de conforto, de segurança, de tranquilidade, de prazer inefável. Por isso é tão bonito lembrar, nesta tertúlia, que nada é tão sensacional como "o descanso do guerreiro". O remanso das águas calmas que se seguem às cascatas embravecidas.
Parabéns pela sensibilidade e pela mensagem.
Abraço
Caldeira
Pedrasnuas,
ResponderEliminarObrigado. Também gosto da convicção dos teus comentários.
Zé Caldeira,
ResponderEliminarSempre atento, perspicaz, e com uma leitura convincente.
Abraço.
Um lindo e romântico poema dentro de uma bela prosa. A procura de um colo que nos dê abrigo é constante. Mesmo que seja em sonhos...
ResponderEliminarParabéns pelo seu talento!
Um abraço.
E.T. Obrigada pelo apoio dado.Volte quando puder. Gostei muito do seu blog, já sou sua seguidora.
Zé,
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler os seus comentários. Enriqueço muito com a sua lucidez.
Tive sede e bebi a frescura do teu poema...
ResponderEliminarSenti calor e mergulhei bem fundo nas tuas palavras... Depois, adormeci por aí:
Banhadas no calor do fresco verde
As águas, lágrimas de riso ou gritos de dor,
Encharcaram o leito da Natura.
No desafio da queda abrupta
As águas, lágrimas de riso ou gritos de dor,
Venceram, purificando-se,
No adivinhar de um renovado
Respirar em azul turquesa.
Incendiadas no calor do fresco violeta
As chamas, fogo de ternura ou gritos de dor,
Invadiram o seu coração.
E num duelo sufocante
As chamas, fogo de ternura ou gritos de dor,
Conquistaram-se, refrescando-se,
No sopro de um sereno
(A)mar em ondular vermelho.
Acordei...:)
É realmente bela a forma como refrescas e aconchegas cada palavra!
Lau Milesi,
ResponderEliminarObrigado pela visita.
Gostei do seu blogue e vou continuar a acompanhá-lo.
JB,
ResponderEliminarFico sensibilizado por motivar tanta inspiração. É um prazer ler os teus comentários.
Gosto quando escreves com serenidade e não preciso ficar a pensar, a pensar, como às vezes fazes com poemas cheios de várias interpretações. :)
ResponderEliminarEstou a brincar, mas gosto mesmo deste tipo de poesia. As palavras até parece que deslizam.
Abraço
Olha lá, já por aí há cerejas?
Bonito jeito de ser aconchego.
ResponderEliminarDo melhor que escreveu até hoje.Estrutura comparativa literariamente muito bem conseguida, expressando um lirismo amoroso irrepreensível.
ResponderEliminarb,
ResponderEliminarBem-vinda a este espaço.
Ainda bem que gostou.
Ibel,
ResponderEliminarSabe como a sua opinião é importante para mim. Obrigado.
Jorge,
ResponderEliminarJá há muita cereja por aqui. E saborosas!
Aparece!
Gosto do toque romantico.
ResponderEliminarDeixo um abraço
Tão serenamente bonito .
ResponderEliminarHá lá coisa melhor que um peito , para apaziguar um cansaço , tanto fisico como psíquico ?
Um beijo ,
Maria
Lilá(s),
ResponderEliminarAbraço.
Maria,
ResponderEliminarSempre serena nas palavras...
Beijo.
Poema que tem cor, movimento, frescura e ternura!
ResponderEliminarAbraço
Rosa dos Ventos,
ResponderEliminarTambém o seu comentário tem ternura.
Abraço.
JB,
ResponderEliminarBem digo eu que estamos perante a melhor tertúlia intelectual do nosso Meio.
Que poema lindissimo. que mensagem tão subtil e tão profunda. Que uso maravilhoso da metáfora (constante) para enriquecimento da ideia. O sentido do, aparente, contraditório das palavras, que nos enche a Alma das coisas boas da Vida.
O Agostinho tem o condão de aglutinar, em seu redor, gente que pensa, que comunica, que discute, com profundidade as coisas sérias sem as levar muito a sério.
Como eu aprendo convosco. Com todos. Como fico feliz por ser vosso cúmplice e, quiçá, vosso amigo. Porque tanta simbiose só será possível quando há uma grande dose de entrega às ideias e ideias dos outros e, isto é amizade, é amor puro e singelo.
Abraço fraterno.
Caldeira
zé,
ResponderEliminarNão posso deixar de dizer que as suas palavras encheram realmente a minha alma. Obrigada.
Gostava ainda de dizer que este é realmente um espaço além ideias, além palavras, além texto... Todo ele se veste de um profundo sentir cuja fonte é, sem dúvida, a escrita do Agostinho. É, tal como diz o Zé Caldeira, um privilégio fazer parte deste "interior".
Um poema singelo, como singelo é sempre o peito que acolhe e protege.
ResponderEliminarE.A.,
ResponderEliminarObrigado.
É muito bom, sabe muito bem, depois de uma atribulação (inc. refrega...)poder contar com um ombro, ou peito, amigo, para refrescar, descansar.
ResponderEliminarEssa comparação com as águas da cascata é extremamente poétia.
Parabéns, é um belo poema.
Beijinhos
Se fosse mais perto, belo sítio para ir lanchar logo à tarde :)
ResponderEliminarIsa,
ResponderEliminarE, para te sentires ainda melhor, de preferência com o computador atrelado, não é? :)