domingo, 6 de junho de 2010

PALAVRA

.Imagem tirada daqui..


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A palavra insinuou-se, profunda
Começou a esboçar contornos
Nos anseios da alma
Retirou-se, silenciosa
Quando o sonho se anunciou corpo
Mas ficou por perto.
.

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..

33 comentários:

  1. A palavra, "esse" manancial de significância... insinua-se, silencia-se mas, efectivamente, "fica (sempre) por perto"!
    Abraço

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  2. Olá,
    obrigada pela carinhosa visita e comentário,tentei seguir teu blog não consegui concluir,mas voltarei.Palavras...Devem ser cuidadas,uma vez proferidas,não voltam jamais,elas constroem, reconstroem e, desconstroem..
    Boas energias sempre!
    Mari

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  3. Gosto de palavras. e gosto que elas permaneçam por perto...nunca se sabe quando serão precisas para salvar o silêncio..
    beijo

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  4. A palavra tem muita força, tanta quanta ela queira.
    E à força alia o poder. Poder de se afastar continuando presente, e aparecer quando menos se espera.
    Mas...cuidado com a palvra que se lança pela boca fora! É que ela não tem retorno :)

    Boa semana. Beijinhos
    Ah! - É muito lindo, o poemeto.
    Ah!,ah! - Obrigada pelo comentário. Há que ter paciência, falta apenas uma semana para o final.

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  5. quicas,
    A palavra tem um poder incrível. E convém tê-la "à mão".
    Abraço.

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  6. Mari Amorim,
    As palavras, tal como sugere, têm que ser usadas com sabedoria, pois podem cobrar no retorno.
    Volte sempre!

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  7. Em@,
    "...gosto que elas permaneçam por perto...nunca se sabe quando serão precisas para salvar o silêncio..."
    Estas palavras estão-se a insinuar e... talvez dêem azo a um texto.

    Beijo

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  8. Mariazita,
    Palavras assisadas, sem dúvida...
    A palavra é realmente uma entidade muito sensível, que requer muita sabedoria no trato.
    Espero que a história que está a escrever tenha um final inspirado. Daqui a uma semana logo saberemos, não é?
    Beijo

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  9. A palavra é como a pedra, depois de lançada não se sabe onde vai parar, mas é bom tê-la sempre à mão pois pode ser necessária para quebrar o silêncio.
    Quando a palavra é o reflexo da Alma e se torna Corpo, mais imprescíndivel é à vida. Por isso é bom tê-la por perto.
    Abraço
    Caldeira

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  10. ___________________________________________


    ...te-la próxima e usa-la com parcimônia...

    Gostei demais do seu pequeno grande poema!!!

    Beijos de luz!

    _________________________________________

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  11. Zé Caldeira,
    A palavra pode ser viço, alimento, arma, afago, pedra, ferro, fogo, água, pomba...
    É mesmo bom tê-la por perto.

    Abraço.

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  12. mundo azul,
    Grato pela visita.
    Volte sempre!

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  13. AC:
    fiz um estudo a partir do comentário que aqui deixei e só depois li o teu...
    beijo

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  14. "Mas ficou por perto" e regressou quando foi tempo disso. Senti cada uma das palavras que escreveu. Disse-o tão bem.

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  15. Bem Sr Professor Agostinho, cada vez mais complicado e resumido. Com poucas palavras se diz muito, só têm é que ser bem escolhidas e ditas na hora certa.A minha avó, que não sabia ler, na sua sabedoria popular, dizia-nos "cuidado com o que se diz, porque não há palavra mais grada do que aquela que da boca sai". Na altura não fazia muito sentido, mas passados estes anos, sei o que ela queria dizer,mas, de si espero que venham muitas, em prosa, em poesia, etc.
    Quanto ao resto, deixe o comboio circular..:)

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  16. Elisabete,
    A palavra pode ser tudo. Para que seja um aliado requer cuidados, compreensão, respeito. Mas dá muito em troca.
    Bj

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  17. Ana,
    As palavras da sua avó eram sábias.
    Obrigado, mais uma vez, pelas palavras amáveis.

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  18. A palavra , mesmo feita em silêncio , fica sempre por perto ,não vá a alma , o que é raro ,confundir anseio e sonho com a realidade .
    Tal confusão não é má , a " factura " é que pode ser alta .
    Mas , também , é uma questão de opção .

    Um beijo ,
    Maria

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  19. Gosto da palavra, é o que nos une, as nossas ideias, os pensamentos, o que vai dentro de nós
    acredito nela e gosto de a utilizar.
    Bonito poema!
    Bjs

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  20. Maria,
    A palavra é ser sensível, tão delicada que se pode evaporar nos desígnios do imprevisto.

    Beijo.

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  21. Lilá(s),
    Também acredito nela. É, aliás, ferramenta indispensável.

    Bj

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  22. Gostei tanto que, se me permite, vou fazer-lhe uma ligeira alteração para dar ao poema uma maior amplitude semântica.Retirava-lhe a conjunçao.Assim:



    A palavra insinuou-se profunda
    Começou a esboçar contornos
    Nos anseios da alma
    Retirou-se silenciosa
    Quando o sonho se anunciou corpo
    Mas ficou por perto.

    Abraço.

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  23. Amigo, já muito foi dito nos comentários sobre a palavra. Mas ainda ninguém falou da palavra dada. Meu pai falava-me dela como se fosse uma coisa sagrada e ensinou-me isso. Sabes uma coisa? Olho para o mundo e parece que foi há tanto tempo!

    Abraço

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  24. Ibel?
    Qual conjunção? :)
    Aceito a sugestão. Obrigado, minha amiga.

    Abraço.

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  25. Jorge,
    Quanto haveria a dizer sobre a palavra dada!
    Infelizmente o tempo é dos charlatães, e a palavra dada está em vias de extinção.

    Um abraço.

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  26. Não parece mas “palavra” que no comentário anterior, a “palavra”, aparentemente silenciosa, despoletou alguns pensamentos (algumas palavras), não? :)
    Mesmo no silêncio da palavra, a palavra pode ser “fogo que arde sem se ver!”

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  27. E agora, na voz da Palavra...

    Sou Palavra…
    posso ser (im)perfeita!
    Da forma ao timbre musicado
    Nos pensamentos sou vício calado
    E eleita em fonte (in)satisfeita
    Prontamente posso ser (des)feita
    Nos desejos de quem me enjeita.

    Sou Palavra…
    posso ser (im) prudente!
    Perto ou longe da minha nascente
    Sou pétala que cai dormente,
    E na força do meu amor
    Sou sumiço sem rancor
    Ou arma de fogo indolor.

    Sou Palavra,
    posso ser (in)certa!
    De medíocre a requintada
    Do inferno à estrela afortunada
    Da pedra à boquiaberta
    Sou registo à descoberta
    Sou vida na alma de poeta.

    Não há palavras para falar do teu poema, Agostinho, ou há?! E tantas ficam por dizer!!!
    Palavra de JB! :)

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  28. JB,
    Palavras para quê? Ou, como dizia o outro, "não há palavras!"
    Claro que há palavras. Mas elas gostem que as tratem bem, que cuidem delas... Como tu fazes.

    Bj

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  29. Obrigada! :)
    Mas o cuidado que tenho com elas é muito pouco comparado com o tratamento que elas já trazem!

    Bj

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  30. curto e completo.

    o poder da palavra feita poema.

    tem graça que tenho um poema cujo titulo é A palavra e sem querer lembrei-me dele.

    obrigada!

    um beij

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  31. Piedade Araújo Sol,
    Gostei de a ter por cá. Espero que volte.
    Beijo.

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