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Às vezes, quando o cansaço ganha contornos, apetece procurar o sol, a claridade dos dias prometidos.
No calcorrear da velha calçada, um letreiro gasto, mas sempre novo, sinaliza, nas subtilezas do tempo, o graal de todas as demandas. Insinua-se um vislumbre de promessa, a centelha do golpe de asa, mas os olhos carecem de rumo, porque temperados com a visão de mil profetas.
Às vezes, com a luz na mão, apenas olhamos para o mistério da sombra.
.Às vezes, com a luz na mão, apenas olhamos para o mistério da sombra.
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Procurar faz parte da essência humana. Se interpretei bem, às vezes temos junto de nós o que procuramos e não damos conta. Faz parte da condição humana.
ResponderEliminarPP
Às vezes
ResponderEliminarQuando o cansaço ganha contornos
Apetece
Procurar o sol
A claridade
Dos dias prometidos
No calcorrear da velha calçada
Um letreiro gasto mas sempre novo
Sinaliza
Nas subtilezas do tempo
O graal de todas as demandas
Insinua-se um vislumbre de promessa
A centelha do golpe de asa
Mas os olhos carecem de rumo
Porque temperados
Com a visão de mil profetas
Às vezes
Com a luz na mão
Apenas olhamos
Para o mistério da sombra.
Agostinho, desculpe o abuso, mas apeteceu-me dar esta confuguração à sua escrita.Apeteceu-me fazer como dizia a grande Sophia: deixar a linguagem fluir quando é rio de palavras libertas. POESIA PURA(este seu texto),da mais sublime. E tão cheia de claridade!
IBEL
Ibel, adorei a sua sugestão.
ResponderEliminarSe não se importa, acrescentaria apenas dois ou três pontos finais à sua proposta. Ficaria assim:
Às vezes
Quando o cansaço ganha contornos
Apetece
Procurar o sol
A claridade
Dos dias prometidos.
No calcorrear da velha calçada
Um letreiro gasto, mas sempre novo
Sinaliza
Nas subtilezas do tempo
O graal de todas as demandas.
Insinua-se um vislumbre de promessa
A centelha do golpe de asa
Mas os olhos carecem de rumo
Porque temperados
Com a visão de mil profetas.
Às vezes
Com a luz na mão
Apenas olhamos
Para o mistério da sombra.
Ibel, qual abuso, agradeço-lhe do fundo do coração!