Cada moinho, em mutação, encerrava em si o monstro da discórdia.
Cansado de tentar domar o vento, mergulhei nas águas da cumplicidade, onde o alento não é espécie rara.
Saradas as feridas, senti de novo o apelo do vento. E parti. .
É BEM ASSIM, NOS GIROS E MOVIMENTOS DA VIDA, DIVERSAS SITUAÇ~ES MODIFICAM-SE, E AS VEZES LUTAR CONTRA O VENTRO É DESPERDIÇAR FORÇAS... E TUDO PASSA, AS COISAS TERMINAM SE AJEITANDO, NÃO É MESMO NO ANDAR DA CARROÇA QUE AS ABOBORAS DE ACOMODAM?, BEIJOS NO CORAÇÃO.
Não adianta lutar contra o vento, podemos tentar...porém, se ele é persistente e não cessa...agitando constantemente as plácidas águas da cumplicidade; então, será melhor partir... e procurar um lugar calmo e sereno onde possamos reflectir...descansar os olhos na bela natureza (que me parece familiar, Barragem da Marateca?) nas águas mansas e reconfortantes. Sentirmo-nos ave, livre...que flutua sobre as águas serenas (como essa que se vê na foto). Gostei muito do seu texto "vizinho", bela foto e continue escrevendo... Abraço!
Valvesta, Muitas vezes é a lutar contra o vento que as coisas acontecem, nem que seja como exemplo do que fazer ou não fazer. Um caminho só se torna claro se o seu empreendedor desfizer a dúvida, e isso alcança-se com o fito da verdade, seja ela qual for. Gosto sempre de a ouvir.
Camila, É sempre agradável ler os seus comentários. Este texto é um tanto ou quanto codificado, com a intenção de dar margem ao leitor na sua interpretação, e a sua é do meu agrado. Um abraço para a minha vizinha.
Rosa dos Ventos, Também espero que por pouco tempo até surgir outro texto, seja lá ele qual for. Mas por muito tempo no que se refere à determinação em seguir determinado caminho. Obrigado. Um abraço também para si.
Amigo, sei que gostas de escrever assim, com as palavras a indicar muitos caminhos. Mas depois de ler o CLIQUE não sou capaz de fazer desenhos. Volto depois. Um abraço
Recentemente também senti necessidade de mergulhar nas águas da cumplicidade. Submergir e voltar à tona... de novo. Às vezes o melhor é não tentarmos lutar contra nada e juntarmo-nos a tudo.
Olá Uma decisão acertada. "Se não podes vencê-los junta-te a eles" - isto é uma prova de inteligência. Muitas vezes é preciso dar um passo à rectaguarda para em seguida dar dois em frente...e partir (com ou sem vento). Beijinhos
Na roda da vida, muita água move moinhos. É verdade que as "intempéries" causam danos e, por vezes, parece não haver mais forças para um novo recomeço… mas, sem se saber muito bem de onde, consegue-se ser ”monstro da concórdia” , amainar os ventos, relativizar as feridas e partir… (pois há quem diga que “águas passadas não movem moinhos” … ). Mas este final… ("E parti.")tanto me intriga como me seduz! Inconclusivo, encerra em si e em quem o lê outros “monstros”, outras lutas, outros "partires"... É isso que me cativa e me move ao ler o teu texto: a vontade convicta de recomeçar. E esse apelo reflecte-se e é cúmplice da imagem. Nela "senti a força" de mergulhar além brumas. "E parti."
O teu profundo texto reflecte um "exemplo do que fazer", como referiste num comentário anterior.E que bela forma de "lutar", mas principalmente de recomeçar!
Metáfora sobre a situação conflituosa que se viveu e vive nas escolas? Vicissitudes da vida, momemtâneas,mas que urge ultrapassar?Conflitos que regeneram a alma e a orientam para o caminho a seguir? Deixo as perguntas no ar, certa de que qualquer hipótese se enquadra no texto poético. Mas partiu, não foi? Sinal positivo: "Em qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar".Sebatião da Gama.
"Mas este final… ("E parti.")tanto me intriga como me seduz! Inconclusivo, encerra em si e em quem o lê outros “monstros”, outras lutas, outros "partires"..." JB, É necessário partir. Sempre.
Pouca disponibilidade temporal, só hoje me permitiu dar uma espreitadela ao teu/nosso espaço. O sentido metafórico do texto impele-nos à reflexão sobre o Ser e Estar na vida. Se por um lado apetece-nos desistir, fugir, esquecer; por outro leva-nos a aventurarmo-nos no espaço e no tempo lutando, contra ventos e marés, pelos nossos ideais. Apetece-me dizer que devemos transcender-nos na procura de algo inefável, inconcreto, mas na convicção da sua existência. Aventura não é irresponsabilidade. É, pelo contrário, sensatez e convicção de que há, alguém, em algum lugar, que precisa de uma palavra de estímulo. Um abraço silencioso, mas muito apertado. Um solitário que necessita de ver um semelhante. Uma pequena planta que necessita de um gota de orvalho. É na simplicidade e na cumplicidade que se desenham os grandes feitos. É preciso partir em busca do além e/ou de alguém. Abraço amigo. Caldeira
O MONSTRO DA DISCÓRDIA É DESGASTANTE...TODOS FALAM,TODOS RALHAM...NINGUÉM SE ESCUTA...É MUITO COMPLICADO ESTAR DENTRO DO MANICÓMIO...TALVEZ SEJA MAIS FÁCIL SER LOUCO POR POUCO OU FINGIR-SE DE LOUCO...ATÉ GANHAR NOVO FÔLEGO E PARTIR ...
DELICIOSO O TEU COMENTÁRIO SEMEADO POR LÁ...COMPREENDESTE-ME BEM...MUITO BEM
É BEM ASSIM, NOS GIROS E MOVIMENTOS DA VIDA, DIVERSAS SITUAÇ~ES MODIFICAM-SE, E AS VEZES LUTAR CONTRA O VENTRO É DESPERDIÇAR FORÇAS...
ResponderEliminarE TUDO PASSA, AS COISAS TERMINAM SE AJEITANDO, NÃO É MESMO NO ANDAR DA CARROÇA QUE AS ABOBORAS DE ACOMODAM?, BEIJOS NO CORAÇÃO.
Espero que por pouco tempo!
ResponderEliminarAbraço
Não adianta lutar contra o vento, podemos tentar...porém, se ele é persistente e não cessa...agitando constantemente as plácidas águas da cumplicidade; então, será melhor partir... e procurar um lugar calmo e sereno
ResponderEliminaronde possamos reflectir...descansar os olhos na bela natureza (que me parece familiar, Barragem
da Marateca?) nas águas mansas e reconfortantes.
Sentirmo-nos ave, livre...que flutua sobre as águas serenas (como essa que se vê na foto).
Gostei muito do seu texto "vizinho", bela foto
e continue escrevendo...
Abraço!
"Se não o podes vencer, junta-te a ele".
ResponderEliminarBelíssimo!
Valvesta,
ResponderEliminarMuitas vezes é a lutar contra o vento que as coisas acontecem, nem que seja como exemplo do que fazer ou não fazer. Um caminho só se torna claro se o seu empreendedor desfizer a dúvida, e isso alcança-se com o fito da verdade, seja ela qual for.
Gosto sempre de a ouvir.
Beijo
Camila,
ResponderEliminarÉ sempre agradável ler os seus comentários.
Este texto é um tanto ou quanto codificado, com a intenção de dar margem ao leitor na sua interpretação, e a sua é do meu agrado.
Um abraço para a minha vizinha.
Lídia,
ResponderEliminarA sua interpretação é convincente.
Gosto muito de a ver por cá.
Obrigado pela adjectivação.
Rosa dos Ventos,
ResponderEliminarTambém espero que por pouco tempo até surgir outro texto, seja lá ele qual for. Mas por muito tempo no que se refere à determinação em seguir determinado caminho.
Obrigado.
Um abraço também para si.
AC
ResponderEliminarpor vezes partir é preciso.
nao é sinal de fraqueza, é preciso e imperativo.
gostei de ler o seu texto, curto mas com muito conteudo.
um beij
Amigo, sei que gostas de escrever assim, com as palavras a indicar muitos caminhos. Mas depois de ler o CLIQUE não sou capaz de fazer desenhos. Volto depois.
ResponderEliminarUm abraço
Huuuuum.
ResponderEliminarfazer uma pausa , retemperar forças e tudo se torna menos difícil.
beijo
© Piedade Araújo Sol,
ResponderEliminarGostei da perspectiva da sua leitura, assim como de a sentir por aqui. Obrigado.
Beijo
Em@,
ResponderEliminarUma leitura é uma leitura. E há múltiplas formas de o fazer. E quando cada um expressa a sua, que dizer? Regista-se, para se não perder.
Beijo
"mergulhei nas águas da cumplicidade" que grande ideia! é mesmo o que estou a precisar...
ResponderEliminarBjs
Lilá(s),
ResponderEliminarGosto da forma como filtra as coisas.
Bjs
Jorge,
ResponderEliminarQuero um desenho à maneira, mas do teu Alentejo.
Um abraço.
Recentemente também senti necessidade de mergulhar nas águas da cumplicidade. Submergir e voltar à tona... de novo. Às vezes o melhor é não tentarmos lutar contra nada e juntarmo-nos a tudo.
ResponderEliminarUm beijinho :)
Oi,esse texto é o pouco de muito que há por aqui. Parabéns!
ResponderEliminarTalvez...
"saradas as feridas...voltei!"
Bjs.
Helga,
ResponderEliminarHá tanto que une as pessoas sem elas darem conta!
Sabe uma coisa?, gosto do jeito tranquilo das suas palavras.
Beijo
Gizelda,
ResponderEliminarMuito grato pelo significado das palavras.
Bjs
Gostei deste pequeno texto cheio de profundidade.
ResponderEliminarUm beijo.
Na aragem das palavras, juntam-se ou separam-se as partículas que fazem o querer... o nosso.
ResponderEliminarBj.
Olá
ResponderEliminarUma decisão acertada.
"Se não podes vencê-los junta-te a eles" - isto é uma prova de inteligência. Muitas vezes é preciso dar um passo à rectaguarda para em seguida dar dois em frente...e partir (com ou sem vento).
Beijinhos
Graça Pires,
ResponderEliminarÉ um enorme prazer vê-la por aqui.
Beijo.
Menina Marota,
ResponderEliminarDiz bem, há que dimensionar e afirmar o nosso querer.
Obrigado pela visita.
Bj
Mariazita,
ResponderEliminarO bom senso é um sinal de sabedoria.
Beijo
passando para deixar-te um abraço cheio da minha melhor energia..:))))
ResponderEliminarUm beijo,AC
__
Luana.
Luana,
ResponderEliminarAs coisas simples são tão determinantes que... é sempre bom dizermos olá.
Beijo
Na roda da vida, muita água move moinhos. É verdade que as "intempéries" causam danos e, por vezes, parece não haver mais forças para um novo recomeço… mas, sem se saber muito bem de onde, consegue-se ser ”monstro da concórdia” , amainar os ventos, relativizar as feridas e partir… (pois há quem diga que “águas passadas não movem moinhos” … ).
ResponderEliminarMas este final… ("E parti.")tanto me intriga como me seduz! Inconclusivo, encerra em si e em quem o lê outros “monstros”, outras lutas, outros "partires"... É isso que me cativa e me move ao ler o teu texto: a vontade convicta de recomeçar. E esse apelo reflecte-se e é cúmplice da imagem. Nela "senti a força" de mergulhar além brumas. "E parti."
O teu profundo texto reflecte um "exemplo do que fazer", como referiste num comentário anterior.E que bela forma de "lutar", mas principalmente de recomeçar!
a urgência é sempre a do partir.
ResponderEliminarD. Quixotes utópicos
resta-nos a misericórdia dos ventos
que os moinhos são uma vela permanente
ao alcance do olhar
___
obrigada!
Metáfora sobre a situação conflituosa que se viveu e vive nas escolas? Vicissitudes da vida, momemtâneas,mas que urge ultrapassar?Conflitos que regeneram a alma e a orientam para o caminho a seguir? Deixo as perguntas no ar, certa de que qualquer hipótese se enquadra no texto poético. Mas partiu, não foi? Sinal positivo:
ResponderEliminar"Em qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar".Sebatião da Gama.
Olá meu caro, sensível texto de quem traz poesia nas veias... Um abraço e obrigada pelo carinho.
ResponderEliminar"Mas este final… ("E parti.")tanto me intriga como me seduz! Inconclusivo, encerra em si e em quem o lê outros “monstros”, outras lutas, outros "partires"..."
ResponderEliminarJB,
É necessário partir. Sempre.
Beijo.
maré,
ResponderEliminarExcelente comentário!
Bj
Ibel,
ResponderEliminarÉ como diz, e reforço o seu final:
"Em qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar". Sebastião da Gama.
Um forte abraço
Úrsula Avner,
ResponderEliminarSeja bem-vinda e... obrigado pelas palavras!
Abraço
Por vezes bastam poucas palavras para dizer uma vida... ..
ResponderEliminarisabel
Pouca disponibilidade temporal, só hoje me permitiu dar uma espreitadela ao teu/nosso espaço.
ResponderEliminarO sentido metafórico do texto impele-nos à reflexão sobre o Ser e Estar na vida. Se por um lado apetece-nos desistir, fugir, esquecer; por outro leva-nos a aventurarmo-nos no espaço e no tempo lutando, contra ventos e marés, pelos nossos ideais. Apetece-me dizer que devemos transcender-nos na procura de algo inefável, inconcreto, mas na convicção da sua existência.
Aventura não é irresponsabilidade. É, pelo contrário, sensatez e convicção de que há, alguém, em algum lugar, que precisa de uma palavra de estímulo. Um abraço silencioso, mas muito apertado. Um solitário que necessita de ver um semelhante. Uma pequena planta que necessita de um gota de orvalho.
É na simplicidade e na cumplicidade que se desenham os grandes feitos.
É preciso partir em busca do além e/ou de alguém.
Abraço amigo.
Caldeira
Isabel,
ResponderEliminarPara todos os efeitos, a carga simbólica das "poucas palavras" tem sempre a ver com a capacidade de leitura de quem as olha.
Beijo
Zé Caldeira,
ResponderEliminarGostei de ler "nosso espaço". De resto, a mesma lucidez de sempre.
Um forte abraço
Muito bem elaborada
ResponderEliminaresta sua prosa poética!
Beijinhosss
Vieira Calado,
ResponderEliminarObrigado.
Aceito um abraço, e retribuo. :)
lindo este interregno, respirar faz bem....um abraço e obrigada pelas palavras
ResponderEliminarO MONSTRO DA DISCÓRDIA É DESGASTANTE...TODOS FALAM,TODOS RALHAM...NINGUÉM SE ESCUTA...É MUITO COMPLICADO ESTAR DENTRO DO MANICÓMIO...TALVEZ SEJA MAIS FÁCIL SER LOUCO POR POUCO OU FINGIR-SE DE LOUCO...ATÉ GANHAR NOVO FÔLEGO E PARTIR ...
ResponderEliminarDELICIOSO O TEU COMENTÁRIO SEMEADO POR LÁ...COMPREENDESTE-ME BEM...MUITO BEM
BEIJO